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Frage / Erfragte / Befragte / Gefragte …
Frage / question / questão / pergunta / pregunta / Erfragte / le demandé / aquilo que se pergunta / ascertained / preguntado / Befragte / l’interrogé / interrogado / aquilo a que se pergunta / o perguntável / interrogated / Gefragte / Gefragtes / questionné / aquilo de que se pergunta / o perguntando / what it asks about / algo puesto en question / fragen / questionner / questionar / perguntar / to question / Fragestellung / position de la question / fazer a pergunta / colocação da questão / formulatio n of the question / Fraglichkeit / questionabilidade / Fragwürdigkeit / Fragwürdige / digne-de-question / digno-de-questão / Fundamentalfrage / Grundfrage / question-fondamentale / question fondamentale / questão fundamental / fundamental question / pregunta fundamental / Leitfrage / questão diretriz / pregunta rectora / guiding-question
Para Heidegger, nós nos movimentamos constantemente no interior de campos de problematização sedimentados, oriundos de possibilidades abertas pelo passado. Sem esses campos, não haveria nem mesmo a possibilidade de apreender uma questão enquanto questão, porque ela se colocaria fora da esfera de sentido daquilo que pode aparecer para alguém como efetivamente questionável. Tais campos sempre produzem, porém, uma espécie de soterramento de sua significação originária e de suas possibilidades futuras. Uma vez formulada uma questão e uma vez constituídos os caminhos predominantes de resposta a ela, tudo recai por assim dizer em um espaço de obviedade que acaba por atuar de uma forma obstrutiva. Não se problematiza mais o modo mesmo como a formulação foi estabelecida, nem tampouco se assume uma postura crítica em relação aos pressupostos vigentes nas respostas. Ao contrário, o máximo a que se alcança agora são pequenas modulações desses pressupostos. [MACMundo1:14]
The term Fraglichkeit which occurs in this grammatically idiosyncratic sentence as well as elsewhere has been rendered as ‘questionableness.” Retaining overtones of its normal meaning of “doubtfulness” or “uncertainty,” Fraglichkeit means for Heidegger something like “being able to be questioned,” “open to question,” or “disputable.” Note his statement earlier in the present section that “the kind of evidence found in [hermeneutics] is fundamentally labile” and thus open to question. [
Buren , nota 19
GA63 ]
FRAGE E DERIVADOS
Matérias
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Gelven (1972:170-172) – O que significa ser de tal e tal maneira?
21 de outubro, por Cardoso de Castro
À primeira vista, o requisito inicial pode parecer obscuro ou redundante. Heidegger está dizendo que é preciso formular a investigação de uma maneira particular. Em vez de perguntar o que é compreensão, o que é culpa ou o que é o mundo, deve-se perguntar o que significa ser aquilo que pode compreender, o que significa ser culpado, o que significa ser em um mundo. Agora, alguém pode protestar que certamente essa exigência é artificial, que a forma gramatical da pergunta não fará tanta (…)
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Gelven (1972:168-170) – Hume e Heidegger
21 de outubro, por Cardoso de Castro
[…] Certamente Kant tem uma profunda influência sobre Heidegger, e Kant admite que foi Hume quem “o despertou de seu sono dogmático”. A ascendência humeana de Heidegger — se for verdadeira — pode ser encontrada por meio de Kant? Somente em um sentido muito especial: portanto, é melhor traçar o parentesco mais diretamente. Hume é um antepassado espiritual de Heidegger porque esse escocês severo se recusava a aceitar como verdade qualquer coisa que não fosse primeiramente significativa. Os (…)
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Dahlstrom (2023) – Ser e Tempo
9 de outubro, por Cardoso de Castro
SZ tem suas origens principalmente, no entanto, na queixa de Heidegger com a metafísica tradicional, e essa queixa não era simplesmente o fato de que o pensamento tradicional sobre o ser segue suas pistas a partir da estrutura e dos processos de entidades naturais: ainda mais flagrante aos seus olhos é, como mencionado anteriormente, sua falha em buscar a pergunta que primeiro deve ser respondida, a saber: “O que é o ser? Qual é o sentido do ser? Qual é o significado de ’ser’?” Três (…)
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Haar (1990:154-157) – pensar e questionar
30 de maio de 2017, por Cardoso de Castro
Alves
Irrupção no ser, vigilância que rememora, dizer simples — estaremos a esquecer com esta tripla definição que o exercício do pensamento, para quem quer que tenha lido um pouco de Heidegger, manifesta-se antes de mais como um inlaçável questionamento? Da primeira frase de SZ: «A questão do ser caiu hoje em dia no esquecimento»… até à célebre última palavra do ensaio sobre «a questão da Técnica»: «O questionamento é a devoção do pensamento», parece que Denken e Fragen experimentam-se e (…)
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Richardson (2003:33-35) – pré-compreensão do ser
27 de setembro, por Cardoso de Castro
