Heidegger, fenomenologia, hermenêutica, existência

Dasein descerra sua estrutura fundamental, ser-em-o-mundo, como uma clareira do AÍ, EM QUE coisas e outros comparecem, COM QUE são compreendidos, DE QUE são constituidos.

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GA89:266 – explicar geneticamente

sábado 8 de julho de 2017

Arnhold & Almeida Prado

Parece que a comprovação dos processos pelos quais algo (por exemplo, um estado patológico) aconteceu, originou-se, seja o único caminho possível para a determinação daquilo que este estado é.

É imediatamente evidente para todos a significação ou mesmo a necessidade do modo de observação genético. Ela é praticamente óbvia. Mas ela peca por uma falha que é muito facilmente, e por isso quase sempre, despercebida.

Para que sejamos capazes de explicar geneticamente como um estado patológico surgiu, é preciso esclarecer antes o que este estado patológico é, em si mesmo. Enquanto isto não for esclarecido, todo querer-explicar pela genética de modo algum focaliza tematicamente aquilo que deve ser esclarecido. Todo explicar pressupõe o esclarecimento da essência daquilo que deve ser explicado.

A compreensão desta situação já abala a obviedade do papel do modo de observação genético. Mas não se trata só disso. Pois poderia se dar o fato de um esclarecimento apropriado da essência de um estado patológico levar a que esta sua essência proíba a possibilidade de querer explicá-lo de modo genético-causal.

Quem insiste no querer-explicar genético, sem um necessário prévio esclarecimento da essência daquilo que deve ser explicado, parece com uma pessoa que quer atingir o alvo sem antes o ter focalizado. Todo explicar – caso seja correto – só alcança até onde aquilo que deve ser explicado já foi esclarecido em sua essência.

Para que serve todo o explicar, se o que deve ser explicado continua vago? Ou será que cultuaríamos a ideia errada de que o não-esclarecido possa jamais ser esclarecido por um explicar? [GA89AAP  :226-227]

Xolocotzi Yáñez

Parece ser que la prueba de los sucesos a través de los cuales algo (por ejemplo, un estado patológico) llegó a ser, surgió, sería el único camino posible para la determinación de lo que es este estado.

La importancia, e incluso la necesidad, del modo de observación genético es de inmediato evidente a cualquiera. Es considerada como obvia. Pero adolece de una carencia que uno pasa por alto muy fácilmente y que por lo mismo así ocurre en la mayoría de los casos.

Para que seamos capaces de explicar genéticamente cómo ha surgido un estado patológico antes, es necesaria la explicación de lo que es este estado patológico en sí mismo. En tanto esto permanezca no explicado, todo querer explicar mediante la génesis no tiene en absoluto en la mira temática lo que debe ser explicado. Todo explicar presupone la aclaración de la esencia de lo que debe ser explicado.

El discernimiento de este estado de cosas estremece ya la obviedad del papel del modo de observación genético. Pero no todo queda ahí. Podría ser que una aclaración apropiada de la esencia de un estado patológico lleve a que esta su esencia prohíba la posibilidad de querer explicarlo de forma genético-causal.

Quien se empeñe en querer-explicar desde el punto de vista genético sin satisfacer una aclaración necesaria y previa de la esencia de aquello que debe ser explicado, es semejante a alguien que quiere alcanzar una meta sin haberla tenido antes en la mira. Todo explicar –si viene al caso– abarca solamente tanto como antes sea aclarado en su esencia aquello que debe ser explicado.

¿Para qué sirve todo explicar si lo que se debe explicar permanece vago? ¿O sostiene uno la opinión   equivocada de que lo no aclarado podría ser aclarado alguna vez mediante un explicar? [GA89AXY:266]

Mayr & Askay

It looks as if the demonstration of the processes by which a condition originated (e.g., a condition of illness) is the only possible way of determining what the condition [Zustand] is.

The meaning of, let alone the necessity for, the genetic viewpoint seems to be evident to everyone. It is considered as self-evident. Yet it suffers from a defect which one overlooks all too easily and which, therefore, is mostly overlooked.

In order to be able to give a genetic explanation of how a condition of illness originated, a clarification, of course, is needed beforehand regarding what this condition of illness is in itself. As long as this remains unclarified, any wish to explain the matter genetically has no thematic view at all for what has to be explained. An explanation presupposes the clarification of the essence [Wesen  ] of what should be explained.

The insight into this matter already upsets the [self-evident] role which the genetic viewpoint takes for granted. But the matter does not   end here. Indeed, it could be that an objective clarification of the essence of a condition of illness could lead [to the insight] that its essence rules out the possibility for the desired, causal-genetic explanation.

Whoever insists on a genetic explanation without clarifying the essence of what needs to be explained beforehand is like a man who wishes to reach a goal without having previously brought the goal itself into view. All explanation extends only so far — if it is appropriate to the subject matter — as far as that which has to be explained is clarified in its own essence beforehand.

What good is all explaining if what has to be explained remains un-clear? Or does one indeed hold the mistaken view that what is unclarified in itself could ever by clarified by a [genetic] explanation? [GA89MA:212-213]

Original

Es sieht so aus, als sei der Nachweis   der Vorgänge, durch die etwas (z. B. ein Krankheitszustand) geworden, entstanden ist, der einzig mögliche Weg   zur Bestimmung   dessen, was dieser Zustand ist.

Die Bedeutung  , wenn nicht   gar die Notwendigkeit   der genetischen Betrachtungsweise   leuchtet sogleich jedermann   ein. Sie gilt als selbstverständlich  . Aber sie krankt an einem Mangel  , den man allzuleicht und daher meistens übersieht.

Damit wir instand gesetzt sind, genetisch zu erklären, wie ein Krankheitszustand entstanden ist, bedarf es doch zuvor der Klärung dessen, was dieser Krankheitszustand in sich   selbst   ist. Solange dies ungeklärt bleibt, hat alles Erklärenwollen durch Genese überhaupt nicht das in der thematischen Sicht  , was erklärt werden   soll. Alles Erklären setzt die Klärung des Wesens dessen voraus, was erklärt werden soll.

Die Einsicht in diesen Sachverhalt erschüttert bereits die Selbstverständlichkeit der Rolle der genetischen Betrachtungsweise. Aber dabei hat es nicht sein   Bewenden. Es könnte doch sein, daß   eine sachgerechte Klärung des Wesens eines Krankheitszustandes dazu   führt, daß dieses sein Wesen die Möglichkeit   verbietet, es kausalgenetisch erklären zu wollen  .

Wer   sich auf   das genetische Erklärenwollen versteift, ohne einer notwendig voraufgehenden Klärung des Wesens des zu Erklärenden zu genügen, gleicht einem Menschen, der ein Ziel erreichen will, ohne dieses Ziel zuvor sich in den Blick gebracht zu haben  . Alles Erklären reicht nur so weit — falls es sachgerecht ist —, wie weit das zu Erklärende zuvor in seinem Wesen geklärt ist.

Was soll alles Erklären, wenn das zu Erklärende in der Unklarheit bleibt? Oder huldigt man gar der Irrmeinung  , das Ungeklärte könnte jemals durch ein Erklären geklärt werden? [GA89:266]


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