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Bret Davis (2007:13) – vontade e metafísica
sexta-feira 4 de outubro de 2024
A tentativa da “metafísica” de “fundamentar” os entes, de estabelecer com certeza a essência de toda a existência, ou mesmo, em última instância, de estabelecer o próprio homem, na forma do sujeito (como hypokeimenon, subiectum ou o “ego transcendental”), como o fundamento dos entes, não está alheia ao conhecimento como representação. A história da metafísica não se completa apenas na metafísica moderna da vontade; desde o início, o projeto da própria metafísica foi, nesse sentido, um projeto da vontade. O dilema endêmico da metafísica como tal reside no fato de que sua “vontade de fundamentar e fundar” (ver GA77 :164ss.), sua vontade de submeter os entes à luz sem sombras do princípio da razão calculadora, ou a vontade de colocar o próprio sujeito humano como o fundamento, impede uma experiência originária da concessão-em-retirada do ser que permite que os entes sejam em sua presença e ausência.
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