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O si-mesmo como um outro

Ricoeur (1991:73-78) – O esquema conceitual da ação e a questão quem?

Terceiro estudo - Uma semântica da ação sem agente

quinta-feira 22 de junho de 2023, por Cardoso de Castro

Esta dissociação entre o o quê? e o quem?, a favor da qual a problemática da ação oscila do lado de uma ontologia anônima do acontecimento, foi por sua vez tornada possível por uma coalizão no sentido contrário entre a pergunta o quê? e a pergunta por quê?

Lucy Moreira Cesar

Na primeira aproximação, a investigação parece promissora quanto à referência da ação a seu agente. Ação e agente pertencem a um mesmo esquema conceitual, que contém noções tais como circunstâncias, intenções, motivos, deliberações, moção voluntária ou involuntária, passividade, constrangimento, resultados desejados etc. O caráter aberto dessa enumeração é aqui menos importante que sua organização em rede  . O que importa, com efeito, ao conteúdo de sentido de cada um desses termos é sua dependência à mesma rede que todos os outros; relações de intersignificação regem assim seu respectivo sentido, de tal modo que saber servir-se de um dentre eles é saber servir-se de maneira significante e apropriada da rede inteira. Trata-se de um jogo de linguagem coerente, no qual as regras que governam o emprego de um termo formam sistema com as que governam o emprego de um outro termo. Nesse sentido, a rede nocional da ação partilha o mesmo estatuto transcendental   que o quadro conceitual dos particulares de base. De modo diferente, com efeito, dos conceitos empíricos elaborados pelas ciências humanas, da biologia à sociologia, a rede inteira tem por função determinar o que “conta como” ação, por exemplo nas ciências psicológicas do comportamento e nas ciências sociais da conduta. É a especificidade dessa rede em relação à determinação geral do conceito de pessoa adquirida no primeiro estudo que nos importa daqui em diante.

Uma maneira eficaz de proceder à determinação mútua das noções pertencentes a essa rede de ação é identificar a cadeia das questões suscetíveis de serem colocadas ao sujeito da ação: quem faz ou fez o quê, em vista de quê, como, em quais circunstâncias, com quais meios e quais resultados? As noções-chave da rede da ação tiram seu sentido da natureza específica das respostas levadas às questões específicas que elas próprias se entre-significam: quem? quê? por quê? como? onde? quando?.

Vemos em qual sentido este método de análise parece promissor: um acesso privilegiado ao conceito de agente nos é dado pelas [75] respostas que damos à questão quem?. O que Strawson chamava a “mesma coisa” a que são atribuídos predicados psíquicos e predicados físicos torna-se agora um alguém em resposta à questão quem?. Ora, essa questão revela uma certa afinidade com a problemática do si tal como nós a delimitamos na introdução. Em Heidegger, a investigação do quem? [1] pertence à mesma circunscrição ontológica que a do si (Selbstheit  ). Hannah Arendt   [2], fazendo-lhe eco, liga a questão quem? a uma especificação própria à do conceito de ação, que ela opõe ao de trabalho e ao de obra. Enquanto o trabalho exterioriza-se inteiramente na coisa fabricada e a obra muda a cultura encarnando-se nos documentos, nos monumentos, nas instituições, no espaço de manifestação aberto pela política, a ação é esse aspecto do operar humano que se chama narração. Por sua vez, é função da narração determinar o “quê da ação”. A despeito dessas afinidades manifestas entre a teoria da ação e a fenomenologia hermenêutica, não teríamos razão para crer que a primeira possa ir tão longe. Em Heidegger, é a dependência da problemática do Selbst com respeito ao existencial Dasein   que introduz o “quem” no mesmo espaço ontológico de gravitação, Quanto ao “quem” de H. Arendt, ele é mediatizado por uma teoria da ação que sai dos limites da presente análise e só encontrará seu lugar muito mais tarde, quando passarmos da ação no sentido restrito à prática no sentido lato anunciado mais acima.

