herausfordern, Herausforderung, explorar, provocar, demandar, provocação, challenge, call forth, Forderung, exigência, exigências, exigence, exigences, demand, demands. VIDE: Stellen
O desencobrimento (Entbergen) que domina a técnica moderna possui, como característica, o pôr (Stellen), no sentido de explorar (Herausforderung). Esta exploração se dá e acontece num múltiplo movimento: a energia escondida na natureza é extraída, o extraído vê-se transformado, o transformado, estocado, o estocado, distribuído, o distribuído, reprocessado. Extrair, transformar, estocar, distribuir, reprocessar são todos modos de desencobrimento. Todavia, este desencobrimento não se dá simplesmente. Tampouco, perde-se no indeterminado. Pelo controle, o desencobrimento abre para si mesmo suas próprias pistas, entrelaçadas numa trança múltipla e diversa. Por toda parte, assegura-se o controle. Pois controle e segurança (Steuerung und Sicherung) constituem até as marcas fundamentais do desencobrimento explorador (herausfordernden Entbergens). (GA7CFS:20)
Permanece em suspenso o modo como surgem tais exigências (Forderung, exigência de comportamento no ser-com (Mitsein, o modo pelo qual, sobre o fundamento dessa origem (Ursprung), devem ser conceituados seu caráter-de-exigência (Forderungscharakter) e seu caráter-de-lei (Gesetzescharakter). (SZ:282; STCastilho:774)
VIDE: (herausfordern->http://hyperlexikon.hyperlogos.info/modules/lexikon/search.php?option=1&term=herausfordern)
explorar
provoquer
challenge
provocar
NOTE TRANSLATOR: 13. Herausfordern means to challenge, to call forth or summon to action, to demand positively, to provoke. It is composed of the verb fordern (to demand, to summon, to challenge) and the adverbial prefixes her- (hither) and aus- (out). The verb might be rendered very literally as “to demand out hither.” The structural similarity between herausfordern and her-vor-bringen (to bring forth hither) is readily apparent. It serves of itself to point up the relation subsisting between the two modes of revealing of which the verbs speak-modes that, in the very distinctive ways peculiar to them, occasion a coming forth into unconcealment and presenting. See below, 29-30. (QCT, p 14)
NOTE TRANSLATOR: 14. The verb stellen (to place or set) has a wide variety of uses. It can mean to put in place, to order, to arrange, to furnish or supply, and, in a military context, to challenge or engage. Here Heidegger sees the connotations of herausfordern (to challenge, to call forth, to demand out hither) as fundamentally determinative of the meaning of stellen, and this remains true throughout his ensuing discussion. The translation of stellen with “to set upon” is intended to carry this meaning. The connotations of setting in place and of supplying that lie within the word stellen remain strongly present in Heidegger’s repeated use of the verb hereafter, however, since the “setting-upon” of which it speaks is inherently a setting in place so as to supply. Where these latter meanings come decisively to the fore, stellen has been translated with “to set” or “to set up,” or, rarely, with “to supply.” (QCT, p 15)
O desencobrimento dominante na técnica moderna não se desenvolve, porém, numa pro-dução no sentido de poiesis. O desencobrimento, que rege a técnica moderna, é uma exploração que impõe à natureza a pretensão de fornecer energia, capaz de, como tal, ser beneficiada e armazenada. Isto também não vale relativamente ao antigo moinho de vento? Não! Suas alas giram, sem dúvida, ao vento e são diretamente confiadas a seu sopro. Mas o moinho de vento não extrai energia das correntes de ar para armazená-la. (GA7 18)
And yet the revealing that holds sway throughout modern technology does not unfold into a bringing-forth in the sense of poiesis. The revealing that rules in modern technology is a challenging (GA5erausfordern) which puts to nature the unreasonable demand that it supply energy that can be extracted and stored as such. But does this not hold true for the old windmill as well? No. Its sails do indeed turn in the wind; they are left entirely to the wind’s blowing. But the windmill does not unlock energy from the air currents in order to store it. (QCT 14)
Le dévoilement, cependant, qui régit la technique moderne ne se déploie pas en une pro-duction au sens de la poiesis. Le dévoilement qui régit la technique moderne est une pro-vocation (Herausfordern) par laquelle la nature est mise en demeure de livrer une énergie qui puisse comme telle être extraite (herausgefördert) et accumulée. Mais ne peut-on en dire autant du vieux moulin à vent? Non : ses ailes tournent bien au vent et sont livrées directement à son souffle. Mais si le moulin à vent met à notre disposition l’énergie de l’air en mouvement, ce n’est pas pour l’accumuler. (GA7 20)
Con todo, el hacer salir lo oculto que domina por completo la técnica moderna, no se despliega ahora en un traer‑ahí‑delante en el sentido de la poiesis. El hacer salir lo oculto que prevalece en la técnica moderna es una provocación que pone ante la Naturaleza la exigencia de suministrar energía que como tal pueda ser extraída y almacenada. Pero ¿no es esto válido también para el antiguo molino de viento? No. Sus aspas se mueven al viento, quedan confiadas de un modo inmediato al soplar de éste. Pero el molino de viento no alumbra energías del aire en movimiento para almacenarlas. (Heidegger en castellano)