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philosophia / φιλοσοφία / φιλόσοφος / philosophos / ἀσοφία / θεοσοφία / theosophia / θεόσοφος / theosophos
A sofistica só é possível sobre o fundamento da σοφία, isto é, da interpretação grega do ser como vir-à-presença e da verdade como não-estar-encoberto, não-estar-encoberto esse que permanece ele mesmo uma determinação essencial do ser, pelo que o que-está-presente se determina a partir do não-estar-encoberto e o vir-à-presença a partir do que-não-está-encoberto como tal. [GA5 ]
Matérias
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Ernildo Stein (2002:122-125) – a paradoxal condição da filosofia como tarefa da finitude
1º de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
Passemos à análise das quatro passagens da Metafísica, para então, numa aproximação destes textos, descobrirmos a paradoxal condição da filosofia como tarefa da finitude.
1. O que foi dito nos permite traduzir o texto de Aristóteles: “Assim, portanto, se foi para fugir à ignorância que os primeiros filósofos se entregaram à filosofia, é que eles, evidentemente, buscavam o saber em vista do conhecimento e não por causa de um fim utilitário. E o contexto dos fatos disso dá testemunho: pois (…)
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LDMH: Verstehen - entente
23 de maio de 2021, por Cardoso de Castro
[ARJAKOVSKY, Philippe, FÉDIER, François & FRANCE-LANORD, Hadrien. Le Dictionnaire Martin Heidegger. Paris: CERF, 2013, p. 397-400]
Comme nombre de termes importants d’Être et temps, l’entente ou l’entendre – das Verstehen – a d’abord été employé par Heidegger pour traduire du grec, celui en particulier d’Aristote. Ainsi, dans cette sorte d’antichambre d’Être et temps que sont le Rapport Natorp (1922) et le cours de 1924-1925 sur le Sophiste à partir de l’Éthique à Nicomaque (GA19), (…)
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GA54:178-179 — phronesis
31 de julho de 2017, por Cardoso de Castro
Wrublevski
φρόνησις significa aqui a percepção daquele ver por dentro, que percebe [Ein-sehens] o que constitui propriamente o visível e desencoberto.
A per-cepção significada aqui é o brilhar da visão de essência, isto é, da “filosofia”, φρόνησις diz aqui o mesmo que “filosofia” e este título diz: ter a visão do e para o essencial. Quem souber ver assim é um σωζομένους, um salvo, alguém, a saber, que “foi salvo” pela e para a referência do ser com o homem. Também a palavra σωζειν, como (…)
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GA5: Sujeito-Objeto (86-88; 92-93)
8 de abril de 2017, por Cardoso de Castro
Borges-Duarte
O conhecer, enquanto investigação, pede contas ao ente acerca de como e em que medida ele pode ser tornado disponível para o representar. A investigação dispõe do ente quando pode calculá-lo previamente no seu curso futuro ou quando pode conferi-lo como passado. No cálculo prévio, é a natureza que é interceptada, no conferir historiográfico, a história. A natureza e a história tornam-se no objecto do representar explicativo. Este conta com a natureza e faz contas com a (…)
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GA5:102-106 - homem, medida de todas as coisas
27 de fevereiro de 2021, por Cardoso de Castro
HEIDEGGER, Martin. Caminhos de Floresta. Coordenação Científica da Edição e Tradução Irene Borges-Duarte. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2014, p. 127-131
Borges-Duarte
(8) Mas não ousou um sofista dizer, no tempo de Sócrates, que o homem é a medida de todas as coisas, tanto do ser das que são, como também do não-ser das que não [95] são? Não soa esta frase de Protágoras como se falasse Descartes? E, como se isso não bastasse, não é concebido por Platão o ser do ente como o que é (…)