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Vollendung

domingo 27 de janeiro de 2019

Vollendung  , accomplissement, consumação, acabamento, acabamiento, vollenden, consumar, vollendeten, consummate

“Further, what is addressed as complete [fertig] is that which has nothing left in the context of having a genuine being-possibility [Seinsmöglichkeit  ] at one’s disposal in its true line of descent [Herkünftigkeit]. We speak of a consummate [vollendeten] doctor or a consummate flute player. A doctor or flute player, is consummate when, with respect to how they have their being at their disposal [Verfügen  ] in a way proper to them, they are not   wanting in any way (thus, when the flute player’s ἀρετή   is not wanting in any way with respect to its possibility). In this sense, however (as given in this definition  ), we speak also of a sycophant (a show-off) or a thief as consummate, in the sense that we are carrying over the how of what is meant (the τέλειον  ), μεταφέροντες; for example, we call someone a good thief or a good show-off. Having one’s being-possibility at one’s disposal is a certain mode of constituting-the-completedness-of-the being-in-question [Die-Fertigkeit-des-betreffenden-Seienden  -Aus-machens] (of this definite being that is in ἀρετή).” [Met. Δ 16, 1021 b 15 sqq.] [GA18MT  :56]


VIDE: Vollendung

acabamento, consumação [EssaisConf]
accomplissement [ETEM]

N.T.: Heidegger utiliza aqui o vocábulo alemão Vollendung, que traduzimos por “acabamento”. O sentido básico desse vocábulo não é simplesmente o sentido de término e conclusão, mas, sim, de consumação. Vollenden significa fundamentalmente “levar algo plenamente a seu fim”. [Casanova  ; GA6MAC:296]


Vollendung (acabamento): Heidegger diferencia fundamentalmente acabamento (Vollendung) de plenificação (Vollkommenheit). O acabamento dá-se através do surgimento da última configuração de uma determinada instância e a plenificação propicia inversamente a abertura para o despontar de um novo começo. Nietzsche   leva por exemplo a metafísica para Heidegger ao acabamento, mas não a plenifica. Ele intensifica maximamente a essência niilista de toda metafísica, à medida que transforma o ser em mera construção de uma vontade de poder incondicionada. Nesta intensificação, ele não escapa contudo do aprisionamento nesta essência e não se coloca ainda no lugar desde onde é possível falar em superação. [Casanova; GA67MAC:184]