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anthropos / ἄνθρωπος / ánthropos / ἀνήρ / anér / ἀνδρός / andros / ἄρσην / arsen / ἀρσενικόν / arsenikon

Fala-se aqui do ente e de seu ser. O que se tem em vista é o ente que se presenta a partir de si mesmo na esfera do homem. Ora, mas quem é aí “o” homem? O que significa aqui anthropos? Quem responde a essa questão para nós é Platão  , que, na posição em que discute a sentença, deixa Sócrates   perguntar o seguinte: [citação em grego]: “Será que ele (Protágoras  ) não compreende isso mais ou menos assim: aquilo como o que respectivamente cada coisa se mostra para mim (também) é de um tal aspecto que ela é para mim, como o que, porém, ela se mostra para ti, de um tal aspecto ela é por sua vez para ti? Homem, contudo, tu és tanto quanto eu?” Por conseguinte, “o homem” é aqui o “respectivo” (eu, tu, ele e ela); qualquer um pode dizer “eu”; o homem respectivo é o “eu” respectivo. Com isso, contudo, atesta-se de antemão – quase literalmente – que se trata do homem concebido “egoicamente”, que o ente enquanto tal é definido segundo o padrão do homem assim determinado, que a verdade sobre o ente possui, consequentemente, aqui e lá, em Protágoras e em Descartes  , a mesma essência, que ela é avaliada e medida por meio do “ego  ”. [GA6  ]