Página inicial > Palavras-chave > Autores - Obras > Krell / David Farrell Krell
Krell / David Farrell Krell
DAVID FARRELL KRELL (1944)
- KRELL, David Farrell & CAPUZZI, Frank A.. Early Greek Thinking. San Francisco: HarperSanFrancisco, 1975.
- Martin Heidegger, Basic Writings, rev. and exp. edition, ed. David Farrell Krell (San Francisco : Harper-SanFrancisco, 1993)
- KRELL, David Farrell. "From the Early Freiburg Courses to Being and Time ", in KISIEL , T.; BUREN , J. VAN (eds.). Reading Heideger From the Start: Essays in His Earliest Thought. New York: SUNY, 1994
- KRELL, D. F. Daimon Life: Heidegger and Life-Philosophy. [s.l.] Indiana University Press, 1992.
- KRELL, D. F. Infectious Nietzsche . [s.l.] Indiana University Press, 1996.
- KRELL, D. F. Archeticture: Ecstasies of Space, Time, and the Human Body. [s.l.] State University of New York Press, 1997.
- KRELL, D. F. Contagion: Sexuality, Disease, and Death in German Idealism and Romanticism. [s.l.] Indiana University Press, 1998.
- KRELL, D. F. Intimations of Mortality: Time, Truth, and Finitude in Heidegger’s Thinking of Being. [s.l.] Pennsylvania State University Press, 2006.
- KRELL, D. F. Derrida and Our Animal Others: Derrida’s Final Seminar, the Beast and the Sovereign. [s.l.] Indiana University Press, 2013.
- KRELL, D. F. Ecstasy, Catastrophe: Heidegger from Being and Time to the Black Notebooks. [s.l.] State University of New York Press, 2015a.
- KRELL, D. F. Phantoms of the Other: Four Generations of Derrida’s Geschlecht . [s.l.] State University of New York Press, 2015b.
- KRELL, D. F. The Cudgel and the Caress: Reflections on Cruelty and Tenderness. [s.l.] State University of New York Press, 2019a.
- KRELL, D. F. The Sea: A Philosophical Encounter. [s.l.] Bloomsbury Publishing, 2019b.
- KRELL, D. F. Three Encounters: Heidegger, Arendt , Derrida. [s.l.] Indiana University Press, 2023.
Matérias
-
Krell (1991:83-85) – Lumen Naturale
30 de janeiro, por Cardoso de Castro
detalhe
[…] Heidegger está bem ciente do peso da tradição, que, como Karl Marx diz da história em geral, oprime o cérebro dos vivos como um pesadelo. E é quase como se Heidegger pudesse ouvir as declarações de futuros comentadores que não achariam nada mais natural do que identificar o Dasein com o sujeito e o mundo com o objeto. A análise temática do "ser-em" é para despertar o leitor de tal pesadelo, no qual todo o projeto de Ser e Tempo se afundaria. Heidegger não tem ilusões sobre a (…)
-
Krell (1991:174-176) – amor e morte
13 de fevereiro, por Cardoso de Castro
destaque
Segundo Aristóteles, homens e mulheres partilham o destino de habitar no cosmos inferior, abaixo do círculo da lua, sob a eclítica do sol. Por isso estão sujeitos a períodos de fertilidade e de frigidez, de genesis e de phthora, os arrebatamentos do tempo finito. Considerados como indivíduos, homens e mulheres não duram para sempre. Só quando são vistos como um "genus" que "gera" uma semelhança de si próprio é que o homem e a mulher participam na perenidade. O fato de serem (…)
-
Krell (1994:372-374) – Abstand (distância), sentido relacional da vida
14 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
destaque
Abstand, "distância"; ou, ao contrário, Abstandstilgung, "eliminação da distância". Com igual originalidade (gleichursprünglich), a vida cobre e ofusca a sua própria inclinação. É levada à dispersão, encontra-se a si própria (pois de alguma forma, inexplicavelmente, encontra-se) como dispersa e dispersa no seu mundo. Assim, a vida está "em ruína" (102-103). A vida perde o seu "em face de", vê-se a si própria falsamente e numa perspectiva enviesada; como Heidegger repetirá vinte e (…)
-
Krell (1994:363) – compreensão de ser
14 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro
destaque
O esquecimento parece selar o destino do Dasein, como não necessitado, não ouvido. Tal como o rebanho de vacas a pastar e a criança a brincar de Nietzsche, tal como o macaco de Kafka a vaguear pela floresta tropical antes de ser capturado pela trupe do circo, o Dasein esquecido é indiferente à questão do ser. Uma notável complacência (Bedürfnislosigkeit) rodeia a questão com um nevoeiro impenetrável; uma notável falta de necessidade (Unbedürftigkeit) caracteriza o "eles" nas suas (…)
-
Krell (1991:81-83) – Lichtung
29 de janeiro, por Cardoso de Castro
destaque
Heidegger oferece muita informação sobre a palavra Lichtung no ensaio que estou a discutir. Ele fornece-a na conclusão das suas observações sobre Hegel e Husserl e como forma de introduzir a questão da aletheia. Essa introdução pode ser resumida em quatro passos.
1. Tanto para a dialética especulativa como para a fenomenologia transcendental, a matéria da filosofia vem a brilhar, torna-se presente.
2. Esse brilhar ocorre dentro de uma certa luminosidade ou brilho, Helle.
3. (…)
-
Krell (1994:361-363) – The "Factical Life" of Dasein
14 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
destaque
A "vida" não é uma estrutura existencial do Dasein. E, no entanto, o Dasein morre. De fato, até nasce para esse fim: o nascimento é um dos dois fins de uma existência final ou finita — Dasein natal, Dasein fatal. A este respeito, Heidegger acolhe o testemunho de um camponês medieval da Boêmia, que ficou recentemente viúvo e que tem uma queixa contra a Morte. No entanto, Heidegger segue o exemplo do seu antecessor medieval anónimo, permitindo que a Morte tenha a última palavra. Der (…)