Heidegger, fenomenologia, hermenêutica, existência

Dasein descerra sua estrutura fundamental, ser-em-o-mundo, como uma clareira do AÍ, EM QUE coisas e outros comparecem, COM QUE são compreendidos, DE QUE são constituidos.

Página inicial > Gesamtausgabe > GA89:272-273 – Ética

GA89:272-273 – Ética

domingo 10 de dezembro de 2017

Arnhold & Almeida Prado

Determinação fundamental do Dasein  : aberto para a solicitação da presença. Uma planta também é relacionada com a luz, mas ela não é aberta para a luz como luz. À luz ou ao sol não lhes são dados como sol ou luz.

Com isto é dada a afirmação de que o existir é corporal.

A presença da mesa é algo que me solicita mesmo que somente a-tematicamente, mas sem esta solicitação a mesa jamais poderia mostrar-se como algo presente. Não posso existir sem corresponder constantemente temática ou atematicamente a esta ou àquela solicitação. Do contrário também não poderia dar um passo ou dirigir um olhar a algo.

Neste âmbito não é possível provar nada. É preciso renunciar à ideia de que só o que pode ser provado é a verdade. Há coisas como a presença ou a liberdade que rejeitam qualquer exigência de mensurabilidade. Não se trata de uma teoria, mas da visão daquilo que nós mesmos já sempre somos.

Ao contrário, uma teoria é uma suposição que torna possível a calculabilidade de uma coisa. O estar sob a exigência da presença é a maior exigência do homem, é “a Ética”. [GA89AAP  :230-231]

Xolocotzi Yáñez

Determinación fundamental del Dasein: abierto para la pretensión de la presencia. Una planta también está en referencia a la luz, pero no está abierta para la luz como luz. La luz o el sol no se le han entregado a ella como sol o luz.

Con esto, está dada la notificación de que el existir es corporal [Leib  ].

La presencia de la mesa es algo que me interpela si bien a-temáticamente; sin embargo, sin tal pretensión la mesa nunca podría mostrarse como presente. Yo ni siquiera puedo existir sin corresponder constantemente no-temática o temáticamente a esta o aquella pretensión. Si no, no podría yo tampoco dar un paso o dirigir una mirada a algo.

En este ámbito no se puede comprobar nada. Es preciso renunciar a la opinión   de que sólo lo comprobable es lo verdadero. Hay cosas como la presencia o la libertad, que rechazan toda pretensión de mensurabilidad. No se trata de una teoría, sino de la mirada hacia lo que somos ya siempre   nosotros mismos.

Una teoría es por el contrario una suposición que hace posible el cálculo de una cosa. El estar bajo la pretensión de la presencia es la mayor pretensión del ser humano, es «la ética». [GA89AXY:316]

Mayr & Askay

It is a basic determination of Da-sein   to be open for being claimed by the presence [being] of something. A plant is related to light as well, but it is not   open to light as light. For it, the sun or the light is not present as sun or light.

Verbal articulation [Verlautbarung  ] is given by the fact that existing is bodily existing.

The presence of the table is something addressing me, even if under certain circumstances it [addresses me] merely unthematically. But without this being addressed, the table could never show itself as something present. I cannot exist at all without constantly responding to this or that address in a thematic or unthematic way; otherwise, I could not take so much as a single step, nor cast a glance at something.

In this domain, one cannot prove anything. One must abandon the belief that only what can be proved is true. There are matters like presence [of being] or freedom refusing any claim of measurability. We are not dealing with a theory here, but with the insight into what we ourselves always already are.

In contrast, a theory is a supposition making possible the calculation of a thing. To stand   under the claim of presence is the greatest claim made upon the human being. It is “ethics” [in the original sense]. [GA89MA:217]

Original

Grundbestimmung des Daseins: offen   für den Anspruch   der Anwesenheit  . Eine Pflanze ist auch bezogen auf   das Licht  , aber sie ist nicht   offen für das Licht als Licht. Das Licht oder die Sonne   ist ihr nicht qua Sonne oder Licht gegeben  .

Die Verlautbarung ist damit gegeben, daß   das Existieren ein leibliches ist.

Die Anwesenheit des Tisches ist etwas, das mich anspricht, wenn unter Umständen auch bloß unthematisch, ohne welchen Anspruch jedoch der Tisch niemals als Anwesendes sich zeigen   könnte. Ich   kann gar nicht existieren, ohne ständig unthematisch oder thematisch   diesem oder jenem Anspruch zu entsprechen  . Sonst könnte ich auch keinen Schritt   machen   und keinen Blick auf etwas tun  .

In diesem Bereich kann man nichts beweisen. Man muß auf die Meinung verzichten  , daß nur das Beweisbare das Wahre sei. Es gibt Sachen wie Anwesenheit oder die Freiheit  , die jeden Anspruch auf Meßbarkeit von sich weisen  . Es handelt sich nicht um eine Theorie  , sondern um den Einblick in das, was wir schon immer selber sind.

Eine Theorie ist demgegenüber eine Supposition, die die Berechnung   einer Sache   möglich macht. Das unter dem Anspruch der Anwesenheit Stehen   ist der größte Anspruch des Menschen, ist »die Ethik  «. [GA89:272-273]


Ver online : SEMINÁRIOS DE ZOLLIKON