Heidegger, fenomenologia, hermenêutica, existência

Dasein descerra sua estrutura fundamental, ser-em-o-mundo, como uma clareira do AÍ, EM QUE coisas e outros comparecem, COM QUE são compreendidos, DE QUE são constituidos.

Página inicial > Gesamtausgabe > GA9:22 – Praestruktion (pré-estrucção)

GA9:22 – Praestruktion (pré-estrucção)

quinta-feira 2 de julho de 2020

Giachini & Stein

O sentido pleno   de um fenômeno abrange seu caráter intencional referencial, seu caráter intencional de conteúdo e seu caráter intencional performativo (“intencional” deve ser compreendido aqui de modo bem formal  , deixando de lado seu sentido referencial teórico especialmente acentuado, significação especial esta que facilmente sugere a apreensão da intencionalidade como sendo “ter algo em mente”, ou correlativamente “ser intencionado como”). As características de sentido mencionadas não podem ser tomadas e ordenadas em uma composição ou sucessão somativa, mas têm seu sentido apenas e precisamente em um nexo estrutural a cada vez diverso de acordo com os níveis de experiência e os direcionamentos, onde o nexo e o devido deslocamento de sentido não devem ser compreendidos como “resultado” e nem como um “algo paralelo” momentâneo, mas como o elemento verdadeiro e próprio que se anuncia em articulações fenomenológicas das características de sentido. Esse elemento verdadeiro e próprio, por seu lado, só pode ser ele mesmo compreendido como a pré-estrucção (Praestruktion) da própria existência, levada a efeito na respectiva facticidade da vida, em uma apropriação de si, ou seja, na pré-estrucção de abrir [33] e manter aberto o horizonte de expectativa concreto, postado na preocupação, constituído por todo e qualquer contexto de atuação como tal.

Original

Der volle Sinn   eines Phänomens umspannt seinen intentionalen Bezugs-, Gehalts- und Vollzugscharakter (»intentional  « muß hier ganz formal verstanden werden   unter Abstreifung eines besonders betonten theoretischen Bezugssinnes, welche besondere Bedeutung die Fassung der Intentionalität als »Meinen von« beziehungsweise korrelativ »Vermeint-sein   als« besonders leicht   suggeriert). Die genannten Sinncharaktere dürfen nicht   in einem summativen Mit- oder Nacheinander   genommen und geordnet werden, sondern sie haben   ihren Sinn nur und gerade in einem jeweils nach den Erfahrungsstufen und Richtungen verschiedenen Strukturzusammenhang, wobei der Zusammenhang   und die sinngemäße Verlagerung nicht als »Resultat« und nicht als ein momenthaftes »Daneben«, sondern als das Eigentliche zu verstehen   sind, das sich in den phänomenologischen Artikulierungen der Sinncharaktere bekundet. Dieses Eigentliche selbst   ist wiederum nur zu verstehen als die in der jeweiligen Faktizität   des Lebens in selbstlicher Aneignung   vollzogene Praestruktion der eigenen Existenz  , das heißt des Auf  -schließens und Offenhaltens des konkreten bekümmerungshaf-ten Erwartungshorizonts, den jeder Vollzugszusammenhang als solcher aujsbildet.


Ver online : MARCAS DO CAMINHO [GA9]