Heidegger, fenomenologia, hermenêutica, existência

Dasein descerra sua estrutura fundamental, ser-em-o-mundo, como uma clareira do AÍ, EM QUE coisas e outros comparecem, COM QUE são compreendidos, DE QUE são constituidos.

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SZ:316 – sujeito teórico completado por uma Ética

terça-feira 15 de janeiro de 2019

Castilho

O que se pressupõe não é demasiado, mas demasiado pouco para a ontologia do Dasein  , quando se “parte” de um eu desprovido de mundo, para só então lhe atribuir um objeto e uma relação a este, destituída de fundamento ontológico. De bem curto alcance é o olhar quando se faz da “vida” um problema e em seguida se leva em conta também ocasionalmente a morte. O objeto temático é dogmática e artificiosamente truncado quando “de imediato” se fica limitado a um “sujeito teórico” para, em seguida, completá-lo “do ponto de vista prático” com uma “Ética”anexada. (p. 861)

Schuback

Para a ontologia da presença, “partir” de um eu, destituído de mundo, para torná-lo objeto e estabelecer uma relação ontologicamente infundada com ele, não é [399] "pressupor” demais, mas de menos. Uma visão demasiado curta foi a que faz da “vida” um problema e considera a morte apenas ocasionalmente. Talha-se de forma dogmática e artificial o objeto temático quando, “numa primeira aproximação”, este é restrito a um “sujeito teórico” para então, “de acordo com o lado prático”, complementá-lo, acrescentando-lhe uma “ética”. (p. 398-399)

Rivera

Se supone no demasiado, sino demasiare do poco para la ontología del Dasein, cuando se “parte” de un yo carente de mundo, para proporcionarle luego un objeto y una relación a éste, carente de fundamento ontológico. Muy corto alcance tiene la mirada cuando se problematiza “la vida” y se toma en seguida en cuenta ocasionalmente también la muerte. El objeto temático queda dogmática y artificiosamente mutilado cuando uno se limita “primeramente” a un “sujeto teorético”, para luego completarlo “por su lado práctico” con el agregado de una “ética”. (p. 334)

Vezin

Pour l’ontologie   du Dasein ce n’est pas trop, mais trop peu qui est « présupposé » si l’on « part » d’un je sans monde [SZ  :316] pour le doter ensuite d’un objet et d’une relation sans base ontologique à celui-ci. Le regard porte trop court si on se fait de « la vie » un [375] problème et qu’on en vient alors à prendre aussi par la même occasion la mort en considération. Il est, artificiellement, tronqué dogmatiquement l’objet pris pour thème dès lors qu’on s’en tient « tout d’abord » à un « sujet théorique » pour le compléter ensuite « sur le plan pratique » avec une « éthique » rajoutée. (p. 375-376)

Macquarrie

If, in the ontology of Dasein, we ‘take our departure’ from a worldless “I” in order to provide this “I” with an Object and an [SZ:316] ontologically baseless relation to that Object, then we have ‘presupposed’ not   too much, but too little. If we make a problem of ‘life’, and then just occasionally have regard for death too, our view is too short-sighted. The object we have taken as our theme is artificially and dogmatically curtailed if ‘in the [364] first instance’ we restrict ourselves to a ‘theoretical subject’, in order that we may then round it out ‘on the practical side’ by tacking on an ‘ethic’. (p. 363-364)

Original

Nicht   zu viel, sondern zu wenig wird für die Ontologie des Daseins »vorausgesetzt« [316], wenn man von einem weltlosen Ich   »ausgeht«, um ihm dann   ein Objekt   und eine ontologisch grundlose Beziehung   zu diesem zu verschaffen. Zu kurz trägt der Blick, wenn »das Leben  « zum Problem gemacht und dann auch gelegentlich der Tod   berücksichtigt wird. Künstlich dogmatisch beschnitten ist der thematische   Gegenstand, wenn man sich »zunächst  « auf   ein »theoretisches Subjekt« beschränkt, um es dann »nach der praktischen Seite« in einer beigefügten »Ethik  « zu ergänzen. (p. 315-316)


Ver online : ÊTRE ET TEMPS (Martineau) - § 63