Heidegger, fenomenologia, hermenêutica, existência

Dasein descerra sua estrutura fundamental, ser-em-o-mundo, como uma clareira do AÍ, EM QUE coisas e outros comparecem, COM QUE são compreendidos, DE QUE são constituidos.

Página inicial > Gesamtausgabe > GA9:109 – Das Nichts

GA9:109 – Das Nichts

quarta-feira 28 de junho de 2023

Casanova

O nada é a plena negação da totalidade do ente. Esta característica do nada não nos fornece, por fim, uma indicação da direção na qual unicamente teremos uma possibilidade de encontrá-lo?

A totalidade do ente deve ser previamente dada para que possa ser submetida enquanto tal simplesmente à negação, na qual, então, o próprio nada deverá se manifestar.

Mesmo, porém, que prescindamos da problematicidade da relação entre a negação e o nada, como deveremos nós –enquanto seres finitos – tornar acessível para nós, em si e particularmente, o todo do ente em sua omnitude? Em todo caso, contudo, podemos pensar a “ideia” da totalidade do ente e, então, negar em pensamento o assim figurado e “pensá-lo” enquanto negado. Por esta via obteremos, certamente, o conceito formal   do nada figurado, mas jamais o próprio nada. O nada, porém, não é nada e entre o nada figurado e o nada “autêntico” não pode imperar uma diferença, se é que o nada representa realmente a absoluta indistinção. Mas e o próprio nada “autêntico”, ele não é por sua vez aquele conceito oculto, mas absurdo, de um nada que é? Paremos aqui com as perguntas. Que tenha sido este o momento derradeiro em que as objeções do entendimento retiveram a nossa busca, uma busca que só pode ser legitimada por uma experiência fundamental do nada.

Cortés & Leyte

La nada es la completa negación de la totalidad de lo ente. ¿Acaso esta característica de la nada no apunta ya en esa dirección desde la que precisamente es ella la única que puede salir a nuestro encuentro?

Tiene que darse previamente la totalidad de lo ente a fin de que, simplemente como tal, dicha totalidad pueda caer bajo la negación, en la que después la nada misma debería mostrarse.

Pero incluso pasando por alto el hecho de la cuestionable relación entre la negación y la nada, ¿cómo podemos nosotros —seres finitos— hacer que se vuelva accesible en sí, y sobre todo para nosotros, el conjunto de lo ente en su totalidad? Como mucho, podemos pensar el conjunto de lo ente en la «idea  » y negar en el pensamiento lo que hemos imaginado de ese modo y «pensarlo» como negado. Si seguimos esta vía sin duda alguna ganaremos el concepto formal de esa nada imaginada, pero nunca conseguiremos la propia nada. Pero la nada es nada y entre la nada imaginada y la «auténtica» nada no puede reinar ninguna diferencia, si es que la nada representa la total ausencia de diferencias. Sin embargo, la «auténtica» nada misma, ¿no es nuevamente aquel concepto escondido, pero en cualquier caso contradictorio, de una nada que es? Pero ésta será la última vez que las objeciones del entendimiento detengan la marcha de nuestra búsqueda, pues su justa pertinencia sólo puede demostrarse mediante una experiencia fundamental de la nada.

Original

Das Nichts   ist die vollständige Verneinung der Allheit des Seienden  . Gibt diese Charakteristik des Nichts am Ende   nicht einen Fingerzeig in die Richtung  , aus der her es uns allein begegnen   kann?

Die Allheit des Seienden muß zuvor gegeben   sein  , um als solche schlechthin der Verneinung verfallen   zu können, in der sich dann   das Nichts selbst   zu bekunden hätte.

Allein, selbst wenn wir von der Fragwürdigkeit   des Verhältnisses zwischen   der Verneinung und dem Nichts absehen, wie sollen   wir – als endliche Wesen   – das Ganze   des Seienden in seiner Allheit an sich   und zumal uns zugänglich machen  ? Wir können uns allenfalls das Ganze des Seienden in der »Idee  « denken   und das so Eingebildete in Gedanken verneinen und verneint »denken«. Auf   diesem Wege gewinnen wir zwar den formalen Begriff   des eingebildeten Nichts, aber nie das Nichts selbst. Aber das Nichts ist nichts, und zwischen dem eingebildeten und dem »eigentlichen« Nichts kann ein Unterschied   nicht obwalten, wenn anders das Nichts die völlige Unterschiedslosigkeit darstellt. Das »eigentliche« Nichts selbst jedoch – ist das nicht wieder jener versteckte, aber widersinnige Begriff eines seienden Nichts? Zum letztenmal sollen jetzt   die Einwände des Verstandes unser Suchen   auf gehalten haben  , das nur durch eine Grunderfahrung des Nichts in seiner Rechtmäßigkeit erwiesen werden   kann.


Ver online : WEGMARKEN [GA9]