GA87:303 – ego cogito ergo sum

Em Descartes  , o primeiro grande pensador da Modernidade, essa questão era a questão pelo “fundamentum absolutum inconcussum”.

Ele tinha em comum com os antigos o questionado; – e também ele pergunta: O que é o ente? E pergunta pelo ὑποκείμενον  , o subiectum.

A especificidade de sua questão está na sua colocação histórica. Ele coloca a questão pela certeza para o pensamento numa delimitação consciente frente à certeza da fé da Idade Média.

Aqui, o homem procura por algo indubitavelmente certo, pensando de forma totalmente autónoma, a partir de si mesmo e para si mesmo. Ele busca pelo que está ali jazendo pre-viamente, aquilo que o pensamento deve reconhecer sempre e antes de qualquer outra coisa. Ele procura pelo firme, frente ao qual toda dúvida deve ser suspensa, o firme que não mais pode ser colocado em dúvida. –

Descartes responde sua questão com o ego cogito   ergo sum. –

No “eu sou!” ele encontra ο ὑποκείμενον, o subiectum.

Sie war bei   Descartes, dem ersten großen Denker   der Neuzeit  , die Frage   nach dem »fundamentum absolutum inconcussum«.

Gemeinsam mit den Alten hat er das Gefragte; — auch er fragt: Was ist das   Seiende  ? fragt nach dem ὑποκείμενον, dem Subiectum.

Die Besonderheit seiner Frage liegt in seiner geschichtlichen Stellung  . Fr stellt die Frage nach der Gewißheit   für das Denken   in einer bewußten Abgrenzung   gegen die Glaubensgewißheit des Mittelalters.

Der Mensch   sucht hier völlig unabhängig denkend aus sich selbst   heraus für sich selbst etwas unbezweifelbar Gewisses. Kr sucht das Vorliegende, was das Denken immer und vor allem anderen   anzuerkennen hat. Er sucht das Feste, vor dem jeder Zweifel Halt machen   muß, das nicht   mehr in Zweifel gezogen werden   kann.—

Descartes beantwortet seine Frage mit dem ego   cogito ergo sum. —

In dem »ich   bin!« findet er das ὑποκείμενον, das subiectum.