Sein

Sein, l’être, o ser, the being, el ser, Seyn

Este essencial inaparente que é o ser do ente, é aí precisamente o que visa a fenomenologia fazer aparecer, constituir em fenômeno. Em toda aparição é preciso distinguir o aparecendo ele mesmo, quer dizer o ente que aparece, e o aparecer deste aparecendo, sua maneira de entrar em presença e de aí desdobrar sua presença. Fenomenologicamente ir do ente ao ser deste ente, do ôntico ao ontológico. (LDMH)


Il est bien évident aussi que la traduction du mot Sein ne cesse, tout au long du traité, de se heurter à l’équivocité du mot lui-même. Outre le fond de l’affaire, objet même de Sein und Zeit, il y a deux raisons à cela : 1°) le fait que « nous comprenons le substantif verbal ‘être’ à partir de l’infinitif, qui de son côté renvoie au ‘est’ et à sa multiplicité (…). La forme verbale déterminée et particulière ‘est’, la troisième personne du singulier de l’indicatif présent, a ici un privilège. » (Jacques Derrida, citant Heidegger : De la grammatologie, page 36, note 13). 2°) l’usage généralisé, déjà évoqué, spécifique à l’allemand, des verbes substantivés. Or, en l’occurrence, si la forme verbale : ‘être’ est « claire et distincte » en français, quand nous disons : l’être, nous entendons exclusivement le substantif, tel que le définissent tous les dictionnaires. Or, et cela est fondamental, ce que, dans Sein und Zeit, il faut entendre par das Sein, ce n’est pas simplement le fait d’être, l’existence, c’est une forme verbale.
M’inspirant de la marque distinctive des substantifs en allemand (dont la première lettre est toujours une majuscule), j’ai donc retenu la convention distinguant les écritures Être et être qu’adopte Michel Haar dans Heidegger et l’essence de l’homme (MH, page 8). Das Sein sera donc traduit par l’Être, et le lecteur sera ainsi convié à se concentrer sur son sens verbal, objet du traité de Heidegger.
Pour ce qui concerne les génitifs saxons, je me suis fixé une règle constante, propre à chaque cas rencontré, selon la façon dont le génitif est marqué (d’être ou de l’Être). Dans le premier cas en effet, je considère que la forme verbale est claire. Ainsi, par exemple, Seinsverständnis sera toujours traduit par compréhension de l’Être, alors que Seinsart sera toujours traduit par mode d’être.
Dans deux cas bien particuliers, j’ai souhaité prendre une option typographique spécifique. C’est tout d’abord celui où la langue allemande elle-même fournit à Heidegger la possibilité de laisser une trace, qu’il a donc voulue distinctive, comme par exemple quand il différencie von Sein et vom Sein. Dans un cas tel que le premier cité, où l’auteur a bien marqué l’absence d’article, par exemple dans l’expression der Sinn von Sein, j’ai tenu à respecter son intention et, pour lever toute ambiguïté en français, au lieu de traduire indifféremment par sens d’être ou sens de l’Être, j’ai résolument éliminé l’apostrophe et introduit des guillemets à l’anglaise, lesquels selon moi autorisent le « barbarisme », pour arriver à : le sens de ‘être’. C’est ensuite le cas où le texte invite à penser avec force le verbe être, à certains endroits où il faut d’ailleurs bien prendre garde de ne pas le traduire par exister, ce que n’ont pas toujours respecté certaines traductions. En de tels cas encore, on écrira donc Être. (Auxenfants; ETAuxenfants:N2P1)


El Ser es lo más digno porque él mantiene el más alto rango ante todo ente, en todo ente y para todo ente. El Ser es el éter en el cual el hombre respira, un éter sin el cual él degenera en mero animal, y toda su acción en mera cria de animales. (GA42AR:119)


VIDE: (SEIN E DERIVADOS->http://hyperlexikon.hyperlogos.info/modules/lexikon/search.php?option=1&term=sein)

