Heidegger, fenomenologia, hermenêutica, existência

Dasein descerra sua estrutura fundamental, ser-em-o-mundo, como uma clareira do AÍ, EM QUE coisas e outros comparecem, COM QUE são compreendidos, DE QUE são constituidos.

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GA66:58 – a pergunta ao homem

segunda-feira 19 de fevereiro de 2024

Casanova

1) O que ele é?

2) Quem ele é? As próprias perguntas já são respostas, isto é, decisões.

O que é o homem? Esta pergunta procura determinar o elemento quididativo e o determina como animalidade.

Quem é o homem? Esta pergunta deve estabelecer o quem e – ? O quem só pode ser pensado propriamente no singular – o [136] que isto significa? A re-ferência à mesmidade do homem, e essa mesmidade se funda na a-propriação para-“si”, porque a a-propriação se funda no acontecimento da apropriação por meio do ser. A pertinência ao ser do homem, determinada como guarda da verdade do ser, não visa à ocorrência como um ente entre os entes restantes!

A questão acerca da quididade entra no âmbito do explicável e constatável.

A questão acerca do quem transporta para o interior da pertinência ao velado, para a referência ao ser.

Boutot

1o) Ce qu’il est ; 2o) qui il est. Ces questions sont déjà en elles-mêmes des réponses, c’est-à-dire des décisions.

Qu’est-ce que l’homme ? Cette question cherche à déterminer le quoi (das Washafte) de l’homme, et le détermine par l’animalité.

Qui est l’homme ? Cette question doit poser le qui (das Werhafte) et — ? Le qui ne peut être pensé proprement qu’au singulier — qu’est-ce que cela signifie ? Qu’il renvoie à l’être-soi-même de l’homme, un être-soi-même fondé dans une ad-propriation à « soi » parce que l’ad-propriation repose dans l’ap-propriement par l’être. Pour l’homme, déterminé comme gardien de la vérité de l’être, appartenir à l’être ne signifie pas survenir à la manière d’un étant au milieu du reste de l’étant !

La question quoi oriente dans le domaine de l’explicable et du constatable.

La question qui transpose dans l’appartenance à ce qui se tient en retrait, dans la relation à l’être, ce qui implique une véritable mutation.

Emad & Kalary

1. “What is he?”; 2. “Who is he?” These questions themselves are already answers, that is, decisions.

‘What is man?’ This question wants to determine that which is of ‘the nature of a what’ [das Washafte] and determines it as animality.

‘Who is man?’ This question is to posit that which is of ‘the nature of a who’ [das Werhafte] and . . .? Actually, the ‘who’ is to be thought only in the singular. What is meant by this? The directive to the selfhood of man, which selfhood is grounded in the ‘owning-over-to’ a “self” because ‘owning-over-to’ is grounded in the en-ownment by being. Man’s belonging-ness to being determines him in terms of the guardianship of the truth of be-ing, which means that man as a being is not an occurrence among the rest of beings!

The question concerning the ‘what’ falls in the sphere of the explainable and assertable.

The question concerning the ‘who’ transforms and transfers man unto the belongingness to the hidden-sheltered – this question transfers unto the relation to being.

Original

1. Was er sei; 2. Wer er sei. Die Fragen selbst sind schon Antworten, d. h. Entscheidungen.

Was ist der Mensch? Diese Frage will das Washafte bestimmen und bestimmt es als Tierheit.

Wer ist der Mensch? Diese Frage soll das Werhafte setzen und – ? Das Wer ist eigentlich nur in der Einzahl zu denken – was bedeutet dies? Den Hin-weis auf die Selbstheit des Menschen, und diese gründet in der Zu-eignung zu-»sich«, weil Zu-eignung gründet in der Er-eignung durch das Sein. Die Seinszugehörigkeit des Menschen, bestimmt als Wächterschaft der Wahrheit des Seyns, meint nicht das Vorkommen als ein Seiendes unter dem übrigen Seienden!

Die Wasfrage geht in den Bereich des Erklärlichen und Feststellbaren.

Die Werfrage versetzt verwandelnd in die Zugehörigkeit zum Verborgenen, in den Seinsbezug.


Ver online : Besinnung [GA66]