Heidegger, fenomenologia, hermenêutica, existência

Dasein descerra sua estrutura fundamental, ser-em-o-mundo, como uma clareira do AÍ, EM QUE coisas e outros comparecem, COM QUE são compreendidos, DE QUE são constituidos.

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GA31:109-110 – verdadeiro como substância e sujeito

quinta-feira 23 de janeiro de 2020

Casanova

Podemos sintetizar a tese metafísica fundamental de Hegel   e sua metafísica em geral na sentença: “Segundo o meu ponto de vista, que só pode se justificar por meio da apresentação do próprio sistema, tudo depende de conceber e expressar o verdadeiro não apenas como substância, mas do mesmo modo também como sujeito”. [1] O verdadeiramente ente não é para ser concebido apenas como substância, mas também como sujeito. Isso significa: substancialidade é, em verdade, o ser do ente, mas a substancialidade precisa, para compreender o ser do ente totalmente, ser concebida como subjetividade. Com esse último título, o que é pensado no sentido moderno do conceito é o elemento egoico. Mas subjetividade não é aqui a egoidade do eu empírico imediatamente conhecido das pessoas finitas particulares, mas o sujeito absoluto, o puro e simples conceber a si mesmo do todo do ente, que concebe em si e por si toda a multiplicidade do ente enquanto tal, isto é, que pode conceber mediadoramente todo o ser diverso do ente a partir de si como mediação do tornar-se diverso. [2] “O fato de o verdadeiro só ser real e efetivo como sistema ou de a substância ser essencialmente sujeito, esse fato está expresso na representação, que enuncia o absoluto como espírito - o conceito mais sublime…”. [3] “Só o espiritual é o efetivamente real”. [4] Hegel quer dizer: o ente propriamente dito. Por conseguinte, o ser desse ente – ente como espírito – precisa fornecer ao mesmo tempo uma chave para dizer como é que o ser em geral é propriamente compreendido. [GA31MAC  :136]

Original

Wir können die metaphysische Grundthese Hegels und seine Metaphysik   überhaupt zusammendrängen in den Satz  : »Es kommt nach meiner Einsicht, welche sich nur durch die Darstellung des Systems selbst   rechtfertigen muß, alles darauf an, das Wahre nicht   als Substanz  , sondern ebenso sehr als Subjekt   aufzufassen und auszudrücken.« [5] Das wahrhaft Seiende   ist nicht nur als Substanz, sondern als Subjekt aufzufassen. Das sagt: Substanzialität ist zwar das Sein   des Seienden, aber Substanzialität muß, um das Sein des Seienden ganz zu verstehen  , gefaßt [110] werden   als Subjektivität. Mit dem letzteren Titel ist zwar im neuzeitlichen Sinne des Begriffes an das Ichliche gedacht. Aber Subjektivität ist hier nicht die Ichheit   des unmittelbar bekannten empirischen Ich der einzelnen endlichen Personen, sondern das absolute Subjekt, das schlechthinnige Sichselbstbegreifen des Ganzen des Seienden, das an sich   und für sich die ganze   Mannigfaltigkeit   des Seienden als solche begreift, d. h. alles Anderssein des Seienden von sich aus vermittelnd begreifen   kann als Vermittlung des Sichanderswerdens. [6] »Daß   das Wahre nur als System   wirklich  , oder daß die Substanz wesentlich Subjekt ist, ist in der Vorstellung   ausgedrückt, welche das Absolute als Geist   ausspricht, – der erhabenste Begriff, .. .« [7]. »Das Geistige allein ist das Wirkliche.« [8] Hegel will sagen  : das eigentliche Seiende. Demnach muß das Sein dieses Seienden – Seiendes als Geist – zugleich Aufschluß geben, wie Sein überhaupt   und eigentlich   verstanden wird. [p. 109-110]


Ver online : HEGEL


[1G. F. W. Hegel, Fenomenologia do espírito, Prefácio. WW (Edição completa realizada pelos amigos do finado). Berlim 1832. Vol. II, p. 14.

[2Cf. op. cit., II, 15.

[3Op. cit., II, 19.

[4Idem.

[5G. W. F. Hegel, Phänomenologie des Geistes, Vorrede. WW (Vollst. Ausg. durch einen Verein von Freunden des Verewigten). Berlin 1832. Bd. II, S. 14.

[6Vgl. a.a.O., II, 15.

[7a.a.O., II, 19.

[8Ebd.