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PARMÊNIDES

GA54:178-179 — phronesis

A última saga da Grécia sobre a essência contrária da αλήθεια

segunda-feira 31 de julho de 2017, por Cardoso de Castro

Wrublevski

φρόνησις   significa aqui a percepção daquele ver por dentro, que percebe [Ein-sehens] o que constitui propriamente o visível e desencoberto.

A per-cepção significada aqui é o brilhar da visão de essência, isto é, da “filosofia”, φρόνησις diz aqui o mesmo que “filosofia” e este título diz: ter a visão do e para o essencial. Quem souber ver assim é um σωζομένους, um salvo, alguém, a saber, que “foi salvo” pela e para a referência do ser com o homem. Também a palavra σωζειν, como φρόνησις e φιλοσοφία  , é uma palavra essencial. Os pensadores gregos falam de σωζειν τα φαινόμενα — “salvar os fenômenos, isto é, o que aparece”; isso significa: reter e resguardar no desencobrimento o que se mostra, na condição em que se mostre e tal [173] como se mostra, a saber, preservá-lo contra o encobrimento e deslocamento corruptor. Quem assim salva (preserva e resguarda) é em si mesmo alguém que salva o desencoberto e, por isso, um preservador. Quem não o é, a quem falta, pois, a visão da essência, é άνευ φιλοσοφία  ς, “sem filosofia”. Assim, a “filosofia” não é uma mera ocupação profissional do pensamento com conceitos gerais, à qual alguém pudesse se dedicar ou também não, sem que com isso se desse e acontecesse qualquer coisa de essencial. Filosofia é o estar interpelado e desafiado pelo próprio ser. A filosofia já é em si mesma o modo fundamental de ser em que o homem no meio dos entes se comporta e atém ao ser. Os despossuídos e destituídos da filosofia são os “desprovidos de visão e per-cepção”. Eles se entregam e abandonam ao que a cada instante aparece e com igual velocidade também desaparece. Acham-se dedicados ao esvair-se e encobrir-se do ente, do que é e está sendo. Bebem além da medida da água do rio “Sem-cuidado”. São os descuidados, que se sentem bem na ausência de pensamento, que se esquivaram a todo apelo dos pensadores. Esses descuidados são aqueles que se alegram por terem deixado para trás e abandonado todo cuidado de pertencerem a um povo de poetas e pensadores. (Nos últimos dias foi anunciado e proclamado pelo ministério da propaganda que, de agora em diante, os alemães já não necessitam de “pensadores e poetas”, mas de “trigo e óleo”.) (p. 172-173)

Másmela

Φρόνησις significa aquí la comprensión del comprender [Einsehen] que mira dentro de lo que es propiamente divisable y desoculto.

La mirada-dentro mencionada aquí es el mirar de la mirada esencial, es decir, de la «filosofía». Φρόνησις significa aquí lo mismo que «filosofía», y este título quiere decir: tener la mirada para lo esencial. Quien pueda mirar de esta forma es un σωζομένους, alguien «salvado», a saber, en la relación del ser con el hombre. La palabra σωζειν es, como φρόνησις y φιλοσοφία  , una palabra esencial. Los pensadores griegos hablan de σωζειν τα φαινόμενα -«salvar lo que aparece·—; esto significa: conservar y preservar en el desocultamiento lo que se muestra como lo que se muestra y el modo en que se muestra -esto es, contra el sustraerse a la ocultación y a la distorsión-. Quien salva de este modo (conserva y preserva) lo que aparece en lo desoculto, es él mismo salvado para lo desoculto y conservado para [155] ello. Sin embargo, aquellos que no lo son, a quienes falta, por tanto, la mirada esencial, son άνευ φιλοσοφίας, «sin filosofía». La «filosofía» no es, según eso, una mera ocupación del pensar con conceptos universales, a los cuales se puede dedicar uno mismo o no, sin que suceda por lo demás algo esencial. La filosofía significa estar dispuesto para el ser mismo. La filosofía es en sí misma el modo fundamental en que el hombre mismo se comporta con el ente en medio del ente. A quienes falta la filosofía son sin comprensión. Ellos se abandonan a lo que, tan pronto aparece, desaparece de nuevo. Están a merced de la separación y el ocultamiento del ente. Beben más allá de la medida del agua del río «libre de cuidado». Ellos son los descuidados, quienes se sienten satisfechos con la falta de pensamiento, quienes se han sustraído a toda demanda de los pensadores. Estos descuidados son quienes se han hecho dichosos por haber puesto detrás de sí mismos el cuidado de una pertenencia a un pueblo de poetas y pensadores. (En días recientes fue anunciado ruidosamente por el ministerio de propaganda que los alemanes no requerían ahora más de «pensadores y poetas», sino de «trigo y petróleo».) (p. 155-156)

Schuwer & Rojcewicz

Φρόνηοις here means the insight of the intuition that looks into what is properly intuitable and unconcealed.

