nossa tradução
Este livro começa com um comentário pouco ortodoxo sobre o pensamento de Martin Heidegger e termina com um esboço do que será chamado de "filosofia orientada a objetos". Definir esta frase e mostrar como ela surge inevitavelmente a partir dos insights básicos de Heidegger é uma tarefa que é melhor deixar para o corpo do livro. Mas uma breve visualização pode ser do interesse do leitor.
A chave do meu argumento está em uma nova leitura da famosa análise-da-ferramenta em Ser (…)
Página inicial > Palavras-chave > Autores - Obras > Graham Harman
Graham Harman
Graham Harman (1968). Professor de Filosofia promotor de uma "ontologia orientada a objetos".
Matérias
-
Graham Harman (2002:1-2) – ontologia orientada a objetos
1º de janeiro de 2020, por Cardoso de Castro -
Graham Harman (2002:§1) – utensílio [Zeug]
22 de fevereiro, por Cardoso de Castrodestaque
Em todo o caso, o resultado fundamental da análise de Heidegger sobre o utensílio não é o fato de "o equipamento se tornar invisível quando serve objetivos humanos remotos", uma afirmação pouco inspirada e trivial. Já deveria ser evidente que a percepção crucial não tem nada a ver com o manuseamento humano de utensílios; em vez disso, a transformação ocorre do lado dos utensílios. O equipamento não é eficaz "porque as pessoas o usam"; pelo contrário, só pode ser usado porque é (…) -
Graham Harman (2002:§1) – império-utilitário global
22 de fevereiro, por Cardoso de Castrodestaque
A próxima caraterística importante do equipamento é a sua totalidade. O utensílio nunca se encontra isolado, mas pertence a um sistema: "Em sentido estrito, não existe um equipamento. Ao ser de qualquer equipamento pertence sempre uma totalidade de equipamentos, na qual ele pode ser o equipamento que é." Mais uma vez, há o perigo de nos precipitarmos num acordo fácil com Heidegger. O cerne da questão não reside na observação de que o equipamento se encontra sempre em conjunto com (…)