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Nancy / Jean-Luc Nancy
JEAN-LUC NANCY (1940)
OBRAS NA INTERNET: LIBRARY GENESIS
NANCY, Jean-Luc. Être singulier pluriel. Paris: Galilée, 1996 / Being Singular Plural. Translated by Robert D. Richardson and Anne E. O’Byrne. Stanford: Stanford University Press, 2000 / Essere singolare plurale. Torino: Einaudi, 2001
Jean-Luc Nancy, "Heidegger’s ’Originary Ethics’", em Raffoul & Pettigrew (ed.), Heidegger and Practical Philosophy. New York: SUNY, 2002
Matérias
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Nancy (2007:40-42) – "mundo"
21 de janeiro, por Cardoso de Castro
destaque
Um mundo "visto", um mundo representado, é um mundo dependente do olhar de um sujeito do mundo [sujet du monde]. Um sujeito do mundo (ou seja, também um sujeito da história) não pode, ele próprio, ser/estar no mundo [être dans le monde]. Mesmo sem uma representação religiosa, um tal sujeito, implícito ou explícito, perpetua a posição do Deus criador, organizador e destinatário (se não o endereçado) do mundo.
E, no entanto, notavelmente, não há necessidade de um estudo prolongado (…)
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Nancy (1993:9-11) – identidade
22 de janeiro, por Cardoso de Castro
destaque
Tal é a identidade daquilo a que chamamos, em qualquer sentido possível, um sujeito ou o sujeito — que é, sempre e em última análise, o sujeito filosófico. Esta identidade não é a simples posição abstrata de uma coisa como sendo imediatamente o que é e apenas o que é; antes, actualiza-se como uma apreensão de si mesma pela unidade que eu sou em mim mesmo: um Ego, um núcleo irredutível de auto-constituição. Quem diz "sujeito" pressupõe este Ego auto-constituído, por mais atenuado (…)
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Nancy (1996:19-21) – sentido e "nós"
15 de maio de 2020, por Cardoso de Castro
tradução do inglês
Hoje em dia se costuma dizer que perdemos o sentido, que ele nos falta e, como resultado, precisamos e esperamos por ele. Aquele que fala desta maneira esquece que a própria propagação deste discurso é ela mesma cheia de sentido. Lamentar a ausência de sentido em si mesmo tem sentido. Mas tal lamento não tem sentido apenas neste modo negativo; negar a presença de sentido afirma que se sabe qual seria o sentido, aí estivesse, e mantém o domínio e a verdade do sentido em (…)