O que me interessa, contudo, é afirmar com Agostinho que a morte de um amigo mata algo em nós, sem precisar sublimar essa morte por meio da relação com um Deus que não se move.
Admirava-me de que os restantes mortais vivessem, visto que aquele, que eu amava como se não houvera de morrer, tinha morrido e mais me admirava que eu continuasse a viver depois de ele morrer, visto que eu era o outro ele. Bem disse alguém, em relação a um amigo seu, que ele era metade da sua alma. Porque eu (…)
Página inicial > Palavras-chave > Autores - Obras > Marques Cabral / Alexandre Marques Cabral
Marques Cabral / Alexandre Marques Cabral
MARQUES CABRAL, Alexandre. Heidegger e a destruição da ética. Rio de Janeiro: Mauad, 2008.
MARQUES CABRAL, Alexandre. Cartografias do luto. A-deus, Jonas Rezende. Rio de Janeiro: Mauad X, 2018
MARQUES CABRAL, Alexandre. Niilismo e Hierofania: Uma abordagem a partir do confronto entre Nietzsche , Heidegger e a tradição cristã. Heidegger e a polimorfia de Deus. Rio de Janeiro: Mauad X, 2015
MARQUES CABRAL, Alexandre. Heidegger em Bultmann : da destruição fenomenológica à desmitologização teológica. Rio de Janeiro : Via Verita, 2017