Heidegger, fenomenologia, hermenêutica, existência

Dasein descerra sua estrutura fundamental, ser-em-o-mundo, como uma clareira do AÍ, EM QUE coisas e outros comparecem, COM QUE são compreendidos, DE QUE são constituidos.

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Molder (1995:360) – Urphänomen

terça-feira 6 de junho de 2023

C. Gögelein, na sua já referida obra Zu Goethes Begriff von Wissenschaft (auf dem Wege der Methodik seiner Färb Studien), apresentou um quadro exaustivo dos termos e expressões — exactamente 41 — que caiem sob o campo conceptual para o qual o Urphänomen aponta (cf. pp. 68 e segs). Esses termos e expressões integram, por um lado, a manifestação (Erscheinung, Phänomen), por outro, a experiência (Erfahrung), o experimento ou a experiência orientada (Versuch) — como equivalente de Phänomen tomado no sentido estrito posto em relevo — e ainda condição (Bedingung), fórmula (Formel), princípio (Grundsatz) e lei (Gesetz). Além do prefixo ur, as outras partículas, adjectivos ou substantivos tomados como partículas determinativas são: Grund, Haupt, rein, einfach, elementar, simple. Exemplifique-se: Grunderfahrung, Haupterfahrung, reine Erfahrung, einfache Erfahrung. Em Grund e Haupt põe-se em relevo o que subjaz apresentando-se: os outros casos correspondem ao modo de intensificação daquilo que aparece. Enquanto experiência originária da manifestação ou enquanto manifestação originária, o Urphänomen é simultaneamente real porque conhecido, ideal como limite do cognoscível. Tal duplicidade (ser simultaneamente experiência e condição, fenômeno e princípio) aparece nalgumas expressões e afirmações reunida em escorço: resultado de toda a experiência; elemento do mundo visível; um grande fenômeno, cujas partes se relacionam umas com as outras; pontos-limite em que todo o singular coincide.


Ver online : J. W. GOETHE