Efetivamente, a contribuição da teoria da ação à pergunta quem? é consideravelmente mais modesta. Por razões que vamos dizer, ela marca até muitas vezes um recuo em relação à problemática de Strawson, visto que este colocava forçosamente a questão da atribuição a um “alguém”, considerado uma “mesma coisa”, de predicados característicos da pessoa. Ora, é essa questão da atribuição que tende a passar às margens, em benefício de uma pergunta tornada muito mais importante. Qual? Em uma palavra, é a relação entre as perguntas o quê? e por quê? que precede aqui a relação entre o par das questões o quê-por quê? e a questão quem?. É antes de tudo como um desafio a uma determinação do quem? heideggeriano que se apresenta a teoria da ação. Nosso problema será no fim deste estudo [76] tornar esse desafio uma vantagem, fazendo da investigação sobre o quê-por quê? da ação o grande circunlóquio no fim do qual a pergunta quem? voltará com força, enriquecida de todas as mediações que a investigação do o quê-por quê? terá atravessado.

Que é que explica o efeito de ocultação da pergunta quem? pela análise das respostas às perguntas o quê? e por quê?? Não é suficiente dizer que, numa perspectiva semântica largamente dominada pela maneira como o discurso se refere a alguma coisa, não se pode quase esperar encontrar para a pergunta quem? respostas suscetíveis de escapar à determinação de alguma coisa compreendida como um componente do mundo dito real. Certamente, a problemática do acontecimento que nós evocaremos daqui a pouco verificará amplamente essa captura do quem? por “alguma coisa”. Essa explicação não basta, todavia, uma vez que nada impede que, no quadro referencial de alguma coisa em geral, a questão quem? conserve uma autonomia com relação às perguntas o quê-por quê?. Nós já dissemos a propósito de Strawson que as respostas específicas à questão quem? apresentam um interesse   considerável, não a despeito de, mas graças à limitação da investigação realizada no quadro da referência identificante. A pergunta “quem fez isso?” pode ser respondida ou mencionando um nome próprio, ou usando um dêitico (ele, ela, este aqui, aquele lá) ou dando uma descrição definida (o tal e tal). Essas respostas fazem de alguma coisa em geral um alguém. Isso não é nada, mesmo que falte a essa identificação da pessoa como alguém que faz (ou sofre) a designação por si à qual só a abordagem pragmática dará acesso, fazendo emergir o par “eu-tu” da situação de interlocução. Mas, se a abordagem referencial do agente da ação não puder transpor esse limiar, pelo menos tem em compensação a vantagem de conservar amplamente aberto o leque dos pronomes pessoais (eu, tu, ele/ela etc) e por esse meio conciliar o estatuto conceitual da pessoa à terceira pessoa gramatical. No nível de uma simples semântica da ação, a pergunta quem? admite todas as respostas introduzidas por qualquer pronome pessoal: eu faço, tu fazes, ele faz [3]. Esse acolhimento sem [77] discriminação das três pessoas gramaticais, no singular e no plural, é onde subsiste a grande força da análise referencial.

Não é, portanto, a abordagem referencial como tal que impede de desdobrar os recursos contidos nas respostas à pergunta quem? no campo da ação humana. Outrossim, tentaremos no estudo seguinte prosseguir o exame iniciado imediatamente e retomar, com os recursos da análise das respostas às perguntas o quê-por quê?, o problema que ficou em suspenso no fim do presente estudo, a saber, o da atribuição da ação a seu agente.

