Heidegger, fenomenologia, hermenêutica, existência

Dasein descerra sua estrutura fundamental, ser-em-o-mundo, como uma clareira do AÍ, EM QUE coisas e outros comparecem, COM QUE são compreendidos, DE QUE são constituidos.

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Zimmerman (1982:xxiii-xxiv) – Autenticidade e Temporalidade

sexta-feira 22 de julho de 2016

tradução

[…] Consideravelmente influenciado pela primeira Crítica de Kant  , Heidegger afirma em Ser e Tempo   que os entes podem ser revelados somente dentro do horizonte da temporalidade humana. Um indivíduo pode ser esta temporalidade autenticamente ou inautenticamente. Se escolhe inautenticidade, sua abertura é marcada pelo egoismo; logo, entes aparecem meramente como objetos de dominação. Porque o egoísta oculta sua mortalidade e persegue segurança, sua vida torna-se fragmentada em episódios separados. Se ele escolhe autenticidade, entretanto, resolutamente afirma sua finitude; logo, torna-se aberto a suas própria possibilidades limitadas. Sua vida torna-se unificada porque sua temporalidade cerca-se a si mesma em um modo intrinsecamente satisfatório. Seu futuro (liberdade) é revelado como o desdobramento de seu passado (necessidade, destino).

original

[…] Considerably influenced by Kant’s first Critique, Heidegger asserts in Being and Time that beings can be revealed only within the horizons of human temporality. An individual can be this temporality authentically or inauthentically. If he chooses inauthenticity, his openness is marred by egoism; hence, beings appear to him merely as objects for domination. Because the egoist conceals his mortality and pursues security, his life becomes fragmented into separate episodes. If he chooses authenticity, however, he resolutely affirms his finitude; hence, he becomes open to his own limited possibilities. His life becomes unified because his temporality circles into itself in an intrinsically satisfying way. His [xxiii] future (freedom) is revealed as the unfolding of his past (necessity, fate). I conclude by treating Heidegger’s ultimately unsatisfying attempt to describe the relation between the authentic temporality of an individual and the authentic “historicality” of a people.

(ZIMMERMAN  , Michael E.. Eclipse of the Self. Athens: Ohio University Press, 1982, p. xxiii-xxiv)


Ver online : Michael Zimmerman