Heidegger, fenomenologia, hermenêutica, existência

Dasein descerra sua estrutura fundamental, ser-em-o-mundo, como uma clareira do AÍ, EM QUE coisas e outros comparecem, COM QUE são compreendidos, DE QUE são constituidos.

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SZ:33 – aisthesis / accueil

domingo 25 de março de 2018

Castilho

Em sentido grego, “verdadeira” e sem dúvida mais originária do que o referido λόγος  , é a αϊσθησις, a simples percepção sensível de algo. Na medida em que uma αϊσθησις visa cada vez os seus ίδια, isto é, o ente que só é genuinamente acessível por ela e para ela, por exemplo, o ver para as cores, então o perceber é sempre verdadeiro. Isso significa: ver descobre sempre cores, ouvir descobre sempre sons. “Verdadeiro”, no sentido mais puro e mais originário — isto é, no sentido de que somente descobre e jamais pode encobrir — é o puro νοεΐν, o perceber simples que vê as mais simples determinações-de-ser do ente como tal. Esse νοεΐν nunca pode encobrir, nunca pode ser falso, pode permanecer no máximo um não-perceber, άγνοείν, insuficiente para um acesso simples e adequado. (p. 117)

Schuback

Em sentido grego, o que é “verdadeiro”, de modo ainda mais originário do que o λόγος acima mencionado, é a αϊσθησις, a simples percepção sensível de alguma coisa. Como uma αϊσθησις sempre visa aos seus ίδια, ou seja, ao ente que só se torna genuinamente acessível na percepção e para ela (por exemplo, a visão das cores), a percepção é sempre verdadeira. Isto significa: a visão sempre descobre cores, a audição descobre sempre sons. “Verdadeiro”, no sentido mais puro e originário, isto é, no sentido de só poder descobrir e nunca poder encobrir, é o puro νοεΐν, a percepção que percebe singelamente as determinações mais simples do ser dos entes como tais. Esse νοεΐν nunca poderá encobrir, nunca poderá ser falso, o máximo que pode acontecer é não haver percepção, é permanecer um άγνοείν, não ser suficiente para um acesso adequado, puro e simples. (p. 73)

Vezin

Est « vraie » au sens grec, et elle l’est beaucoup plus originalement que le λόγος dont on parle, l’αϊσθησις, la pure et simple perception sensible de quelque chose. Dans la mesure où une αΐσθησις a dans chaque cas pour finalité ses ϊδια, c’est-à-dire l’étant qui, chaque fois de façon spécifique, n’est justement accessible que grâce à elle et pour elle, par exemple la vue par rapport aux couleurs, alors le percevoir est toujours vrai. Ce qui veut dire : voir dévoile toujours des couleurs, entendre dévoile toujours des sons. Au sens le plus pur et le plus original de « vrai » - c’est-à-dire dévoilant seulement sans jamais pouvoir voiler, c’est le pur νοεΐν qui est vrai, le pur et simple percevoir considérant les plus simples déterminations d’être [60] de l’étant comme tel. Ce νοεϊν ne peut jamais voiler, jamais être faux, tout au plus peut-il demeurer à l’état d’une non-perception, άγνοεΐν, insuffisante pour donner le simple accès approprié. (p. 60-61)

Macquarrie

Αΐσθησις, the sheer sensory perception of something, is ‘true’ in the Greek sense, and indeed more primordially than the λόγος which we have been discussing. Just as seeing aims at colours, any αϊσθησις aims at its ίδια (those entities which are genuinely accessible only through it and for it); and to that extent this perception is always true. This means that seeing always discovers colours, and hearing always discovers sounds. Pure voelv is the perception of the simplest determinate ways of Being which entities as such may possess, and it perceives them just by looking at them. [1] This νοεΐν is what is ‘true’ in the purest and most primordial sense; that is to say, it merely discovers, and it does so in such a way that it can never cover up. This votlv can never cover up; it can never be false; it can at worst remain a non-perceiving, άγνοεΐν, not   sufficing for straightforward and appropriate access. (p. 57)

Original

»Wahr« ist im griechischen Sinne und zwar ursprünglicher als der genannte λόγος die αϊσθησις, das schlichte  , sinnliche Vernehmen   von etwas. Sofern eine αϊσθησις je auf   ihre ίδια zielt, das je genuin nur gerade durch sie und für sie zugängliche Seiende  , z. B. das Sehen   auf die Farben, dann   ist das Vernehmen immer wahr. Das besagt: Sehen entdeckt immer Farben, Hören   entdeckt immer Tone. Im reinsten und ursprünglichsten Sinne »wahr« — d. h. nur entdeckend, so daß   es nie verdecken   kann, ist das reine νοεΐν, das schlicht hinsehende Vernehmen der einfachsten Seinsbestimmungen   des Seienden als solchen. Dieses νοεΐν kann nie verdecken, nie falsch sein  , es kann allenfalls ein Unvernehmen bleiben, άγνοεΐν, für den schlichten, angemessenen Zugang   nicht   zureichen. (p. 33)


Ver online : SER Y TIEMPO


[1… das schlicht hinsehende Vernehmen der einfachsten Seinsbestimmungen des Seienden als solchen.’