A ocultação da pergunta quem? deve ser atribuída, na minha opinião  , à orientação que a filosofia analítica impôs ao tratamento da pergunta o quê?, pondo-a em relação exclusiva com a pergunta por quê?. A despeito das enormes diferenças que vão progressivamente aparecer entre muitas variedades de filosofias analíticas da ação, podemos dizer que elas têm em comum focalizar a discussão sobre a questão de saber o que vale — no sentido de “o que conta” — como ação entre os acontecimentos do mundo. É com relação à noção de alguma coisa que chega que nos aplicamos a determinar o estatuto descritivo da ação. É essa orientação dada à pergunta o quê?, com relação à noção de acontecimento mundano, que contém em potência a supressão até a ocultação da questão quem?, apesar da resistência obstinada que as respostas a essa pergunta opõem a seu alinhamento sobre a noção eminentemente impessoal do acontecimento. As respostas à pergunta o quê? aplicadas à ação tendem, com efeito, a se dissociar das respostas exigidas pela pergunta quem?, visto que as respostas à pergunta o quê? (qual ação tem sido feita?) estão submetidas a uma categoria ontológica exclusiva pelo princípio da ipseidade, a saber, o acontecimento em geral, o “alguma coisa que chega” [4].

Esta dissociação entre o o quê? e o quem?, a favor da qual a problemática da ação oscila do lado de uma ontologia anônima do acontecimento, foi por sua vez tornada possível por uma coalizão no sentido contrário entre a pergunta o quê? e a pergunta por quê?; a fim de determinar o que vale como ação (pergunta o quê?), temos com efeito procurado no modo da explicação da ação (pergunta por quê?) o próprio critério do que merece ser descrito como ação. O uso do “porquê” na explicação da ação tornou-se, assim, o árbitro da descrição do que conta como ação.

Original

En première approximation, l’enquête paraît prometteuse quant à la référence de l’action à son agent. Action et agent appartiennent à un même schème conceptuel, lequel contient des notions telles que circonstances, intentions, motifs, délibération, motion volontaire ou involontaire, passivité, contrainte, résultats voulus, etc. Le caractère ouvert de cette énumération est ici moins important que son organisation en réseau. Ce qui importe en effet à la teneur de sens de chacun de ces termes, c’est leur appartenance au même réseau que tous les autres ; des relations d’intersignification régissent ainsi leur sens respectif, de telle façon que savoir se servir de l’un d’entre eux, c’est savoir se servir de manière signifiante et appropriée du réseau entier. Il s’agit d’un jeu de langage cohérent, dans lequel les règles qui gouvernent l’emploi d’un terme forment système avec celles qui gouvernent l’emploi d’un autre terme. En ce sens, le réseau notionnel de l’action partage le même statut transcendantal que le cadre conceptuel des particuliers de base. A la différence, en effet, des concepts empiriques élaborés par les sciences humaines, de la biologie   à la sociologie  , le réseau entier a pour fonction de déterminer ce qui « compte comme » action, par exemple dans les sciences psychologiques du comportement et dans les sciences sociales de la conduite. C’est la spécificité de ce réseau par rapport à la détermination générale du concept de personne, acquise dans la première étude, qui nous importe désormais.

Une manière efficace de procéder à la détermination mutuelle des notions appartenant à ce réseau de l’action est d’identifier la chaîne des questions susceptibles d’être posées au sujet de l’action : qui fait ou a fait quoi, en vue de quoi, comment, dans quelles circonstances, avec quels moyens et quels résultats ? Les notions clés du réseau de l’action tirent leur sens de la nature spécifique des réponses portées à des questions spécifiques qui elles-mêmes s’entre-signifient : qui ? quoi ? pourquoi ? comment ? où ? quand ?

