Resumo esquemático do ensaio de Heidegger, conforme a tradução em português de Carneiro Leão (Martin Heidegger, Ensaios e Conferências), juntamente com aporte de outras traduções
-*Wissenschaft und Besinnung Ciência e pensamento do sentido (português, Carneiro Leão, em Ensaios e Conferências) Science et méditation (francês) Science and Reflection (inglês) Wissenschaft ciência ciencia science Besinnung pensamento do sentido (Carneiro Leão) méditation (francês) reflection (inglês) réflexion (…)
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Gesamtausgabe
Extratos dos escritos de Martin Heidegger utilizando as traduções em inglês, francês, espanhol, português, com a ajuda de um glossário das palavras em alemão em suas versões nestas traduções.
Para um autor que, ao conceber o rumo da sua Edição integral (Gesamtausgabe), a caracterizou com o lema Wege, nicht Werke (caminhos, não obras), e que, ao longo da sua produção, dedicou amplas passagens a tematização do "caminho" e do "estar a caminho" — como sentido profundo daquilo a que a tradição, interpretando o "hodos " grego, chamou método — a escolha desta palavra composta não foi, decerto, inócua. (Irene Borges-Duarte )
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GA7: Ciência e pensamento do sentido
28 de maio de 2017, por Cardoso de Castro -
GA65:61. Maquinação
27 de maio de 2017, por Cardoso de CastroPgs. GA65: 126-128; Inglês: 88-90
Casanova
61. Maquinação
No significado usual, o nome para um tipo “mau” de procedimento humano e de urdidura de tal procedimento.
No nexo da questão do ser, não deve ser designado, com isso, um comportamento humano, mas um [124] tipo de essenciação do ser. Mesmo o tom ressonante do desprezível precisa ser afastado, ainda que a maquinação favoreça a inessência do ser. Mas mesmo essa inessência nunca pode ser colocada em uma relação de depreciação, (…) -
GA65:58. O que são os três encobrimentos do abandono do ser e como se mostram
27 de maio de 2017, por Cardoso de CastroPgs. GA65: 120-124; Inglês: 84-86
Tradução do inglês
1. Cálculo – toma o poder principalmente pela maquinação da tecnicidade, é fundado em termos de conhecer no matemático; aqui antecipação não clara em princípios e regras orientadores e assim a certeza da direção e planejamento, o experimento; a falta de questionamento em de algum modo gerir [Durchkommen]; nada é impossível, se está certo de “entes”; não há mais necessidade para a questão concernente ao que á mais próprio à verdade. (…) -
GA5:106-112 – sujeito - subiectum - hypokeimenon
5 de maio de 2017, por Cardoso de CastroExcerto de HEIDEGGER, Martin. Caminhos de Floresta. Coordenação Científica da Edição e Tradução Irene Borges-Duarte. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002, p. 131-137]
Borges-Duarte
Como é que se chega, de todo, a que o ente se interprete, de um modo acentuado, como subjectum, e a que, consequentemente, o subjectivo alcance um domínio?
Pois até Descartes, e ainda dentro da sua metafísica, o ente é, na medida em que é um ente, um sub-jectum (ύπο-κείμενον), algo subjacente por si (…) -
GA26:160-165 – Sujeito-Objeto
4 de maio de 2017, por Cardoso de CastroNorro
Antes de que busquemos la esencia de la verdad de modo más radical, conviene hacer nuestro con mayor claridad lo dicho hasta aquí y especialmente con respecto a las opiniones tradicionales, y todavía hoy dominantes, que determinan completamente la lógica.
Se podría pensar que hay ser-en-medio-de y además ser subsistente. El ser-en-medio-de pertenece a la subjetividad del sujeto. Pero se piensa que cabe caracterizar la subjetividad mediante la tesis de la relación sujeto-objeto (…) -
GA89 (278-281): Apropriado ao Da-sein
1º de maio de 2017, por Cardoso de CastroArnhold & Almeida Prado
Se entendermos “fenomenologia” e “fenomenológico” como títulos para um método da filosofia e reconhecermos como tarefa fundamental da filosofia o projeto do ente como próprio do ser, isto é, como ontologia, então a justaposição dos dois títulos “o caráter fundamental do método de pesquisa científico-natural” (pp. 8-20) e o “caráter fundamental do método fenomenológico” (pp. 249-261) está de antemão distorcida e induz a erro. Trata-se, em ambos casos, de um (…) -
Heidegger: questão metafísica e minha questão
15 de abril de 2017, por Cardoso de CastroExtrato da trad. de Antonio Abranches
Wisser: Todas as suas reflexões fundam-se e desembocam na questão que é a questão fundamental de sua filosofia, a questão do Ser. Várias vezes o Sr. observou que não queria adicionar uma nova tese às numerosas teses que existem sobre o Ser. Precisamente porque o Ser foi definido de maneiras muito diferentes, por exemplo, como qualidade, como possibilidade e realidade, como verdade, como Deus, o Sr. põe a questão de uma harmonia (Einklang) suscetível (…) -
GA5: Sujeito-Objeto (86-88; 92-93)
8 de abril de 2017, por Cardoso de CastroBorges-Duarte
O conhecer, enquanto investigação, pede contas ao ente acerca de como e em que medida ele pode ser tornado disponível para o representar. A investigação dispõe do ente quando pode calculá-lo previamente no seu curso futuro ou quando pode conferi-lo como passado. No cálculo prévio, é a natureza que é interceptada, no conferir historiográfico, a história. A natureza e a história tornam-se no objecto do representar explicativo. Este conta com a natureza e faz contas com a (…) -
GA40:89-90 – Compreensão do ser
6 de abril de 2017, por Cardoso de CastroEm todo tempo o homem era, é e será, porque o tempo só se temporaliza [zeitigt], enquanto o homem é. Não houve tempo algum em que o homem não fosse, não porque o homem seja desde toda e por toda a eternidade, mas porque tempo não é eternidade, porque tempo só se temporaliza num tempo, entendido como existência Histórica do homem. Se, porém, o homem está na existência, é uma condição necessária que ele possa estar presente ao Ser [da-sein], i.é que ele compreenda o Ser.
Carneiro Leão
Em (…) -
GA89 (150-152): Sentido do ser
6 de abril de 2017, por Cardoso de CastroArnhold & Almeida Prado
Em Ser e tempo é dito que o Dasein ocupa-se essencialmente desse seu próprio Dasein. Ao mesmo tempo este próprio Dasein é determinado como um ser-uns-com-os-outros original. Por isso o Dasein ocupa-se sempre também dos outros. A Analítica do Dasein não tem, pois. absolutamente nada a ver com um solipsismo ou subjetivismo. […] Já o projeto abrangente do ser-homem como Dasein no sentido ek-stático é ontológico, pelo qual a representação do ser-homem como (…)