Heidegger, fenomenologia, hermenêutica, existência

Dasein descerra sua estrutura fundamental, ser-em-o-mundo, como uma clareira do AÍ, EM QUE coisas e outros comparecem, COM QUE são compreendidos, DE QUE são constituidos.

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Espinosa (E IV Apêndice 32): aceitação

segunda-feira 15 de outubro de 2018

Tomaz Tadeu

Mas a potência humana é bastante limitada e infinitamente superada pela potência das causas externas; e por isso não temos um poder absoluto de adaptar para nosso uso as coisas que estão fora de nós. No entanto, suportaremos com igual ânimo as coisas que nos ocorrerem contra o que postula a regra da nossa utilidade se estivermos cônscios de que cumprimos nossa função, de que a potência que temos não pôde estender-se até o ponto de podermos evitá-las, e de que somos parte da natureza inteira, cuja ordem seguimos. Se entendermos isto clara e distintamente, aquela nossa parte que se define pela inteligência, isto é, a nossa melhor parte, se contentará plenamente com isso e se esforçará para preservar neste contentamento. Pois enquanto entendemos, não podemos apetecer senão o que é necessário e, absolutamente, não podemos contentar-nos senão com o verdadeiro; e, por isso, enquanto entendemos corretamente estas coisas, nesta medida o esforço da nossa melhor parte convém com a ordem da natureza inteira. (E IV, Apêndice, Capítulo XXXII)

Francisco Larroyo

Pero la potencia del hombre es extremadamente limitada e infinitamente inferior a la de las causas exteriores; no tenemos, pues, el poder [207] absoluto de adaptar a nuestras costumbres las cosas exteriores. Soportaremos, no obstante, con alma firme, los acontecimientos contrarios a lo que demanda la consideración de nuestro interés, si tenemos conciencia de haber desempeñado nuestro oficio, sabemos que nuestra potencia no alcanza hasta permitirnos evitar dichos acontecimientos, y tenemos presente la idea de que somos una parte de la naturaleza entera cuyo orden seguimos. Si conocemos esto clara y distintamente, la parte nuestra que se define por el conocimiento claro, es decir, nuestra mejor parte, hallará un pleno contento y se esforzará en perseverar en él. En efecto, en tanto somos conscientes, no podemos apetecer más que lo que en sí es necesario y, absolutamente, no encontrar contento más que en lo verdadero; por tanto, en la medida en que conocemos éste con rectitud, el esfuerzo de nuestra parte mejor se hallará de acuerdo con el orden de la naturaleza entera.

Saisset

Mais la puissance humaine est très limitée, et la puissance des causes extérieures la surpasse infiniment ; c’est pourquoi nous ne disposons pas d’une puissance absolue pour approprier les objets du dehors à notre usage. Cependant nous supporterons toujours d’une âme égale les événements contraires à nos intérêts, si nous avons la conscience que nous avons accompli notre devoir, et que la puissance dont nous disposons n’a pas été assez étendue pour écarter le mal ; car nous ne sommes qu’une partie de la nature, et il faut suivre l’ordre universel. Or, aussitôt que nous aurons compris cela d’une façon claire et distincte, cette partie de notre être qui se définit par l’intelligence, c’est-à-dire la meilleure partie de nous-mêmes, trouvera dans cette idée une sérénité parfaite et s’efforcera d’y persévérer. Car en tant que nous possédons l’intelligence, nous ne pouvons désirer que ce qui est conforme à l’ordre nécessaire des choses et trouver le repos que dans la vérité. Par conséquent, notre condition véritable une fois bien connue, l’effort de la meilleure partie de nous-mêmes se trouve d’accord avec l’ordre universel de la nature.

Samuel Shirley

But human power is very limited and is infinitely surpassed by the power of external causes, and so we do not have absolute power to adapt to our purposes things external to us. However, we shall patiently bear whatever happens to us that is contrary to what is required by consideration of our own advantage, if we are conscious that we have done our duty and that our power was not extensive enough for us to have avoided the said things, and that we are a part of the whole of Nature whose order we follow. If we clearly and distinctly understand this, that part of us which is defined by the understanding, that is, the better part of us, will be fully resigned and will endeavor to persevere in that resignation. For in so far as we understand, we can desire nothing but that which must be, nor, in an absolute sense, can we find contentment in anything but truth. And so in so far as we rightly understand these matters, the endeavor of the better part of us is in harmony with the order of the whole of Nature.


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