The look-into meant here is the looking of the gaze into the essence, i.e., the gaze of "philosophy." Φρόνηοις here means the same as "philosophy," and that title means, to have sight for what is essential. He who can look in such a way is a σωζομένους, a saved one, "saved" namely in the relation of Being to man. The word σώζεΐν, like φρόνηοις and φιλοοοφία, is an essential word The Greek thinkers speak of σώζειν τά φαινόμενα — "to save what appears"; that means to conserve and to preserve in unconcealedness what shows itself as what shows itself and in the way it shows itself — that is, against the withdrawal into concealment and distortion He who in this fashion saves (conserves and preserves) the appearing, saves it into the unconcealed, is himself saved for the unconcealed and conserved for it. The ones, however, who are not   like that, who thus lack the gaze into the essence, are άνευ φιλοσοφίας, "without philosophy." "Philosophy" is accordingly not a mere dealing with universal concepts on the part of thinking, to which one can dedicate oneself or not without there occurring anything essential. Philosophy means to be addressed by Being itself. Philosophy is in itself the basic mode in which man comports himself to beings in the midst of beings. Men who lack philosophy are without insight. They deliver themselves over to what happens to appear and likewise to what happens to disappear. They are at the mercy of the withdrawal and the concealment of beings. They drink beyond the measure of the water of the river "Carefree." They are the careless ones, who feel content with the thoughtlessness that has withdrawn from [121] every claim on the thinker These careless ones are the ones who have become happy in putting behind themselves the care concomitant with belonging to a people of poets and thinkers. (In recent days it was publicly announced by the ministry of propaganda in a loud voice that the Germans no longer need "thinkers and poets" but "corn and oil.") (p. 120-121)

Original

Φρόνησις meint hier die Einsicht jenes Ein-sehens, das den Einblick nimmt in das, was das eigentliche Erblickbare und Unverborgene ist.

Die hier gemeinte Ein-blicknahme ist das Blicken   des Wesensblickes, d. h. der »Philosophie«. Φρόνησις meint hier dasselbe wie »Philosophie«, und dieser Titel besagt: den Blick haben   für das Wesenhafte. Wer   so blicken kann, ist ein σωζό-μενος, ein Geretteter, »gerettet« nämlich in den Bezug   des Seins zum Menschen. Auch dieses Wort   σώζειν ist wie φρόνησις und φιλοσοφία ein wesentliches Wort. Die griechischen Denker   sprechen   von σώζειν τά φαινόμενα — »Retten   das Erscheinende  «; dies besagt: das Sichzeigende als das Sichzeigende und wie es sich zeigt behalten   und bewahren   in der Unverborgenheit  , nämlich vor dem Entgehen in die Verbergung   und Verstellung  . Wer dergestalt das Erscheinende in das Unverborgene rettet (bewahrt und behält), ist selbst   ein für das Unverborgene Geretteter, dafür Bewahrter. Solche, die es aber nicht   sind, denen [179] aiso der Wesensblick fehlt, sind άνευ φιλοσοφίας, »ohne Philosophie«. Die »Philosophie« ist demnach nicht eine bloße Beschäftigung des Denkens mit allgemeinen Begriffen, welcher Beschäftigung man sich widmen kann oder auch nicht, ohne daß   sich sonst Wesentliches ereignete. Philosophie ist das Angesprochensein vom Sein   selbst. Philosophie ist in sich   die Grundart, wie der Mensch   inmitten des Seienden   zu diesem sich verhält. Die Philosophie-losen sind die »Einblick-losen«. Sie überlassen   sich dem, was gerade erscheint und ebenso gerade wieder verschwindet. Sie sind der Entgängnis   und dem Sichverbergen des Seienden ausgeliefert. Sie trinken vom Wasser des Flusses »Ohnesorge« über das Maß. Sie sind die Sorglosen, die sich wohl fühlen in der Gedankenlosigkeit  , die jedem Anspruch   der Denker sich entzogen hat. Diese Sorglosen sind jene, die froh darüber geworden, die Sorge   einer Zugehörigkeit zu einem Volk   der Dichter   und Denker hinter sich gebracht zu haben. (In diesen Tagen war durch das Propagandaministerium laut verkündet worden, die Deutschen brauchten jetzt   nicht mehr »Denker und Dichter«, sondern »Weizen und Öl«.) (p. 178-179)


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