Vamos começar com um fato inicial: mesmo antes de fazer a pergunta, o homem tem alguma compreensão do Ser. Não importa o quão escuro ou obscuro o próprio Ser possa ser para ele, ainda assim, em sua relação mais casual com outros entes, eles estão suficientemente abertos para ele de modo que possa experimentar que eles são, preocupar-se com o que são e como são, decidir sobre a verdade deles, etc. Ele compreende, de alguma forma, o que os torna o que são, ou seja, seu Ser. Mais uma vez, toda (…)
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Gaboriau (1962:151-153) – apelo ao questionamento
17 de outubro, por Cardoso de Castro
Jamais eliminaremos esse privilégio do homem [o questionar], que o torna um “metafísico” em princípio, que é a própria metafísica em princípio. O ponto de partida está garantido, porque o homem sempre terá o poder de duvidar e, portanto, de questionar. Pois questionar é duvidar. Mas de quê? Dúvida sobre o “real”, dúvida sobre a realidade, dúvida sobre a existência? Mas isto é suspender o assentimento a uma realidade, a uma realidade, a uma existência. A própria dúvida — em sua suspensão — (…)
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GA40: Estrutura da Obra
19 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
GA40 / GA40PT / GA40EN / GA40FR / GA40ES
Carneiro Leão I A QUESTÃO FUNDAMENTAL DA METAFÍSICA II SOBRE A GRAMÁTICA E ETIMOLOGIA DA PALAVRA “SER” III A QUESTÃO SOBRE A ESSENCIALIZAÇAQ DO SER IV A DELIMITAÇÃO DO SER V CONCLUSÃO
Pilári 1. La pregunta fundamental de la metafísica 2. La gramática y la etimología de la palabra «ser» I. La gramática de la palabra «ser» II. La etimología de la palabra «ser» 3. La pregunta por la esencia del ser 4. La delimitación del ser I. Ser y devenir II. (…)
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GA29-30: Estrutura da Obra
26 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Trad. brasileira de Marco Antonio Casanova
CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS - A TAREFA DA PRELEÇÃO E A POSTURA FUNDAMENTAL, PARTINDO DE UM ESCLARECIMENTO GENÉRICO SOBRE SEU TÍTULO
Primeiro Capítulo - Os desvios que marcam o caminho de determinação da essência da filosofia (metafísica) e a imprescindibilidade de olhar a metafísica de frente
§1. O caráter incomparável da filosofia
§ 2. A determinação da filosofia a partir dela mesma, tomando como fio condutor uma sentença de Novalis
§3. O (…)
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GA40:89-90 – Compreensão do ser
6 de abril de 2017, por Cardoso de Castro
Em todo tempo o homem era, é e será, porque o tempo só se temporaliza [zeitigt], enquanto o homem é. Não houve tempo algum em que o homem não fosse, não porque o homem seja desde toda e por toda a eternidade, mas porque tempo não é eternidade, porque tempo só se temporaliza num tempo, entendido como existência Histórica do homem. Se, porém, o homem está na existência, é uma condição necessária que ele possa estar presente ao Ser [da-sein], i.é que ele compreenda o Ser.
Carneiro Leão
Em (…)
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Richardson (2003:37) – finitude [Endlichkeit]
27 de setembro, por Cardoso de Castro
Além desse caráter dinâmico da transcendência, observe também sua profunda finitude. Em primeiro lugar, o Ser-aí, na situação original em que o descobrimos pela primeira vez como um problema, habita em meio aos entes, engajado em um comportamento contínuo com eles, porque eles se tornaram manifestos para ele em virtude de sua compreensão radical do Ser deles. O ser é, então, essencialmente referido (angewiesen) aos entes. Essencialmente referido a eles, portanto, referencialmente dependente (…)
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Boutot (1993:27-31) – O tratado Ser e Tempo
17 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Alain Boutot, Introdução à Filosofia de Heidegger, p. 27-31
A) A estrutura da questão do ser.
O tratado O Ser e o Tempo assenta inteiramente numa única questão fundamental, a do sentido do ser. «A elaboração concreta da questão do sentido do ser», escreve Heidegger no princípio desta obra, «é o objeto do presente trabalho. O seu fim provisório é o de fornecer uma interpretação do tempo como horizonte de toda a compreensão do ser». A questão do ser caiu hoje em dia no esquecimento. Esta (…)
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Buzzi (IP) – a questão do ser
11 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro
BUZZI, A. Introdução ao pensar. Petrópolis: Vozes, 1973, p. 5-11
Neste inspirado prefácio que extraímos desta obra de quase cinquenta anos, o filósofo e frade franciscano, apresenta o pensar filosófico em termos e expressões que expõem sua maestria neste campo, desenvolvendo de maneira até poética o trato da "questão do ser", na sombra de Martin Heidegger. Lamentavelmente este prefácio não se encontra mais nas últimas edições de sua obra.
Introdução ao pensar é o título do livro que o (…)
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Être et temps : § 1. La nécessité d’une répétition expresse de la question de l’être.