Sein se traducirá como ser (con s minúscula). El ser es “aquello en base a lo cual las entidades ya son entendidas”. El ser no es una substancia, proceso, evento o algo que normalmente encontremos; más bien, es el aspecto fundamental de las entidades, es decir, su inteligibilidad, la “esencia” de Platón, la “entelequia” de Aristóteles. Hay dos modalidades básicas de ser: ser-humano, que Heidegger denomina Dasein, y ser no-humano. Este último se divide en dos categorías: Zuhandenheit y Vorhandenheit. Estos términos se traducen de manera estándar como “disponibilidad-a-la-mano” y “presencia-a-Ia-mano”. Para transmitir el sentido de estos dos modos de inteligibilidad que indica Heidegger, hemos elegido disponibilidad (availableness) y presencia (occurrentness). Las entidades que tienen estos modos de ser, se denominan seres disponibles y seres presentes. (Dreyfus)


NT: Sein = Ser: escrito sempre com maiúscula, significa a diferença ontológica, isto é, a diferença, como tal, entre o ente e seu ser. Veja-se a Introdução, pág. 11ss. (Carneiro Leão; GA40)


Em seu uso, estrutura gramatical e raízes etimológicas, o alemão sein corresponde aproximadamente, embora não exatamente, ao inglês be (” ser” em português). Como todo verbo alemão, sein possui dois tempos verbais simples ou sintéticos, o presente (ich bin/’eu sou” etc.) e o pretérito, (ich war/”eu fui/era”). Os outros tempos são formados analiticamente, pela combinação de um verbo auxiliar (que pode ser o próprio sein, haben, “ter”, ou werden, “tornar-se”) com um dos dois infinitivos, o presente, (sein) e o perfeito (gewesen sein, “ter sido”), ou com o seu particípio passado, gewesen, “sido” (que também fornece a palavra alemã para “essência” (Wesen) e a expressão de Heidegger para o passado vivo). “Eu serei”, por exemplo, é “Ich werde sein”. Sein possui um particípio presente, seiend, “ente” (Heidegger explora a “gramática e etimologia da palavra ‘sein’” em GA40, cap. II).

Os usos de sein podem ser de modo geral classificados como o predicativo (“Eu sou/era pequeno”), o existencial (“Penso, logo sou”), e o auxiliar (er ist gereist). Há também um uso impessoal, importante na explicação de Heidegger dos humores: mir ist schlecht, “Eu me sinto mal” (lit., “É mal para mim”), mir ist es unheimlich “Isto é estranho para mim, me dá calafrios”. Heidegger sempre refere-se ao ser no sentido predicativo, “ser-o-quê”, (Was-sein, quididade), já que ele diz o que algo é, e ao ser no sentido existencial, “ser-que” (Dass-sein, quodidade), que diz que algo é; ocasionalmente, ele distingue o ser-o-quê de algo, suas características essenciais (a materialidade de um giz), de seu “ser-assim” (Soseiri), suas características contingentes (sua brancura) (GA31, 75).

O infinitivo presente, com ou sem o artigo definido neutro, das, aparece como um substantivo, (das) Sein, ” (o) ser”. “Ser” pode aparecer como o ser de algo em particular, e pode aparecer como a sua “existência” (Ser-que), ou como a sua “essência” (seu ser-o-quê ou natureza fundamental). Ou “ser” pode aparecer como o ser abstratamente, de novo tanto no sentido de “ser-que” quanto no sentido de “ser-o-quê” . Heidegger usa (das) Sein tanto para o ser, por exemplo, de dasein, quanto para o ser em geral. Em nenhum dos casos, “ser” deve ser especificado como “ser-isto” ou “ser-o-quê”; ele é simplesmente ser. A distinção entre existência e essência é algo a ser explorado e não simplesmente aceito. Um substantivo também é formado a partir do particípio seiend: (das) Seiende, “aquilo que é”. Ele aparece somente no singular. Da mesma maneira que a expressão “o belo” não admite o plural, ser é, no entanto, frequentemente traduzido por “entes” ou “entidades”. Heidegger chama a crucial distinção entre ser (das Sein) e entes (das Seiende) de ” diferença ontológica”. (DH:164-165)


