Haugeland (2013:10-11) – cada pessoa como uma "comunidade conformativa" a normas

Tente imaginar uma comunidade conformativa cujos membros são (fisicamente) como colmeias de abelhas; isto é, cada abelha é apenas um órgão ou apêndice de uma colmeia conformativa, e muitas dessas colmeias constituem o grupo. Estas colmeias imitam-se e censuram-se umas às outras, sustentando assim as normas de comportamento da colmeia. Mas o que é o comportamento da colmeia? Se uma determinada abelha visita uma flor proibida, como é que isso é obra da colmeia e não da abelha? Bem, suponhamos, por uma questão de fato fisiológico, que picar qualquer abelha tenderia a suprimir o que quer que as abelhas da sua colmeia estivessem (recente e conspicuamente) a fazer; assim, para manter as abelhas afastadas das flores proibidas, basta picar as irmãs de qualquer uma que vagueie. Com efeito, a colmeia como um todo é responsabilizada pela atividade das suas partes e (a colmeia) é obrigada a mudar os seus hábitos. Compare-se isto com o fato de se bater na bunda de uma criança quando ela (a criança) rouba com os dedos ou blasfema com a boca. Toda a colmeia, tal como toda a criança, é uma "unidade de responsabilidade" e, por conseguinte, "sujeito" do comportamento, porque é ela que sofre as consequências e aprende com os "seus" erros. Do mesmo modo, pode ser um membro de uma comunidade conformativa.

People are, in one sense, on a par with everything else the anyone institutes; they are identifiable coherent subpatterns within the overall pattern that is Dasein  . Intuitively, each person   is that pattern of normal dispositions and social roles that constitutes an individual member of the conforming community. Now, it is a fundamental requirement of the story so far that Dasein have such “member patterns” (conformists), but nothing has been said about what distinguishes these patterns either from one another or from other subpatterns of Dasein—in effect, a “top-down” version of the personal-identity problem. We can emphasize both this remarkable doctrine and the special difficulty it raises with a cryptic third slogan: people are primordial institutions. In other words, you and I are institutions like General Motors, marriage, and the common law, except that we are “primordial.” What could that mean?

Try to imagine a conforming community whose members are (physically) like beehives; that is, each bee is just an organ   or appendage of some conformist hive, and many such hives make up the group. These hives imitate and censure one another, thus sustaining norms of hive behavior. But what is hive behavior? If a particular bee visits a forbidden flower, how is that the hive’s doing and not   the bee’s? Well, suppose, as a matter of physiological fact, that stinging any one bee would tend to suppress whatever any bees in her hive were (recently and conspicuously) engaged in; so, to keep bees away from forbidden flowers, it suffices to sting the sisters of any one that wanders. In effect, the hive as a whole is held   to account for the activity of its parts, and it (the hive) is made to change its ways. Compare this with spanking a child’s bottom when it (the child) steals with its fingers or blasphemes with its mouth. The whole hive, like the whole child, is one “unit [11] of accountability” and therefore the “subject” of the behavior because it is what takes the heat and learns from “its” mistakes. By the same token, it can be one member of a conforming community.