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Casanova: Seyn
sexta-feira 7 de abril de 2017
O termo "seer" remete-nos a um recurso utilizado por Heidegger para diferenciar a pergunta metafísica sobre o Ser e o pensamento interessado em colocar uma vez mais a questão acerca do sentido do ser. Enquanto a Metafísica compreende o ser como o ser do ente e como o ente supremo (ontos on), o pensamento imerso na experiência do outro início aquiesce radicalmente à impossibilidade de transformar o ser em objeto de tematização. Para acompanhar esta diferença, Heidegger cria uma distinção pautada no modo originário de se grafar o verbo "ser" em alemão. A princípio, em alemão até o século 19, não se escrevia ser com um i (Sein), mas com y (Seyn). Surgem, assim, os termos "Sein" e "Seyn". Nós traduzimos estes termos respectivamente por "ser" e "seer" em função do fato da grafia arcaica de ser em português ser feita com duas letras "e". Quanto a este fato, conferir Augusto Magne, A Demanda do Santo Graal, Rio de Janeiro, Ed. Imprensa Nacional, 1944, p. 37-9 entre outras. (Casanova )
Ver online : CONTRIBUIÇÕES À FILOSOFIA