NT – BTJS (números indicam páginas da edição original em alemão (Sein und Zeit):
Being, concept of (Begnff des Seins, Seinsbegriff ), 2-8, 4fn, 24, 39, 54 (as infinitive of “I am”), 54fn, 93 (as analogous), 100, 113, 128, 201, 333
Being, expression or word (Ausdruck (Wort) ´Sein´), 1, 4, 11
Being, idea of (Idee des Seins, Seinsidee), 13, 16, 96-97, 196, 201, 314, 333, 366, 403, 436-437
Being and becoming (Sein and Werden), 243, 430-434; “Become what you are,” 145; (“Become what you can be”), 199, 243, 305
Being and movement (Sein and Bewegung), 392
Being and seeming (Sein and Schein), 36 (semblance), 215 (transcendental illusion), 222 (illusion). See also Illusion
Being and time (Sein and Zeit), 1, 17-19, 23-26, 39-40, 235, 371-372, 406, 430-434, 437
Being and truth (Sein and Wahrheit), 154, 183, 212-213, 230, 316, 349, 357, 420
Being as such (Sein als solches), 7fn, 85fn, 146, 187fn, 207fn, 230
Being in general (Sein überhaupt), 11, 13, 15, 17 + fn, 54fn, 183, 196, 201, 231, 235, 314-316, 332-333, 372, 389, 403, 406, 436-437
Being of beings (Sein des Seienden), 6-9, 11, 27, 37, 37fn, 201, 212, 230, 333; as comportmental relation, 4, 437; difference between them, 38, 230. See also Difference, ontological
Being- (with a prepositional or adverbial phrase attached):
Being against one another (Widereinandersein), 121
Being alone (Alleinsein), 120-121
Being already (Schon-sein), 194, 233fn 365
Being-already-together with (Schon-sein-bei), 61, 109, 277
Being-already-in (Schon-sein-in), 192-193, 195-196, 202, 220, 249-250, 277, 317, 327, 365
Being-among-one-another (Untereinandersein), 128
Being as it is (Sosein), 5, 7, 14, 42
Being-the-basis (Grundsein), 282-285, 305. See also Guilt; Responsibility
Being for one another (Fiireinandersein), 121
Being-in (In-Sein, In-sein), 41, 52-59 (§ 12), 105, 108, 110, 113, 118-119, 123, 130-180 (IN), 186, 189-190, 193, 200, 202, 220, 297, 350
Being ´in´ one another (`In “einandersein), 54
Being “in on it” with someone (Mit-dabei-sein), 174
“Being in something” (Sein in … ), 54
Being-in-the-world (In-der-Weltsein), 12fn, 13, 41 + fn (historical), 52-62 (1.11), 104-110 (§ 23), 113-180 (IN), 350-366 (§ 69), et passim. See also Being-in; World
Being-on-the-scent (Auf-der-Spursein), 173
Being-one´s-self, being-its-self (Selbstsein), 41, 113-130 (LN esp. 126-130, § 27), 131, 146, 176, 184, 263, 267-268, 270, 284-285, 298, 323. See also potentiality-of-being-one´s-self
Being out for … (Aussein auf … ), 195, 210, 261-262. See also Directing oneself toward Being-something (Etwas-Sein), 160
Being together with (Sein bei), 54-55, 107, 109, 119-120, 131, 141, 146, 148, 172, 181, 189, 192-193, 196, 202, 211, 220, 223, 238, 249-250, 252, 263, 298, 311, 317, 322, 326-328, 337, 351-353, 363-365, 406-408, 413, 419, 422
Being toward (Sein zu): the beginning, 373; the Da-sein that has-been-there, 394; death, 235-267, 301-302, 305-307, 309-310, 329, 337, 344, 348-349, 373-374, 386, 390; the end, 234fn 245, 247, 249-252, 254, 255-260, 255 df., 265, 305, 317, 329, 372-373, 424; being, 4, 121, 218, 222-225; God, 10, 190 n. 4; oneself, 124-125, 173, 177; others, 124-125, 177; possibilities, 148, 236, 261-264, 329; one´s ownmost potentiality-of-Being, 188, 191-193, 195, 221, 255, 306, 325; a totality of relevance, 150; ways of comporting oneself, 211; what is brought near, 106; what is dedistanced, 106; what is heard, 155; what is indicated, 82; what is talked about, 168; the world, 57, 61-62, 106, 122, 177. See also Directing itself toward
Being-with (Mitsein), 41, 113-130 (I.IV, esp. §§26, 27), 131, 142, 146, 161-164, 181, 193, 237-238, 250, 263-264, 270-272, 280-283, 288, 298, 384, 386, 406, 410 (BTJS)