19 de junho de 2011, por Cardoso de Castro
La question est aujourd’hui tombée dans l’oubli, quand bien même notre temps considère comme un progrès de réaffirmer la « métaphysique ». Néanmoins, l’on se tient pour dispensé des efforts requis pour rallumer une nouvelle gigantomachia peri tes ousias. La question soulevée n’est pourtant pas arbitraire. C’est elle qui a tenu en haleine la recherche de Platon et d’Aristote, avant de s’éteindre bien entendu après eux, du moins en tant que question thématique d’une recherche effective. Ce que (…)
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Gaboriau (1962:149-151) – questão [Frage]
17 de outubro, por Cardoso de Castro
Um esclarecimento metodológico parece-me crucial aqui, — em relação ao que podemos ler de M. Heidegger em Was ist Metaphysik [GA9] e Einführung in die Metaphysik [GA40].
De acordo com ele, a questão primordial deve ser tirada de Leibnitz (Princípios da Natureza e da Graça, Opp. ed. Gern. tom. VI, 602, n. 7): por que existe algo em vez de nada? (citado na Introdução de Was ist Metaphysik?). Ou novamente (do último panfleto): E quanto ao Bem?
Não nego que essas sejam “questões” (…)
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GA36-37 – Estrutura da Obra
8 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Trad. brasileira de Emmanuel Carneiro Leão
INTRODUÇÃO - A questão fundamental da filosofia e o acontecimento fundamental de nossa história
§ 1. A missão político-espiritual como decisão para a questão fundamental
§ 2. O questionamento da poesia e do pensamento gregos e o princípio da filosofia. A filosofia como combate histórico que questiona sem cessar a essência do ser dos sendos
§ 3. O que a filosofia não é. Recusa das tentativas inadequadas de determinação
§ 4. A questão (…)
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GA10: Estrutura da Obra
13 de março de 2017, por Cardoso de Castro
Tradução nossa da versão francesa de André Préau
-* I. Primeiras curiosidades II. O círculo do princípio de razão III. O apelo a fornecer a razão IV. O grande poder do princípio de razão V. "A rosa é sem porque" VI. O ser e a razão VII. Os cinco pontos principais VIII. Retiro e presença do ser IX. Da physis à Razão pura X. Objetidade e razão suficiente XI. O ser e o pensamento XII. O fundo e a dupla ratio XIII. O ser, o fundo e o Jogo A CONFERÊNCIA - O princípio de razão
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GA45: Estrutura da Obra
10 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Trad. em espanhol de ÁNGEL XOLOCOTZI YÁÑEZ
Xolocotzi Yáñez
PARTE PREPARATORIA - LA ESENCIA DE LA FILOSOFÍA Y LA PREGUNTA POR LA VERDAD
CAPÍTULO PRIMERO - INTERPRETACIÓN PRELIMINAR EN TORNO A LA ESENCIA DE LA FILOSOFÍA Y LA PREGUNTA POR LA VERDAD
§ 1. La filosofía futura y la retención como temple fundamental de la referencia al ser
§ 2. La filosofía como el saber inmediatamente inútil, y a la vez soberano, de la esencia del ente
§ 3. Preguntar por la verdad del ser como saber (…)
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Índice de excertos de GA87 e GA45
7 de junho de 2021, por Cardoso de Castro
Trad. em espanhol de Alberto Ciria
POSICIONES METAFÍSICAS FUNDAMENTALES DEL PENSAMIENTO OCCIDENTAL
Ejercicios en el semestre de invierno de 1937-1938
I. LAS POSICIONES METAFÍSICAS FUNDAMENTALES DEL PENSAMIENTO OCCIDENTAL (EL DESARROLLO DE LA PREGUNTA CONDUCTORA)
1. [Preparación de lo futuro]
2. Las posiciones metafísicas fundamentales del pensamiento occidental
3. La diferencia del ser
II. LA PREGUNTA CONDUCTORA DE LA METAFÍSICA OCCIDENTAL Y EL REGRESO A LA PREGUNTA (…)
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Être et temps : § 2. La structure formelle de la question de l’être.
2 de julho de 2011, por Cardoso de Castro
La question du sens de l’être doit être posée. Si elle est une, ou plutôt la question-fondamentale, alors un tel questionner requiert une transparence appropriée. Par suite, il nous faut brièvement élucider ce qui appartient en général à une question, afin de rendre visible à partir de là la question de l’être comme question insigne.
Tout questionner est un chercher. Tout chercher reçoit son orientation préalable de ce qui est cherché. Le questionner est un chercher connaissant de l’étant (…)
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Gelven (1972:172-175) – fenomenologia hermenêutica
21 de outubro, por Cardoso de Castro
A insistência de Heidegger em um método adequado para esclarecer a questão do que significa ser é consistente com sua insistência na distinção crucial entre tipos de entes (Seiende) e o próprio sentido de Ser (Sinn von Sein). Os procedimentos e regras que constituem a ciência e que os homens descobriram e refinaram ao longo dos séculos não estão sendo negados ou desacreditados aqui; estão apenas sendo limitados à sua esfera apropriada. A investigação sobre a questão do Ser, entretanto, não (…)