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ratio

quarta-feira 24 de janeiro de 2024

Vernunft
razão

Ratio: «razón». Véase también la entrada λόγος [logos]. [GA60  , pp. 21, 24, 79, 305, 311, 323.] [LHDF]


A filosofia, pelo contrário, não é apenas algo racional, mas a própria guarda da ratio. Afirmando isto decidimos sem querer algo sobre o que é a filosofia. Com nossa pergunta já nos antecipamos à resposta. Qualquer uma terá por certa a afirmação de que a filosofia é tarefa da ratio. E, contudo, esta afirmação é talvez uma resposta apressada e descontrolada à pergunta: Que é isto - a filosofia? Pois a esta resposta podemos contrapor novas questões. Que é isto - a ratio, a razão? Onde e por quem foi decidido o que é a razão? Arvorou-se a ratio mesma em senhora da filosofia? Em caso afirmativo, com que direito? Se negativa a resposta, de onde recebe ela sua missão e seu papel? Se aquilo que se apresenta como ratio foi primeiramente e apenas fixado pela filosofia e na marcha de sua história, então não é de bom alvitre tratar a priori a filosofia como negócio da ratio. Todavia, tão logo pomos em suspeição a caracterização da filosofia como um comportamento racional, torna-se, da mesma maneira, também duvidoso se a filosofia pertence à esfera do irracional. Pois quem quiser determinar a filosofia como irracional, toma como padrão para a determinação o racional, e isto de um tal modo que novamente pressupõe como óbvio o que seja a razão. [MHeidegger]
« Le mot allemand Rede a été choisi par Heidegger pour traduire logos, probablement parce que son étymologie renvoie moins à l’idée de parole qu’à celle d’articulation et que son équivalent latin est le mot ratio. » (DasturHQT, page 78) [Auxenfants  ; STJA:§7]
And because the function of the logos lies in merely letting something be seen, in letting entities be perceived [im Vernehmenlassen des Seienden], logos can signify the reason [Vernunft]. And because, moreover, logos is used not only with the signification of legein but also with that of legomenon (that which is exhibited, as such), and because the latter is nothing else than the hypokeimenon which, as present-at-hand, already lies at the bottom [zum Grunde] of any procedure of addressing oneself to it or discussing it, logos qua legomenon means the ground, the ratio. And finally, because logos as legomenon can also signify that which, as something to which one addresses oneself, becomes visible in its relation to something in its ‘relatedness’, logos acquires the signification of relation and relationship. BTMR   §7