É tempo, afinal, portanto, de interrogar mais precisamente esta posição de Heidegger.
Pois trata-se, a princípio, de uma posição: pura evocação, se assim se preferir, puro “apelo”; mas nada aparentemente que se assemelhe a um uso, isto é, a uma leitura. De fato, apenas evocado o filosofema heideggeriano o “homem no sendo” (Escritos, 527), se Lacan descarta toda e qualquer referência doutrinal àquilo a que chama pejorativamente de “heideggerianismo”, não é, contrariamente, ao que ele (…)
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Lacan / Jacques Lacan
JACQUES LACAN (1901-1981)
Matérias
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Lacoue-Labarthe & Nancy (1991) – o “homem no sendo” em Lacan
15 de outubro, por Cardoso de Castro -
Ernildo Stein (2012b:158-160) – interpretação em Heidegger e na psicanálise
17 de novembro, por Cardoso de CastroAqui, eu gostaria de iniciar o terceiro item da minha exposição, que é o enigma da interpretação . A hermenêutica reconhece que eu não posso despedaçar o mundo e recompô-lo a partir de critérios de racionalidade, como se faz no campo das ciências empírico-matemáticas. No paradigma hermenêutico, somos obrigados a reconhecer que somente podemos conquistar certas “fatias” da realidade para interpretá-las, mas o todo disso tudo permanece enigmático. Do mesmo modo, em relação ao sujeito, nós (…)
Notas
- Derrida (2008:147-148) – A Lei e o Crime são próprios do homem
- Derrida (2008:154-155) – O “irreconhecível” é o começo da ética, da Lei, e não do humano
- Derrida (2008:174-175) – homem, sujeito do significante
- Ernildo Stein (2012b:161) – a questão do intérprete em Lacan
- Gmeiner: Língua da filosofia
- Gmeiner: Poesia
- Krell (2013:3-4) – discurso apofântico