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metaphora / μεταφορά / metaphorá / μεταφορική έννοια / metaphorike
Com a visão dos limites da Metafísica também caduca a concepção determinante da «metáfora». Ela dá a medida para a nossa representação do ser da língua. Por isso a metáfora serve como meio auxiliar de uso frequente na interpretação das obras da Poesia e das artes visuais em geral. O metafórico existe apenas no interior da Metafísica. [GA10JTM]
Matérias
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Figal (2007:67-69) – apropriação e transposição
13 de novembro, por Cardoso de Castro
De início, voltemos uma vez mais à apropriação: o lápis que se encontra sobre aquela mesa e que alguém segura para anotar um pensamento é apropriado — não no sentido de tomarmos posse dele, mas no sentido de que o usamos para fazer algo. Ele é reconhecido de uma maneira determinada: como algo para escrever. Este “algo como algo” — Heidegger o denomina em sua análise do utensílio o “como hermenêutico” — indica uma compreensão que, em verdade, é uma mediação, mas não uma transposição. Em (…)
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Figal (2007:69-72) – transposição em Nietzsche
13 de novembro, por Cardoso de Castro
[…] algo também poderia ser de tal modo transformado no interior da transposição, que não poderíamos mais reconhecê-lo como aquilo que ele é. O único ponto de apoio para o fato de termos neste caso algo em comum com uma transposição seria o próprio processo de transposição. Sob esta pressuposição, Nietzsche generalizou o conceito de transposição e procurou compreender todo conhecimento e, para além do conhecimento, toda pretensa relação objetiva como uma transposição ou, como se diz em (…)
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Fink (1966b:232-234) – uma metáfora cósmica para compreensão do mundo?
11 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
destaque
Como é que o mundo pode se mostrar numa coisa? É claro que temos de nos ater à impossibilidade de comparar o mundo e a coisa e, sobretudo, temos de evitar pensar no mundo como algo gigantesco e de enorme poder, algo que seria como a montanha em relação às suas rochas ou o mar em relação às gotas de água. A rocha inclui também a natureza rochosa de toda a montanha; a gota, a natureza aquática de todo o mar. A coisa finita não é uma partícula do mundo que está na mesma relação com o (…)
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Schérer (1971:143-146) – Daseinanálise de Binswanger (II)
24 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
destaque
Se a metáfora tem um significado ontológico, então o conhecimento do seu conteúdo situa-nos imediatamente na dimensão ontológica da existência, e é na própria expressão linguística que podemos alcançar os canais através dos quais a comunicação é dada ou recusada. Enquanto o pensamento objetivista estabelece um fosso intransponível entre o sonho em que o indivíduo se isola e a realidade em que se encontra com os outros, a análise que toma a expressão como tema desloca o centro da (…)