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Person / persona / Personalität / personalitas / Persönlichkeit
Person / pessoa / personne / Persönlichkeit / pessoalidade / personality
Kant usa essa expressão [Persönlichkeit] com um significado terminológico totalmente determinado. Nós falamos, por exemplo, do fato de que, em uma sociedade, estariam presentes diversas “personalidades”, pessoas que “são algo” ou das quais se diz, em todo caso, que elas “seriam alguém”. Não é neste sentido que Kant fala de pessoalidade. Para Kant, a pessoalidade significa aquilo que constitui a pessoa enquanto pessoa, o ser pessoa. A essência, porém, é apenas e unicamente de alguém e, por isso, só pode ser designada no singular. Assim, de maneira correspondente, a animalidade tem em vista o que há de específico ao animal, a humanidade, o que há de específico ao homem, e não, por exemplo, a soma de todos os homens. [GA31 :261-262; ELHIF:301]
Matérias
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GA24:182-185 – personalitas psychologica
27 de maio de 2023, por Cardoso de Castro
Eu estou consciente de mim mesmo é uma ideia que já contém um eu duplo, o eu como sujeito e o eu como objeto.
Casanova
Com isso, no entanto, ainda não se esgota a determinação do conceito da subjetividade em Kant. Em verdade, esse conceito transcendental de eu continua sendo o esquema para a interpretação ulterior da egoidade, da pessoalidade no sentido formal. A personalitas transcendentalis, porém, não significa o mesmo que o conceito pleno de pessoalidade. Kant distingue da (…)
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Patocka (1995:57-59) – ente em terceira pessoa e ente impessoal
13 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
Il faudrait se rendre compte de ce qui distingue l’étant en troisième personne de l’étant impersonnel en général. L’étant de la troisième personne recèle un rapport essentiel à la première et à la deuxième personne. L’étant impersonnel y joint une thèse qui ne confère la dignité ontologique qu’à la troisième personne, la thèse selon laquelle elle seule existe véritablement, les deux autres étant de simples aspects et perspectives non pertinents pour « les choses telles qu’en elles-mêmes ». (…)
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Schérer (1971:65-75) – Une solution phénoménologique du problème de la communication
16 de julho de 2009, por Cardoso de Castro
[…] c’est au monde dans sa réalité a-théorique, axiologique, affective, éthique, que Scheler consacre ses recherches.
A bien des égards, l’œuvre de M. Scheler apparaît comme le complément des premières recherches husserliennes d’une phénoménologie des essences. Elle s’inscrit dans la tradition de l’intuitionnisme qui la caractérise. Mais, alors que Husserl a porté son intérêt sur la sphère logique et objective des essences pures, restaurant avant tout la possibilité d’une (…)
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GA24:194-197 – personalitas moralis
15 de fevereiro de 2020, por Cardoso de Castro
Excerto de HEIDEGGER, Martin. Os problemas fundamentais da fenomenologia. Tr. de Marco Antônio Casanova. Petrópolis: Vozes, 2012, p. 202-205
Casanova
Apesar de Kant não formular a questão da mesma maneira que nós o fazemos, gostaríamos agora de formulá-la da seguinte forma: Como é que o si mesmo manifesto onticamente desse modo no sentimento moral do respeito como um eu que é precisa ser determinado ontologicamente? O respeito é o acesso ôntico do eu, que é fática e propriamente, a si (…)
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Derrida (1987:32-36) – Geist
20 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
Do espírito é um título bem francês, exageradamente francês para fazer ouvir o geistige ou o geistliche do Geist. Mas justamente ouvir-se-á talvez melhor em alemão. Talvez, em todo o caso, sejamos mais corretamente sensíveis à sua germanidade se o deixarmos ressoar em uma língua estrangeira, para pô-lo à prova na tradução, ou antes, se pusermos à prova sua resistência à tradução, e se submetermos nossa língua à mesma prova.
[…]
Há, primeiro, a necessidade de uma explicação essencial, a (…)
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GA24:199-201 – personalitas moralis (Kant)
27 de maio de 2023, por Cardoso de Castro
Um ente, que existe como fim de si mesmo, tem a si mesmo sob o modo do respeito. Respeito significa responsabilidade perante si mesmo; e essa responsabilidade, por sua vez, designa um ser livre. Ser livre não é uma propriedade do homem, mas é idêntico ao agir eticamente. Agir, porém, é um fazer.
Casanova
Começaremos a consideração crítica com uma consideração retrospectiva da interpretação kantiana da personalitas moralis. A pessoa é uma coisa, res, algo que existe como fim de si mesma. (…)