Wahrheit

Wahrheit, vérité, verdade, verdad, truth

La filosofía ha asociado desde antaño la verdad con el ser (NH: physis es ya en sí aletheia, porque kryptesthai philei.). El primer descubrimiento del ser del ente, hecho por Parménides, «identifica» el ser con la comprensión aprehensora del ser: to gar auto noein estin te kai einai. Aristóteles, en su bosquejo de la historia del descubrimiento de las archai, hace notar que los filósofos que lo precedieron, guiados por «las cosas mismas», se vieron forzados a seguir indagando: auto to pragma hodopoiesen autois kai sunenagkase zetein. El mismo hecho lo describe también con las siguientes palabras: anagkazomenos d’ akolouthei tois phainomenois, se vio forzado (Parménides) a seguir lo que se mostraba en sí mismo. En otro pasaje se dice: hup’ autes tes aletheias anagkazomenoi, investigaban forzados por la «verdad» misma. Aristóteles caracteriza esta investigación como un philosophein peri tes aletheias como un «filosofar» acerca de la «verdad», o también como un apophainesthai peri tes aletheias, como un hacer-ver mostrativo que apunta a la «verdad» y se mueve dentro de su ámbito. La filosofía misma es determinada como episteme tis tes aletheias, como una ciencia de la «verdad». Pero, a la vez, es caracterizada como episteme, he theorei to ón he ón, como una ciencia que contempla al ente en cuanto ente, es decir, desde el punto de vista de su ser. (STJR:§44)


Tres son las tesis que caracterizan la concepción tradicional de la esencia de la verdad y la opinión vigente acerca de su primera definición: 1. El «lugar» de la verdad es el enunciado (el juicio). 2. La esencia de la verdad consiste en la «concordancia» del juicio con su objeto. 3. Aristóteles, el padre de la lógica, habría asignado la verdad al juicio, como a su lugar originario, y puesto en marcha la definición de la verdad como «concordancia». (STJR:§44)


La vérité – die Wahrheit. Suivant une observation très fine de Jean Beaufret, nous ferons bien – pour être à même d’entendre comment Heidegger pense la vérité – de percevoir dans ce mot comme un écho de ce que dit le latin uereor («je ne suis pas sans vergogne», «j’éprouve du respect»). À cette condition, il devient possible pour nous de saisir comment Heidegger rapproche Wahrheit (la vérité) du verbe wahren, dont notre vieux mot «garer» est le quasi-doublet. « Garer», c’est mettre à l’abri (sa forme originale : garir, guérir a d’abord signifié «protéger», garantir»). Toutes ces nuances: garer, garder, veiller sur, accorder, faire la grâce de…, dessinent le foyer à partir duquel parle die Wahrheit, c’est-à-dire la vérité, telle qu’invite à la penser Heidegger. (GA65FF:15-16)


VIDE: (WAHRHEIT e afins->http://hyperlexikon.hyperlogos.info/modules/lexikon/search.php?option=1&term=Wahr); (VERDADE e afins->http://hyperlexikon.hyperlogos.info/modules/lexikon/search.php?option=1&term=verdad)

verdade (STMSCC)
vérité (ETEM)
truth (BTJS)

