Explicar aquilo com o que desde o princípio já nos achamos familiarizados é muito mais coisa da epagoge (condução), do modo de esclarecimento do ver intencional propriamente dito. A epagoge (condução), portanto, é evidentemente o início ou aquilo que descerra ο arche   (princípio); ela é o elemento mais originário, e não a episteme   (ciência). Ela conduz de fato origina-riamente para ο katholou   (universal), enquanto a episteme (ciência) e ο syllogismos (silogismo) são ek ton katholou (a partir do universal) (Ética a Nicômaco VI, 3; 1139b29). Desse modo, carece-se em todos os casos da epagoge (condução), quer permaneçamos simplesmente junto a ela, quer aconteça uma demonstração efetivamente real. Explicar aquilo com o que desde o princípio já nos achamos familiarizados é muito mais coisa da epagoge (condução), do modo de esclarecimento do ver intencional propriamente dito. A epagoge (condução), portanto, é evidentemente o início ou aquilo que descerra ο arche (princípio); ela é o elemento mais originário, e não a episteme (ciência). Ela conduz de fato originariamente para ο katholou (universal), enquanto a episteme (ciência) e ο syllogismos (silogismo) são ek ton katholou (a partir do universal) (Ética a Nicômaco VI, 3; 1139b29). Desse modo, carece-se em todos os casos da epagoge (condução), quer permaneçamos simplesmente junto a ela, quer aconteça uma demonstração efetivamente real. Toda episteme (ciência) é didaskalia, isto é, ela sempre pressupõe aquilo que não pode esclarecer por ela mesma como episteme (ciência). Ela é apodeixis, mostração a partir de algo, que já é familiar e conhecido. Assim, ela já sempre faz uso de uma epagoge (condução), que ela mesma não leva a termo propriamente. Pois ela está desde o princípio suficientemente familiarizada com o espaço “a partir do qual…”. A epagoge (condução) já sempre pressupõe algo, portanto, e o que ela pressupõe é precisamente ο arche (princípio). E não é ela mesma que descerra propriamente ο arche (princípio). [GA19MAC  :37]