Taminiaux (1995b:131-134) – mundo como representação e como vontade

destaque

Portanto, toda esta ordem que caracteriza o nosso campo de consciência em toda a sua amplitude, quer se trate das percepções empíricas de cada indivíduo, quer das leis e teorias estabelecidas pelas ciências, toda esta ordem que parece fazer do mundo da representação o próprio lugar da verdade, Schopenhauer afirma que não passa de um falso pretexto, uma ilusão, uma máscara que encobre outra coisa. Essa outra coisa é a vontade. Em relação à vontade, todo o campo articulado da representação não é mais do que uma aparência, um sonho sem consistência. É a vontade que caracteriza o mundo tal como ele é em si mesmo. É a coisa-em-si da qual o campo da representação é apenas o fenômeno no sentido de aparência, de véu enganador.

original

Excertos de

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

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