NT – BT (páginas da edição alemã):
Being and truth (Sein und Wahrheit), 154, 183, 212-213, 230, 316, 349, 357, 420
Truth (Wahrheit), § 44 (as disclosedness and discoveredness);
§§ 60, 62, 64 (as resoluteness);
33, 429, et passim;
in the later marginal remarks (= fn): of being, 7fn, 35fn, 38fn (Seyn), 143fn, 252 (Seyn); question of, 46fn; essence of, 84fn (lecture on), 87fn, 227fn; letting it presence, 85fn;
being and 183, 213,227,230,349,357,420;
being of, 226-230 (§ 44c);
being true, 33, 218-220, 226-227;
being in-the-truth, 24-25, 172, 226-227, 229, 256, 264, 298, 363;
of assertion, 154, 218, 223, 225, 228;
of judgment, 33-34,225,297;
of the Aoyog, 33, 219, 225;
of knowledge, 46-47;
of pure beholding, 171;
of noein, 33, 171;
of sensory perception, 33;
of the objectively present, 264;
of Newton’s laws, 226-227;
of existence, 221, 297, 307, 397;
as agreement, 33, 214-225;
as validity, 357;
as discovering and Being-discovering, 218-220, 225-227;
as discoveredness and being-discovered, 219-220, 222, 224-225, 256;
as being-disclosive, 256;
as disclosedness, 221, 223, 225,264-265,297,397;
phenomenological (veritas transcendentalis), 38;
primordial, 33, 214, 219-226 (§ 44b), 297-298, 307, 316;
authentic, 297-299, 302, 316;
existential, 316;
existentiell, 316;
’eternal’, 227, 229;
’subjective’, 227;
’universal’, 227;
presupposing, 226-230 (§ 44c);
maintaining oneself in the truth, 256, 264, 298;
and certainty, 264, 362;
’There is truth’, 226-228, 316;
true propositions and science, 11, 357
truth-claims, 256;
pre-ontological conception of, 225;
traditional conception of, 214-226 (§ 44a, b Greek conception of: 33-34, 219, 222; Heraclitus on, 219;
Parmenides on, 222;
Aristotle on, 33, 214, 219, 225-226;
Thomas Aquinas on, 214;
Kant on, 215;
Hegel on, 429, 431;
Yorck on, 402-403.
See also Disclosedness; Discoveredness; Resoluteness; Unconcealment; Untruth


As palavras alemãs para “verdadeiro, verdade” são wahr, Wahrheit. Assim como sua equivalente, a palavra latina verus e a inglesa”, wahr originalmente significava “confiável, fidedigno, seguro”. Ela atualmente possui dois principais sentidos: 1. “verdadeiro, real, genuíno”, em contraste com “aparente, simulado, falso, imperfeito etc.”: verdadeiro amor, ouro, amigos etc; 2. “verdadeiro, factualmente correto etc.”: uma explicação, declaração, história, teoria, etc. verdadeiras, (cf. EV, 175ss/115ss). O Shorter Oxford English Dictionary define a “verdade” no sentido 2 como: “conformidade com os fatos, adequação à realidade”, materializando, assim, a teoria da verdade como correspondência. Geralmente, supõe-se que essa teoria se originara com Aristóteles, mas Heidegger discute esta interpretação (GA21, 128ss; SZ, 214ss). Localiza suas origens em Platão e o seu completo florescimento na definição escolástica da verdade como adaequatio rei/rerum et intellectus, “conformidade da(s) coisa(s) e do intelecto” (Alberto Magno, Summa theologiae, 1, 25, 2; são Tomás, De veritate, 1, 1).

Heidegger ataca esta visão de verdade, ou ao menos a sua primazia, de diversos pontos de vista:

1. O que concorda com a realidade deve ser visto como um ser-simplesmente-dado, uma asserção ou proposição distintas da realidade sobre a qual elas discorrem. Quando falo normalmente, não me concentro nas palavras que pronuncio e ouço. Minha mente está concentrada naquilo sobre o qual eu falo. Frequentemente sei o que foi dito sem perceber ou lembrar precisamente que palavras foram pronunciadas. O silêncio pode transmitir uma mensagem com mais efetividade do que palavras. Não há proposições eternas distintas daquilo que é dito em ocasiões particulares, nem possuem as palavras significados ou conotações fixos, distintos dos entes aos quais se aplicam e de nossas crenças sobre esses entes (GA24, 280s). Não há nada distinto daquilo sobre o que é a fala com o qual se possa estar em concordância. O que é dito na fala é, mais ou menos, apenas aquilo sobre o que é a fala. (Heidegger certas vezes aproxima-se de uma teoria da verdade como identidade, apesar de que ele — em realidade — rejeitaria este rótulo.) A teoria da verdade como concordância, como a teoria representativa da percepção, ressalta uma entidade mental, lógica ou puramente sensorial intervindo entre nós mesmos e a realidade — um significado, proposição, sensação, representação — quando, ainda que haja tais entidades, nós normalmente não percebemos ou atentamos (SZ, 214ss; GA65, 327ss). Não obstante, posso me concentrar em uma sentença ou proposição, tal como “O gato está sobre o tapete”, e perguntar se ela concorda com a realidade. Trato, assim, as palavras como seres-sim-plesmente-dados. Se a sentença concordar com a realidade, então ela é verdadeira, ou ainda, “correta (richtig).”

