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O que Heidegger opta por realçar nesta compreensão aparentemente simples do movimento dos seres vivos é a concepção específica de desejo (orexis) que está aqui em causa. Para Heidegger, uma das coisas importantes e interessantes no relato de Aristóteles é que o "ponto de partida para o movimento não é a observação pura e simples de um objeto desejável" e que "não é o caso de o ser vivo começar por observar as coisas desinteressadamente, olhar apenas em redor numa atitude neutra, e (…)
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epithymia / ἐπιθυμία / epithymía / ἐπιθυμητικόν / epithymetikon / ἐπιθυμοῦν / concupiscentia / orexis / ὄρεξις / horme / ὁρμή / ὁρμῆς / ὁρμἡ
Querer é um tipo de desejar e de aspirar. Os gregos denominam isso ὄρεξις; na Idade Média e na modernidade isso significa: appetitus e inclinatio. Uma mera aspiração e um mero ímpeto é, por exemplo, a fome: um ímpeto para a comida e em vista da alimentação. No caso do animal, esse ímpeto mesmo enquanto tal não tem propriamente em vista isso em direção ao que ele impele; animais não representam a alimentação como tal e não aspiram a ela como alimentação. A aspiração não sabe o que quer porque ela não quer absolutamente, e, no entanto, está disposta para o que é aspirado; a questão é que ela nunca está disposta para ele como um tal. Todavia, a vontade como aspiração não é nenhum ímpeto cego. O desejado e aspirado é como tal correpresentado, tomado concomitantemente em vista, coapreendido. [GA6MAC]