Sein (das): «ser». Como Heidegger mismo recuerda, cada filósofo piensa un solo pensamiento. La estrella que guía el camino de todo su pensamiento es la pregunta por el ser (Seinsfrage). Y esa pregunta se desarrolla fundamentalmente desde dos perspectivas: por una parte, desde la perspectiva ontológico-fundamental (fundamental-ontologisch) de Ser y tiempo que se va fraguando en las lecciones de juventud y que se basa en una analítica existenciaria (existenziale Analytik), que muestra las estructuras ontológicas fundamentales del Dasein; y, por otra, desde la perspectiva de la historia del ser (seinsgeschichtlich) que toma cuerpo a partir de la llamada Kehre iniciada en los años treinta. La Kehre surge ante la imposibilidad de explicar el ser en general a partir de la temporalidad del Dasein. En los años sucesivos a Ser y tiempo, se asiste a una profunda reconsideración del problema del ser que acaba por pensar el ser como Ereignis («acontecimiento apropiador»). Asimismo, para evitar confusiones con el sentido tradicional de la expresión «ser», Heidegger experimenta con diferentes soluciones gráficas: en Contribuciones a la filosofía (1936-1938) y en los escritos de los años cuarenta, adopta la grafía arcaica Seyn (utilizada en algunas notas marginales de Ser y tiempo (cf. GA2, p. 3, nota a)) y en escritos más tardíos, como Zur Seinsfrage (1956), escribe el término tachándolo con una cruz. La indicación formal del ser es el acontecimiento apropiador (Ereignis) y su estructura fundamental es el claro (Lichtung) que se sale a la presencia (Wesen) epocalmente. El ser, por tanto, no es estático, sino que acontece históricamente mostrando diferentes formas de manifestación. (GA56/57, pp. 53, 161 (conciencia), 184, 190 (sentido del ser en Rickert); GA58, pp. 133, 135; AKJ (GA9), p. 29; GA59; pp. 101, 108, 117, 137; GA60, pp. 56, 94, 313-313 (metafísica del ser); GA61, pp. 58, 61; NB, p. 31 (ser significa ser producido); GA63, pp. 7, 15, 76, 93 (significatividad = carácter ontológico); GA17, pp. 44 (ser del mundo), 51, 64, 68 (ser de la naturaleza), 99, 221, 253, 257, 281-290 (lejanía ontológica); GA19, pp. 13 (ser del ente), 13-15, 16-17, 31-35 (interpretación del ser a partir del ser), 85, 165-167, 181-189, 189-195, 204-208, 220-227, 266-272, 285-288, 337, 388, 415-435, 445, 463-467 (sentido), 486-487, 523, 536, 554-574; GA20, pp. 8-10 (pregunta del ser), 71-74 (verdad y ser), 78, 102, 140, 154, 157-182 (olvido del sentido del ser), 194, 237 (Kant, Descartes), 239 (Dios), 268, 296, 298, 406, 441-442 (tiempo, totalidad del Dasein); GA21, pp. 3, 46 (ser ideal), 54, 58 (ser real / ideal), 62-68, 76-77, 87 (raíces de la diferencia ser real / ideal), 159, 161, 170-182 (verdad y ser), 191-195, 205 (concepto tradicional de tiempo y ser), 207 (ser = presencia), 214, 402, 410, 414-415; GA22, pp. 7, 10, 55-56 (llegar a ser, Heráclito/Parménides), 64, 67, 99-109 (problema del ser en Platón), 113-114, 126-128 (ser y no-ser), 138-139, 149-156 (problema del ser en Aristóteles), 165-168, 186, 227, 234-235 (ser en Parménides); GA24, pp. 18 (ser como la nada), 20-21 (pregunta fundamental: pregunta por el sentido del ser), 24, 30 35-108 (la tesis de Kant: el ser no es un predicado real), 138 (pregunta por el sentido de existencia y realidad), 170, 172-250 (ontología moderna, problema de la diversidad de modos de ser), 252-320 (tesis de la lógica: ser como cópula en el logos, verdad proposicional), 368 (temporalidad = horizonte para la comprensión del ser en general), 386, 398-399 (pregunta por el ser = pregunta cardinal), 429-452 (temporalidad y ser), 455-461, 456, 458 (representación del ente), 461-469 (a priori del ser: el método fenomenológico de la ontología); GA2, pp. 3, 4, 6, 7 (modo de acceder al ser), 10, 18 (tiempo = criterio ontológico), 35 (ontología fundamental), 38, 94, 95, 133 (ahí), 147, 193 (ser del Dasein), 201, 212 (hay ser), 212-213 (verdad), 225 (presencia), 230 (ser y verdad), 234 (ser para la muerte), 311, 366, 392, 436, 441-443.) (LHDF)


