Heidegger, fenomenologia, hermenêutica, existência

Dasein descerra sua estrutura fundamental, ser-em-o-mundo, como uma clareira do AÍ, EM QUE coisas e outros comparecem, COM QUE são compreendidos, DE QUE são constituidos.

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Braver (2014:26) – Sein-bei / ser junto a / being-amid

quinta-feira 27 de abril de 2017

tradução

Heidegger examina a estrutura profunda do ser-em existencial através de uma estrutura um pouco mais superficial que está mais próxima da nossa vida quotidiana, o Sein-bei  . Como se pode imaginar, Ser e Tempo   é um livro tremendamente difícil de traduzir. Heidegger está constantemente a inventar palavras ou a usá-las de formas estranhas e a jogar com todo o tipo de associações de palavras que não passam para o inglês e, de um modo geral, Macquarrie   e Robinson fazem um trabalho notável. Mas traduzir Sein  -bei como "estar ao lado" é simplesmente estúpido. Sugere exatamente aquilo de que Heidegger está explicitamente a tentar distinguir, "o estar lado a lado de um ente chamado ’Dasein  ’ com outro ente chamado ’mundo’" (SZ:55). O objetivo da análise do ser-em é que não estamos ao lado do mundo; estamos nele, no meio das coisas e das pessoas. Por isso, onde quer que o livro diga "estar ao lado", diremos antes "estar no meio", o que me parece estar muito mais próximo do que Heidegger tem em mente.

original

Heidegger examines the deep structure of the existentiale being-in by means of a slightly more superficial one that is closer to our daily lives, Sein-bei. Now, as you can imagine, Being and Time is a tremendously difficult book to translate. Heidegger is constantly making up words or using them in strange ways and playing on all kinds of word associations that don’t carry over to English, and by and large Macquarrie and Robinson do a remarkable job. But translating Sein-bei as "being alongside" is just dumb. It suggests exactly what Heidegger is explicitly trying to distinguish it from, "the side-by-side-ness of an entity called ’Dasein’ with another entity called ’world’" (81/55). The whole point of the analysis of being-in is that we are not   alongside the world; we’re in it, amid things and among people. So wherever the book has "being alongside," we will instead say "being-amid," which I think is much closer to what Heidegger has in mind. (p. 26)

[BRAVER  , Lee. Heidegger. Thinking of Being. London: Polity Press, 2014]


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