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logos apophantikos
domingo 28 de outubro de 2018
logos apophantikos
Par anticipation du § 7, sous-paragraphe B (Le concept de Logos), pages [32-34], tel que le commente Françoise Dastur (FD2, pages 75 sqq.), le verbe aufweisen est utilisé par Heidegger pour caractériser le logos apophantikos : « mode de faire voir en montrant de manière probante ». [Auxenfants ; ETJA :§2N24]
VIDE: logos apophantikos
άποφαίνεσθαι, άπόφανσις, apophainesthai , apophansis (letting be seen from itself [showing]; what allows this display [speech]), 32-34, 154, 213, 218-219 (BTJS)
Aristóteles chamou a proposição de logos apophantikos, um logos que revela ou "mostra [apophanei]" (GA17 , 19; GA29, 441; GA6T2 , 76), distinguindo-o de logoi tais como desejos e ordens, que não mostram. SZ evita a expressão logos apophantikos e hesita em relação à ligação entre logos, " fala, discurso" [Rede ], e apophansis, " mostrar, manifestar". O logos em geral mostra, mas ele mostra aquilo sobre o qual o logos discorre de tal maneira que o mostrar tende a ficar restrito à proposição, excluindo por exemplo o pedido, que também "põe à mostra, mas de um modo diferente" (SZ, 32; cf. 154, 218s). A proposição 1. aponta o ente do qual trata; 2. predica ou afirma algo sobre ele, apresenta "algo como [als] algo" — o "como [als] apofântico" em contraste com o mais fundamental "como hermenêutico"; 3. comunica aos outros (SZ, 33, 196s; 158). Por mostrarem, proposições possuem verdade e falsidade, mas não no sentido de "concordância" e "discordância" (SZ, 33). A proposição "não é o ‘lugar’ primário da verdade", já que uma descoberta mais fundamental é necessária se se pretende que as proposições sejam verdadeiras (SZ, 226). [DH :153-154]
N.T.: Em grego no original: proposição mostradora. A expressão foi cunhada pela primeira vez por Aristóteles e desenvolvida fundamentalmente no interior dos escritos que compõem o seu assim chamado Organon . Heidegger discute de maneira recorrente o problema da verdade em relação com a teoria aristotélica das “proposições mostradoras” em suas preleções do final da década de 1930. Conferir em particular Martin Heidegger. Os conceitos fundamentais da metafísica (mundo – finitude – solidão). Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006. [Casanova ; GA6MAC:496]