2. Um pedaço de realidade com o qual uma dada sentença ou proposição concorda também deve ser visto como ser-simplesmente-dado, apartado de suas conexões com outros entes dentro do mundo. Quando afirmo ” O martelo é pesado”, a oficina, os pregos, a madeira, o carpinteiro — tudo que faz do martelo o utensílio que ele é — está fora de consideração. Fora de consideração também estão quaisquer razões pelas quais alguém poderia se importar com a proposição ser verdadeira ou não. Se a verdade tem valor, e “verdade” equivale a “proposições verdadeiras”, por que não memorizar o catálogo de telefones de Londres? Entretanto, nós podemos ” des-mundanizar (entweltlichen)” pedaços de realidade. Na verdade, sempre o fazemos e então as proposições que sustentam a igualmente simplesmente-dada relação de adequação a eles são “corretas” .

3. Quer interpretemos ou não a sua verdade como adequação à realidade, proposições ou pronunciamentos em geral não são o locus primário da verdade. “A proposição (Satz) não é o lugar da verdade; a verdade é o lugar da proposição” (GA21, 135). A verdade não é primordialmente uma propriedade de proposições ou juízos; ela é o que nos capacita, ao contrário de pedras, plantas e animais, a fazer toda e qualquer proposição ou juízo. Antes que uma proposição possa ser pronunciada ou compreendida, o mundo à nossa volta e os entes dentro dele precisam ser descobertos de um modo que não pode ser igualado com um conjunto de crenças discretas nem expresso em um conjunto de proposições discretas. Em busca do gato, eu entro no quarto e fico consciente do quarto como um todo. Então vejo o gato sobre o tapete, e digo “Ele está sobre o tapete”. O fato de ver o gato sobre o tapete equivale a um juízo ou crença, e o fato de ele estar sobre o tapete pode ser expresso em uma proposição. Mas a minha consciência total do quarto não pode ser expressa em proposições. Eu estou consciente do quarto como um todo e não em todos os seus detalhes. De alguns detalhes eu estou apenas vagamente consciente, sem poder colocá-los em palavras. Estou consciente da forma geral do quarto, da “totalidade da conjuntura”, das interconexões entre áreas e itens, não de partes isoladas. A proposição explícita pressupõe tudo isso. O mesmo vale para uma teoria científica. Ela não é promordialmente um conjunto de proposições. Ela é primordialmente um novo modo de olhar para as coisas, ou para certas coisas, e isto, por sua vez, pressupõe o velho modo familiar de olhar para as coisas que possibilita que os cientistas comam as suas refeições e percorram seu caminho para o laboratório. A verdade não exige que memorizemos o catálogo de telefones. Ela envolve o ter algo a dizer, querer telefonar para as pessoas, saber como fazê-lo e onde achar o seu número de telefone, em suma, conhecer nosso caminho dentro do espaço, no qual verdades particulares nos importam e podem ser reveladas. Os teóricos da verdade como correspondência tipicamente não lidam com as verdades que descobrimos no contexto dentro do qual as descobrimos, mas com o tipo de verdade que é “passada adiante em ‘outras narrações’” (SZ, 155), “O gato está sobre o tapete” e “A neve é branca”. (DH)