On voit en quel sens cette méthode d’analyse paraît prometteuse : un accès privilégié au concept d’agent nous est donné par les réponses que nous faisons à la question qui ?. Ce que Strawson appelait la « même chose » à quoi sont attribués prédicats psychiques et prédicats physiques devient maintenant un quelqu’un en réponse à la question qui ?. Or cette question révèle une affinité certaine avec la problématique du soi telle que nous l’avons délimitée dans l’introduction. Chez Heidegger, l’investigation du qui ? 1 appartient à la même circonscription ontologique que celle du soi (Selbstheit). Hannah Arendt 2, lui faisant écho, rattache la question qui ? à une spécification propre à celle du concept d’action, qu’elle oppose à celui de travail et à celui d’œuvre. Alors que le travail s’extériorise entièrement dans la chose fabriquée, et que l’œuvre change la culture en s’incarnant dans des documents, des monuments, des institutions, dans l’espace d’apparition ouvert par la politique, l’action est cet aspect du faire humain qui appelle récit. A son tour, c’est la fonction du récit de déterminer le « qui de l’action ». En dépit de ces affinités manifestes entre la théorie de l’action et la phénoménologie herméneutique, on aurait tort de croire que la première puisse conduire aussi loin. Chez Heidegger, c’est la dépendance de la problématique du Selbst à l’égard de l’existential Dasein qui entraîne le « qui » dans le même espace ontologique de gravitation. Quant au « qui » de H. Arendt, il est médiatisé par une théorie de l’action qui sort des limites de la présente analyse et ne trouvera sa place que beaucoup plus tard, quand nous passerons de l’action au sens étroit à la pratique au sens large annoncé plus haut.

De fait, la contribution de la théorie de l’action à la question qui ? est considérablement plus modeste. Pour des raisons que nous allons dire, elle marque même souvent un recul par rapport à la problématique de Strawson, dans la mesure où celle-ci posait carrément la question de l’attribution à un « quelqu’un », tenu pour une « même chose », des prédicats caractéristiques de la personne. Or c’est cette question de l’attribution qui tend à passer dans les marges, au bénéfice d’une question devenue beaucoup plus importante. Laquelle ? Pour le dire d’un mot, c’est le rapport entre les questions quoi ? et pourquoi ? qui prend ici le pas sur le rapport entre le couple des questions quoi-pourquoi ? et la question qui ?. C’est d’abord comme un défi à une détermination du qui ? heideggérien que se présente la théorie de l’action. Notre problème sera, à la fin de cette étude, de retourner ce défi en avantage, en faisant de l’investigation sur le quoi-pourquoi ? de l’action le grand détour au terme duquel la question qui ? reviendra en force, enrichie de toutes les médiations que l’investigation du quoi-pourquoi ? aura traversées.

Qu’est-ce qui explique l’effet d’occultation de la question qui ? par l’analyse des réponses aux questions quoi ? et pourquoi ?. Il ne suffit pas de dire que, dans une perspective sémantique, largement dominée par la manière dont le discours réfère à un quelque chose, on ne peut guère s’attendre à rencontrer des réponses à la question qui ? susceptibles d’échapper à la détermination d’un quelque chose entendu comme une composante du monde dit réel. Certes, la problématique de l’événement que nous évoquerons tout à l’heure vérifiera amplement cette capture du qui ? par le « quelque chose ». Cette explication ne suffit toutefois pas, dans la mesure où rien n’empêche que, dans le cadre référentiel du quelque chose en général, la question qui ? conserve une autonomie   par rapport aux questions quoi-pourquoi ?. Nous l’avons déjà dit à propos de Strawson, les réponses spécifiques à la question qui ? présentent un intérêt considérable, non pas en dépit de, mais grâce à, la limitation de l’enquête menée dans le cadre de la référence identifiante. A la question : qui a fait cela ? Il peut être répondu soit en mentionnant un nom propre, soit en usant d’un démonstratif (lui, elle, celui-ci, celle-là), soit en donnant une description définie (le tel et tel). Ces réponses font du quelque chose en général un quelqu’un. Cela n’est pas rien, même s’il manque à cette identification de la personne comme quelqu’un qui fait (ou subit) la désignation par soi à laquelle seule l’approche pragmatique donnera accès en faisant émerger le couple « je-tu » de la situation   d’interlocution. Mais, si l’approche référentielle de l’agent de l’action ne saurait franchir ce seuil, du moins a-t-elle en revanche l’avantage de tenir largement ouvert l’éventail des pronoms personnels (je, tu, il/elle, etc.), et par là d’accorder le statut conceptuel de la personne à la troisième personne grammaticale. Au niveau d’une simple sémantique de l’action, la question qui ? admet toutes les réponses introduites par n’importe quel pronom personnel : je fais, tu fais, il fait 3. Cet accueil sans discrimination des trois personnes grammaticales, au singulier et au pluriel, reste la grande force de l’analyse référentielle.