N2 Il est bien évident aussi que la traduction du mot Sein ne cesse, tout au long du traité, de se heurter à l’équivocité du mot lui-même. Outre le fond de l’affaire, objet même de Sein und Zeit, il y a deux raisons à cela : 1°) le fait que « nous comprenons le substantif verbal ‘être’ à partir de l’infinitif, qui de son côté renvoie au ‘est’ et à sa multiplicité (…). La forme verbale déterminée et particulière ‘est’, la troisième personne du singulier de l’indicatif présent, a ici un privilège. » (Jacques Derrida, citant Heidegger : De la grammatologie, page 36, note 13). 2°) l’usage généralisé, déjà évoqué, spécifique à l’allemand, des verbes substantivés. Or, en l’occurrence, si la forme verbale : ‘être’ est « claire et distincte » en français, quand nous disons : l’être, nous entendons exclusivement le substantif, tel que le définissent tous les dictionnaires. Or, et cela est fondamental, ce que, dans Sein und Zeit, il faut entendre par das Sein, ce n’est pas simplement le fait d’être, l’existence, c’est une forme verbale.

M’inspirant de la marque distinctive des substantifs en allemand (dont la première lettre est toujours une majuscule), j’ai donc retenu la convention distinguant les écritures Être et être qu’adopte Michel Haar dans Heidegger et l’essence de l’homme (MH, page 8). Das Sein sera donc traduit par l’Être, et le lecteur sera ainsi convié à se concentrer sur son sens verbal, objet du traité de Heidegger.

Pour ce qui concerne les génitifs saxons, je me suis fixé une règle constante, propre à chaque cas rencontré, selon la façon dont le génitif est marqué (d’être ou de l’Être). Dans le premier cas en effet, je considère que la forme verbale est claire. Ainsi, par exemple, Seinsverständnis sera toujours traduit par compréhension de l’Être, alors que Seinsart sera toujours traduit par mode d’être.

Dans deux cas bien particuliers, j’ai souhaité prendre une option typographique spécifique. C’est tout d’abord celui où la langue allemande elle-même fournit à Heidegger la possibilité de laisser une trace, qu’il a donc voulue distinctive, comme par exemple quand il différencie von Sein et vom Sein. Dans un cas tel que le premier cité, où l’auteur a bien marqué l’absence d’article, par exemple dans l’expression der Sinn von Sein, j’ai tenu à respecter son intention et, pour lever toute ambiguïté en français, au lieu de traduire indifféremment par sens d’être ou sens de l’Être, j’ai résolument éliminé l’apostrophe et introduit des guillemets à l’anglaise, lesquels selon moi autorisent le « barbarisme », pour arriver à : le sens de ‘être’. C’est ensuite le cas où le texte invite à penser avec force le verbe être, à certains endroits où il faut d’ailleurs bien prendre garde de ne pas le traduire par exister, ce que n’ont pas toujours respecté certaines traductions. En de tels cas encore, on écrira donc Être. (ETJA)