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Wahl (1949:26-27) – o impessoal [das Man]
sábado 16 de maio de 2009
Para que possamos existir de fato (de acordo com Heidegger), para que não permaneçamos na esfera das coisas vistas e das coisas usadas, precisamos deixar a esfera inautêntica da existência. Geralmente, sob a influência de nossa preguiça e pressão social, permanecemos em uma esfera em que não estamos realmente em contato com nós mesmos, a esfera da vida cotidiana, a esfera do que Heidegger chama de “a-gente” ou “o impessoal”. Aí, somos intercambiáveis uns com os outros; só nos tornamos conscientes de nossa própria existência, só podemos acessá-la passando por certas experiências, como a da angústia, que nos põe em presença ao pano de fundo do nada sobre o qual o ser se destaca.”
[Jean Wahl , Esquisse pour une histoire de l’Existentialisme, L’Arche, 1949, p. 26-27]
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