Ce n’est donc pas l’approche référentielle en tant que telle qui empêche de déployer les ressources contenues dans les réponses à la question qui ? dans le champ de l’action humaine. Aussi bien tenterons-nous, dans l’étude suivante, de poursuivre l’examen commencé à l’instant et de reprendre avec les ressources de l’analyse des réponses aux questions quoi-pourquoi ? le problème resté en suspens au terme de l’étude présente, à savoir celui de l’ascription de l’action à son agent.

L’occultation de la question qui ? est à attribuer, à mon avis, à l’orientation que la philosophie   analytique a imposée au traitement de la question quoi ? en la mettant en relation exclusive avec la question pourquoi ?. En dépit des énormes différences qui vont progressivement apparaître entre plusieurs variétés de philosophies analytiques de l’action, on peut dire que celles-ci ont toutes en commun de focaliser la discussion sur la question de savoir ce qui vaut – au sens de « ce qui compte » – comme action parmi les événements du monde. C’est par rapport à la notion de quelque chose qui arrive que l’on s’emploie à déterminer le statut descriptif de l’action. C’est cette orientation donnée à la question quoi ?, par rapport à la notion d’événement mondain, qui contient en puissance l’effacement jusqu’à l’occultation de la question qui ?, en dépit de la résistance obstinée que les réponses à cette question opposent à leur alignement sur la notion éminemment impersonnelle d’événement. Les réponses à la question quoi ? appliquées à l’action tendent en effet à se dissocier des réponses requises par la question qui ?, dès lors que les réponses à la question quoi ? (quelle action a-t-elle été faite ?) sont soumises à une catégorie ontologique exclusive par principe de celle de l’ipséité : à savoir l’événement en général, le « quelque chose qui arrive 4 ».

Cette dissociation entre le quoi ? et le qui ?, à la faveur de laquelle la problématique de l’action bascule du côté d’une ontologie   de l’événement anonyme, a été à son tour rendue possible par une coalition en sens contraire entre la question quoi ? et la question pourquoi ? :, afin de déterminer ce qui vaut comme action (question quoi ?), on a en effet cherché dans le mode d’explication de l’action (question pourquoi ?) le critère même de ce qui mérite d’être décrit comme action. L’usage du « parce que » dans l’explication de l’action est ainsi devenu l’arbitre de la description de ce qui compte comme action.


Ver online : Paul Ricoeur


[1Être et temps, § 25, § 64; trad. fr. de E. Martineau, Authentica, 1985, pp. 114 ss e 316 ss; trad. fr. de F. Vezin, Paris, Gallimard, 1986, pp, 156 ss. e 376 ss.

[2Hannah Arendt, The human condition, 1958, trad. fr. de G. Fradier, La condition de l’homme moderne, prefácio de Paul Ricoeur, Paris, Calmann-Lévy, 1961, reed. 1983, reeditado por Agora, Paris, Pocket, 1988, cap. V.

[3Caberá à pragmática ordenar à lista dos pronomes pessoais em função de atos de discurso diferenciados pela sua força ilocutória; então poderemos dizer na confissão ou na reivindicação: sou eu que…; no agradecimento ou na acusação: és tu que. .na acusação ou na descrição narrativa: é ele que. . . Mas essas determinações pragmáticas diferenciadas enxertam-se todas no alguém da análise referencial.

[4Retomaremos aqui uma discussão começada mais acima, concernente ao estatuto epistemológico e ontológico do acontecimento. Cf. segundo estudo p. 67.