Wahrheit (die): «verdad». En el sentido filosófico tradicional Wahrheit se utiliza para traducir el término latino veritas que, a juicio de Heidegger, no reproduce el sentido originario del concepto griego aletheia entendido como apertura originaria, como desvelamiento (Unverborgenheit). El joven Heidegger analiza el tema de la verdad a partir de una reflexión sobre la posibilidad de la correspondencia (adaequatio), el Heidegger posterior se sitúa directamente en el ámbito de la verdad del ser (Wahrheit des Seins). El primer procedimiento es típico de Ser y Tiempo y de las lecciones de juventud, donde se establece que aletheuein («verdadero») es «sacar del ocultamiento» (Verborgenheit), «descubrir» (entdecken); en consecuencia, aletheia es «desvelamiento». Esta acepción tiene tres implicaciones: 1) la verdad no se restringe a las proposiciones estrictamente teoréticas (como los juicios y las representaciones); el mundo como un todo, y no sólo los entes que se dan en él, está descubierto, develado, abierto tanto en la disposición afectiva como en la comprensión; 2) la verdad es primariamente un rasgo de la realidad (es decir, de los entes, del ser y del mundo) y no del pensamiento, y 3) la verdad presupone explícitamente ocultamiento, encubrimiento. El Dasein vive tanto en la verdad como en la no-verdad. Un primer análisis exhaustivo del concepto de verdad como develamiento se encuentra en las lecciones del semestre de invierno de 1925-1926, en que se establece la diferencia entre verdad proposicional entendida como correspondencia y la verdad antepredicativa en que ya siempre vivimos. La tradición ha transmitido la idea de que el lugar de la verdad es la proposición, que la verdad es la correspondencia entre el pensamiento y el ente (adaequatio intellectus et rei) y que Aristóteles es el padre de esta concepción de la verdad. Heidegger pretende desenmascarar estas tres afirmaciones como prejuicios. La revisión de esa teoría tradicional de la verdad se enmarca en una relectura marcadamente ontológica de algunos textos aristotélicos como De interpretatione I, De anima III, Metafísica IX y Ética a Nicómaco VI. El mencionado curso de 1925-1926 ofrece un primer desarrollo sistemático de pasajes de esas obras que suministra buena parte del arsenal conceptual de Ser y Tiempo. El primer paso estriba en declarar el carácter delimitado y parcial de la proposición, así como su modo derivado y fundado respecto a la verdad ontológica: «La proposición no es el lugar de la verdad, sino la verdad el lugar de la proposición» (GA21, p. 135). El segundo paso consiste en investigar la estructura esencialmente doble del logos y capaz de ser verdadero y falso. No es que una proposición pueda ser falsa, es que, examinadas las condiciones de la falsedad, le corresponde a ésta cierta primariedad. Para descubrir algo se supone previamente un estar encubierto (Verdecktheit) como el que se produce en un enunciado falso (que puede estar provocado por la precipitación, el engano de los sentidos, una laguna de la memoria que impide que la cosa se manifieste como verdaderamente es). No es que la proposición sea fruto de una synthesis o diairesis, como propone Aristóteles, sino que toda proposición es tanto sintética como diairética. Esta doble estructura de la proposición es previa a la afirmación y a la negación. Según Aristóteles, «en cuanto a los objetos en que cabe tanto el error como la verdad, tiene lugar ya una composición de conceptos que viene a constituir como una unidad» (De anima III6, 430a27-28). Este «ya» remite a una estructura ontológica de hondo calado para el desarrollo del programa filosófico del joven Heidegger: la estructura que denomina el «como hermenéutico» de la comprensión primaria