Heidegger, fenomenologia, hermenêutica, existência

Dasein descerra sua estrutura fundamental, ser-em-o-mundo, como uma clareira do AÍ, EM QUE coisas e outros comparecem, COM QUE são compreendidos, DE QUE são constituidos.

Página inicial > Gesamtausgabe > GA61:54-55 – região [Gebiet]

GA61:54-55 – região [Gebiet]

quarta-feira 20 de dezembro de 2023

Giachini

As ciências, por exemplo, enquanto nexos de realização do comportamento cognitivo, na perspectiva de seu conteúdo, são determinadas de modo que os objetos a que se dirige certa ciência enquanto é, pertencendo a seu contexto de ente, estão delimitados de forma mais ou menos precisa.

Esse nexo conjuntural do ente que se forma a cada vez no sentido cognitivo de uma ciência, como aquilo que é tratado e cuidado pela respectiva ciência, é designado como região (Gebiet). A categoria fenomenológica “região” remonta, do ponto de vista formal da gênese de seu sentido, ao “sentido do conteúdo”, uma concreção categorial do mesmo. [Sentido do categorial, concreção existenciária, do ponto de vista interpretativo da história de sua realização!]

Cada ciência tem sua região de ente, na medida em que é comportamento cognitivo de caráter das ciências, sendo que o sentido de “região” é multiestratificado e ao mesmo tempo é diverso nas diversas ciências. O caráter de região da ciência da história é um caráter diferente da [64] região da zoologia, por exemplo, ou da teologia, não apenas materialmente, e segundo sua tipologia ordenadora.

Richard Rojcewicz

The sciences, e.g., as nexuses of actualization of cognitive comportment, are, with respect to content, determined in such a way that the objects a determinate science relates to precisely as beings, as belonging in their own nexus of beings, are more or less sharply delimited.

This nexus of beings, in each case delimited through the cognitive sense of a science, as what is of concern in the relevant science, is [42] [G:55-56] called the region of that science. The phenomenological category, “region,” refers back formally, and in terms of the genesis of sense, to the “content-sense” and is a categorial concretion of that. (Sense of the categorial, as an existentiell concretion, to be interpreted in terms of historical actualization!)

Every science, insofar as it is a cognitive comportment of the type characteristic of the sciences, has its region of beings, where the sense of “region” itself is still manifold and is also different in the various sciences. The regional character of the science of history is different from that of zoology, e.g., or of theology, and the difference is not merely in the subject matter or the ordering principles.

These considerations are purely formal indications; they say nothing about the genuine sense (or even about the relation) of scientific cognition, about philosophical cognition, about non-scientific and pre-scientific cognition, or about pre-philosophical cognition. In the formally indicative orientation all this must be interpreted, case by case, out of the corresponding nexuses of basic experience.

Original

Die Wissenschaften z. B. als Vollzugszusammenhänge von erkennendem Verhalten sind in der gehaltlichen Hinsicht so bestimmt, daß die Gegenstände, worauf eine bestimmte Wissenschaft [55] sich bezieht als seiende, gehörig in ihren Zusammenhang von Seiendem, mehr oder minder scharf ausgegrenzt sind.

Dieser je im Erkenntnissinn einer Wissenschaft ausgeformte Zusammenhang von Seiendem, als dem von der betreffenden Wissenschaft Besorgten, wird bezeichnet als ihr Gebiet. Die phänomenologische Kategorie »Gebiet« geht formal sinngenetisch auf den »Gehaltsinn« zurück, eine kategoriale Konkretion desselben. [Sinn des Kategorialen existenzielle Konkretion, in-terpretativ vollzugs-geschichthch!]

Jede Wissenschaft hat ihr Gebiet von Seiendem, sofern sie erkennendes Verhalten ist vom Charakter der Wissenschaften, wobei der Sinn von »Gebiet« selbst noch mehrfältig und zugleich in den verschiedenen Wissenschaften verschieden ist. Der Gebietscharakter der Geschichtswissenschaft ist nicht nur stofflich und nach seiner Ordnungstypik ein anderer als der der Zoologie z. B. oder der Theologie.

Diese Betrachtungen sind rein formal anzeigend; über den eigentlichen Sinn und zunächst auch nur hinsichtlich des Bezuges wissenschaftlichen Erkennens, über philosophisches Erkennen, über nicht- und vorwissenschaftliches und vorphilosophisches Erkennen ist nichts gesagt. Das muß jeweils in der formal anzeigenden Orientierung aus den entsprechenden Grunderfahrungszusammenhängen interpretiert werden.


Ver online : Phänomenologische Interpretationen zu Aristoteles [GA61]