A pergunta decisiva é justamente: como e em razão do que aquilo que é querido [Gewollte] e aquele que quer pertencem no querer ao querer? Resposta: em razão do querer e por meio do querer. O querer quer o que quer como tal, e o querer estabelece o que é querido como tal. Querer é decisão [Entschlossenheit] para si, mas para si como para o que o estabelecido no querer como querido quer. A vontade traz a cada vez a partir de si mesma uma determinação corrente para o interior do seu querer. (…)
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Gesamtausgabe
Extratos dos escritos de Martin Heidegger utilizando as traduções em inglês, francês, espanhol, português, com a ajuda de um glossário das palavras em alemão em suas versões nestas traduções.
Para um autor que, ao conceber o rumo da sua Edição integral (Gesamtausgabe), a caracterizou com o lema Wege, nicht Werke (caminhos, não obras), e que, ao longo da sua produção, dedicou amplas passagens a tematização do "caminho" e do "estar a caminho" — como sentido profundo daquilo a que a tradição, interpretando o "hodos " grego, chamou método — a escolha desta palavra composta não foi, decerto, inócua. (Irene Borges-Duarte )
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GA6T1:49-52 – vontade [Wille] e querer [Wollen]
20 de maio de 2023, por Cardoso de Castro -
GA6T1:511-512 – verdade é correção da representação
20 de maio de 2023, por Cardoso de CastroTodavia, se nós dissermos que a essência da verdade é correção, então não temos em vista essa palavra no sentido mais rico da conformidade estabelecida em termos de conteúdo da representação com o ente que vem ao encontro. Correção é, nesse caso, compreendida como tradução de adaequatio e homoiosis. Também para Nietzsche permanece de antemão decidido, e, de acordo com a tradição, que: verdade é correção.
Casanova
O fragmento começa: "A avaliação: ’eu acredito que isso e aquilo sejam (…) -
GA6T2:118-120 – Moral
20 de maio de 2023, por Cardoso de CastroToda metafísica do tipo da instauração de um mundo supra-sensível enquanto o mundo verdadeiro acima do mundo sensível enquanto o mundo aparente emerge da moral. Por isso, a sentença: “Não passa de um preconceito moral dizer que a verdade tem mais valor do que a aparência” (Além do hem e do mal, n. 34; VII, p. 55).
Casanova
Por moral, Nietzsche compreende, na maioria das vezes, o sistema de tais avaliações, nas quais um mundo supra-sensível é estabelecido como normativo e desejável. (…) -
GA6T2:116-121 – a falácia do "homem bom"
20 de maio de 2023, por Cardoso de CastroExcerto de HEIDEGGER, Martin. Nietzsche II. Tr.: Marco Antonio Casanova. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007, p. 86-89
Casanova
Se a “verdade”, isto é, o verdadeiro e o real, é transplantada para o alto e para o além em um mundo em si, então o ente propriamente dito aparece como aquilo a que toda a vida humana precisa se submeter. O verdadeiro é aquilo que deve ser em si e é desejável. A vida humana só presta para alguma coisa, só é determinada por meio de virtudes corretas, se (…) -
GA10:20-24 – axioma - princípio - proposição fundamental
19 de maio de 2023, por Cardoso de Castro¿A qué se pretende apuntar con las formulaciones: axioma, principio, proposición fundamental? Lo que ello quiere hacernos recordar es que, en la filosofía y en las ciencias, esos términos son usados desde hace mucho tiempo unos por otros, por más que cada uno de ellos provenga de una región, en cada caso distinta, del representar.
Duque & Pérez de Tudela
La proposición del fundamento como fundamento de la proposición: esta relación extraña trastornó nuestro representar habitual. (…) -
Kisiel & Sheehan (BH) – Estrutura da Obra
19 de maio de 2023, por Cardoso de CastroKISIEL, Theodore & SHEEHAN, Thomas (ed.). Becoming Heidegger - On the Trail of his Early Occasional Writings, 1910-1927. Seattle: Noesis Press, 2010.
Part 1. Student Years, 1910-1917 Curricula Vitae (1913, 1915, Recollective 1957) Two Articles for The Academician (1910, 1911) The Problem of Reality in Modern Philosophy (1912) Recent Reseach in Logic (1912) Messkirch’s Triduum: A Three-Day Meditation on the War (1915) Question and Judgement (1915) The Concept of Time in the Science of (…) -
GA10:55-59 – "a rosa é sem porquê"
19 de maio de 2023, por Cardoso de CastroHEIDEGGER, Martin. O Princípio do Fundamento. Tr. Jorge Telles Menezes. Lisboa: Instituto Piaget, 1999, p. 61-64
Telles Menezes
«A rosa é sem porquê; ela floresce, porque ela floresce.»
Porque? Não nomeia esta palavra a relação com um fundamento, ao atraí-lo, por assim dizer? A rosa – sem porquê e contudo não sem porque. Portanto o Poeta contradiz-se e fala obscuramente. Mas é nisso que consiste a Mística. Mas o Poeta fala claro. «Porquê» e «porque» têm significados diferentes. (…) -
GA36-37:30-33 – o matemático (τὰ μαθήματα)
20 de fevereiro de 2023, por Cardoso de Castrob) Conceito grego do que pode ser ensinado e aprendido (τὰ μαθήματα) e a conexão interna entre o “matemático” e o “método”
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GA62 – Estrutura da Obra
7 de fevereiro de 2023, por Cardoso de CastroPhänomenologische Interpretationen ausgewählter Abhandlungen des Aristoteles zu Ontologie und Logik (Sommersemester 1922), Anhang : Phänomenologische Interpretationen zu Aristoteles (Anzeige der hermeneutischen Situation). Ausarbeitung für die Marburger und die Göttinger Philosophische Fakultät (1922), ed. Günther Neumann, 2005. / Interprétations phénoménologiques d’Aristote (Tableau de la situation herméneutique), trad. J.-F. Courtine, Mauvezin, TER, 1992. [GA62FR]
VORBEMERKUNG ZU DEN (…) -
GA58: Estrutura da Obra
6 de fevereiro de 2023, por Cardoso de CastroTradução em inglês de Scott M. Campbell, Basic Problems of Phenomenology: Winter Semester 1919/1920
-* Preliminary Considerations: Historical Overview as Exoteric Determination of the Esoteric Disposition of the Phenomenological Consciousness of Problems First Section: Life as the Original Region of Phenomenology 1.Presentation of Life as the Sphere of Problems for Phenomenology 2. Factical Life as the Multiplicity of Telescoping Layers of Manifestation Second Section: Phenomenology as (…)