Heidegger, fenomenologia, hermenêutica, existência

Dasein descerra sua estrutura fundamental, ser-em-o-mundo, como uma clareira do AÍ, EM QUE coisas e outros comparecem, COM QUE são compreendidos, DE QUE são constituidos.

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LDMH: Phénomène

domingo 2 de setembro de 2018

Original

« Quand nous pensons, déclarait un jour Emmanuel Levinas  , nous parlons grec, même si nous ne savons pas cette langue. Il y a du grec dans le français. Pour dire donc, nous communiquons en grec » (Le Monde, 2 novembre 1980, p. xvi). Disant cela, E. Levinas résumait on ne peut mieux ce qu’il avait appris de Heidegger durant le semestre d’étude qu’il fit à Fribourg en 1928-1929 : entendre le grec, entendre le grec qui continue de parler dans le français aussi bien que dans l’allemand que nous parlons. Faut-il même dire « continue » ? Non. Il parle à qui sait l’entendre. Qu’il l’ait voulu ou non, qu’il l’ait su ou non, ce fut le génie de « Husserl  -le-Grec » (G. Granel  ) que d’entendre d’une oreille grecque ce mot « phénomène » et de fonder sur lui une « science nouvelle » à laquelle il a attaché le nom de phénoménologie. Ce qu’il a appris de Husserl (« Husserl m’a donné des yeux »), Heidegger l’a résumé on ne peut mieux en quelques pages qu’il suffirait ici, sans plus, de reproduire : « Le concept de phénomène » – tel est en effet le titre que portent les pages 28 à 31 d’Être et temps  .

Português

"Quando pensamos", disse Emmanuel Levinas um dia, "falamos grego, mesmo que não conheçamos essa língua. Há grego em francês. Para dizer, nos comunicamos em grego" (Le Monde, 2 de novembro de 1980, p. XVI). Dizendo isso, E. Levinas resumiu, melhor não poderia ser, o que ele havia aprendido com Heidegger durante o semestre de estudo que fez em Freiburg, em 1928-1929: escutar o grego, escutar o grego que continua a falar no francês assim como no alemão que falamos. Devemos dizer "continuar"? Não. Ele fala para quem sabe escutá-lo. Quer o quisesse ou não, quer o soubesse ou não, não foi senão o gênio de "Husserl-le-Grec" (G. Granel) de escutar de um ouvido grego essa palavra "fenômeno" e de fundar sobre ela uma "nova ciência" à qual ele aplicou o nome de Fenomenologia. O que ele aprendeu com Husserl ("Husserl me deu os olhos"), Heidegger o resumiu, não poderia ser melhor, em poucas páginas que bastariam aqui, sem mais, de reproduzir: "O conceito de fenômeno" — tal é com efeito o título que levam as páginas 28 a 31 de Ser e Tempo (§ 7).


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