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Erscheinen

quarta-feira 24 de janeiro de 2024

erscheinen
aparecer [GA7  ]


Erscheinen l’apparaître [ETEM  ] appearance [BTJS  ]

NT: Appearance (Erscheinen), 23, 29-31, 35-36, 78, 321, 436; outward a. or "look" (Aussehen), 28-30, 42, 61 (eidos), 63, 69, 73, 138, 172, 222, 346. See also Phenomenon; Illusion [BTJS  ]


’Was sich in der Weise nicht zeigt, wie das Erscheinende, kann auch nie scheinen.’ This passage is ambiguous, but presumably ‘das Erscheinende’ is to be interpreted as the x of our note 1, p. 51, not our y. The reader should notice that our standardized translation of ‘scheinen’ as ‘seem’ is one which here becomes rather misleading, even though these words correspond fairly well in ordinary usage. In distinguishing between ‘scheinen’ and ‘erscheinen’, Heidegger seems to be insisting that ‘scheinen’ can be done only by the y which ‘shows itself’ or ‘does the announcing’, not by the x which ‘announces itself’ in or through y, even though German usage does not differentiate these verbs quite so sharply. [BTMR  ]
A φύσις [physis], concebida como aquilo a partir do qual tudo o que é pode vir ao aparecer, não é pois «um processo que podemos observar, entre outros, no ente» [GA40  :11], mas esse acontecimento que faz advir todo o ente enquanto ente: ou seja, ela constitui o ser do ente [GA40  :11: Die φύσις ist das Sein selbst, kraft dessen das Seiende erst beobachtbar wird und bleibt. Cf. também GA55  :205]. Todavia, se a φύσις é ser, como explicar que a tenhamos descrito até aqui em termos de aparência [Erscheinung]? Não há aí nenhuma contradição, mas, pelo contrário, um elemento decisivo que nos permite circunscrevê-la melhor na sua experiência original. Esta experiência, com efeito, conserva-se para cá da cisão que mais tarde caracterizará a metafísica [Metaphysik]. Porque a φύσις nomeia o reino do desabrochar, a ação de se manifestar e se erguer abrindo-se, ela é essencialmente um aparecer; mas não é «pura aparição», no sentido de uma aparência distinta do ser [Para todo este desenvolvimento, cf. GA40  :76-77]. Porque o que assim se ergue abrindo-se não se separa de si mesmo, não delega no exterior o seu «aspecto» como menos-ser ou reflexo: é muito pelo contrário pelo facto de se mostrarem no aberto, de emergirem na presença [Anwesenheit], que os entes [Seiende] são. Melhor ainda: só são por e nessa emergência, que constitui o seu «ser», no sentido verbal do termo. Fora dela, não restam mais do que entes de que o ser desertou, e que são apenas «encontrados aí» — o que mais tarde se chamará «objectos» [Gegenstand] [Cf. GA40  :47-48]. [MZHPO:47-48]