en la que se funda la modification del «cómo apofántico» de la proposition. Formular una proposición, expresar un juicio, es exponer algo, es decir algo sobre algo. Pero esa misma operación predicativa es secundaria respecto al estar ya en el mundo propio de la existencia humana. El mundo se abre a la experiencia antepredicativa como un mundo en cierto modo precomprendido, situado en una determinada interpretación. La proposición, por tanto, no mantiene ninguna relación originaria con el ente, sino que unicamente es posible sobre la base de un estado de descubierto prévio que actua a modo de condición de posibilidad de la proposición: «Que el enunciado sea verdadero significa que descubre al ente en sí mismo. Enuncia, muestra, “permite ver” al ente en su estado de descubierto. El ser-verdadero del enunciado debe entenderse como un ser descubridor. La verdad no tiene, pues, en absoluto, la estructura de una concordancia entre conocer y objeto» (SZ, pp. 218-219). Desde el trasfondo de esta discusión, se entienden mejor las razones que llevan a Heidegger a traducir aletheia como desvelamiento (Unverborgenheit). Por último, para comprender el fondo histórico-conceptual del tratamiento heideggeriano del problema de la verdad resulta fundamental consultar el artículo sobre el concepto de aletheia redactado por Rudolf Bultman para el Etymologisches Wörterbuch zum Neuen Testament, editado por Gerhard Kittel. Y para una crítica véase el rechazo frontal de su coetáneo Paul Friedländer, quien afirma que no es cierto que aletheuein signifique en Homero, Hesíodo y otros autores «descubrir». Véanse también las entradas Unverborgenheit (die) y Unwahrheit (die). (GA56/57, pp. 47, 50, 199; GA58, p. 73; GA60, pp. 39, 44, 198-201, 202 (Dios), 323; NB, p. 29 (modos de ser en la verdad), 30 (adecuación), 31 (apoderarse de la verdad), 32 (carácter privativo de la verdad); GA61, p. 163; GA17, pp. 51-52, 97-100 (validez, Husserl), 117-122 (Descartes), 123-128 (diversidad de inter-pretaciones de la verdad), 130-161 (Descartes, verum), 162-170 (ser verdadero como modo de ser, Tomás Aquino), 170-176 (convenientia), 176-181 (intellectus, Tomás Aquino), 185 (adaequatio), 202-203 (reglas de la verdad), 224-228 (rerum = certum, Escolástica ? Descartes), 232 (non-verum = incertum = falsum), 264 (Descartes, Husserl), 268-269 (Husserl); GA19, pp. 13-15, 182-189, 272-285 (posibilidades de apropiación), 314-320, 329-337 (el ver de la verdad en la dialéctica), 367; GA20, pp. 69-71 (adaequatio), 71-74 (verdad y ser, tradicional y originaria); GA21, pp. 7-8 (definición: teorética, práctica, religiosa), 9 (diferentes tipo de verdad), 22-24, 53-62 (un determinado concepto de verdad: Husserl), 70-74 (Lotze, Platón), 82-86, 109-125 (verdad fenomenológica, identidad, verdad proposicional), 127-135 (concepto tradicional verdad), 162-163 (verdad / falsedad = descubrimiento / encubrimiento), 170-182 (verdad y ser), 191-195 (presupuestos del concepto aristotélico de verdad), 205, 207 (ser = presencia), 208 (condiciones de la verdad), 251, 414-415; GA22, pp. 10, 64 (ser, Parménides), 101 (Platón: grados de verdad), 103-104 (Platón: verdad = modo de ser del Dasein), 192; GA24, pp. 24 («hay» ser, verdad), 26 (estado de abierto), 256 (cópula), 304-320 (verdad proposicional, Dasein existe en la verdad, modo de ser existencial de la verdad), 318-321, 403, 460 (verdad temporal); SZ, pp. 33, 34 (verdad del juicio), 38 (veritas transcendentalis), 171, 214-219 (concepto tradicional de verdad), 219-225 (descubrir = fenómeno originario de la verdad), 226 (lugar de la verdad), 226-230 (presupuesto de la verdad, verdad eterna), 230 (verdad y ser son cooriginarios), 265, 297-298, 307-308 (resolución), 397 (verdad histórica).) (LHDF)