vécu [ETEM] experience [BTJS] Erlebnisse = vivências
NT: Experience (Erlebnis: lived experience), 46-49, 114, 119, 130, 136, 181, 194, 214, 247, 251, 265, 269, 279, 291-293, 340, 344, 355, 373-374, 387-388, 390-391, 400; living through the experience (Erleben), 47; stream of experience, 194, 344, 388. See also Life [BTJS]
Die “Erlebnisse” dieses “Lebens” . . .’ The connection between ‘Leben’ (’life’) and ‘Erlebnisse’ (’Experiences’) is lost in translation. An ‘Erlebnis’ is not just any ‘experience’ (’Erfahrung’), but one which we feel deeply and ‘live through’. We shall translate ‘Erlebnis’ and ‘erleben’ by ‘Experience’ with a capital ‘E’, reserving ‘experience’ for ‘Erfahrung’ and ‘erfahren’. [BTMR]
Erlebnisse, vivências, são especialmente importantes em Dilthey. Constituem estados internos, atividades e processos dos quais estamos conscientes, que ” vivenciamos”, mas que normalmente não se tornam objetos de introspecção. A conexão com a vida é explícita: “[Dilthey] procura compreender as ‘vivências’ dessa vida, em seus nexos de estrutura e desenvolvimento, a partir da totalidade da própria vida.” (SZ, 46).
Apesar de seu precoce apego ao conceito de vida (p.ex., GA59, 36ss), Heidegger é geralmente cauteloso com a noção de Erlebnis e das Erleben, (“vivenciar”). Ele as associa com um “experimentar I, sujeito ou consciência” (GA59, 92). Em SZ, tem duas objeções principais: 1. Uma Erlebnis é uma vivência isolada, temporal. 2. Uma Erlebnis é um acontecimento interno, psíquico, intrinsecamente separado tanto do corpo quanto do mundo externo. Conceber o si mesmo em termos de Erlebnisse implica ou que ele é perpassado por vivências intrinsecamente distintas e momentâneas ou que ele é um fio subjacente que persiste inalterado através de suas Erlebnisse (SZ, 114). Considerar os humores (SZ, 136, 340, 344; GA29, 123) ou a consciência (SZ, 169 etc.) como experiência leva a ignorar a descoberta de Mundo e de Dasein. Dasein não é consciente de si por focar em suas vivências, mas “no que ele faz, usa, espera, evita”, em coisas com as quais ele se preocupa no mundo que o circunda (SZ, 119). Afetos, paixões e sentimentos não devem ser vistos como experiências internas: “não estamos aqui preocupados com a psicologia, nem mesmo com a psicologia corroborada pela fisiologia e pela biologia, mas […] com a maneira pela qual o homem suporta o ‘aí’ [das ‘Da’], a abertura e o encobrimento dos entes em meio aos quais ele se encontra” (GA6T1, 55). “Felizmente os gregos não tinham vivências, […]” (GA6T1, 95. Cf. GA5, 87). Desta forma, eles não acreditavam que a razão da arte é proporcioná-las.
Mais tarde, Heidegger usa Erlebnis para a vivência, sensação ou “excitação” provocadas por uma droga ou causadas por uma multidão. A erosão do homem e a diminuição do mundo provocados pela tecnologia são compensados pela sua habilidade de nos propiciar vivências. Tudo o que importa é a qualidade do sentimento (Gefühl) ou da experiência, já que eles não podem ser significativos para a nossa vida ou nosso mundo (GA65, 406, 495). [DH]
Erlebnis (das): «vivencia»; «experiencia vivida». La vida humana se manifiesta en vivencias, es experiencia vivida. La estructura básica de la vivencia es la intencionalidad. La expresión Erlebnis se utiliza por primera vez en un sentido filosóficamente relevante en las primeras lecciones de Friburgo, en las que se hace un uso realmente enfático de este término tomado de Wilhelm Dilthey y Edmund Husserl para designar la indicación formal de la facticidad. Ahora bien, Heidegger rechaza la noción de vivencia entendida, por una parte, como una experiencia aislada y temporal y, por otra, como un proceso psíquico interno separado del cuerpo y del mundo externo. La vida y sus vivencias se expresan en el marco de un horizonte significativo que permite comprenderlas tal como se dan directa y atemáticamente, es decir, sin necesidad de poner en marcha un complejo proceso de descripción reflexiva. La fenomenología hermenéutica puede aprehender y articular conceptualmente esas experiencias a través de una repetición (Wiederholung) de la vivencia originaria. Véase también la entrada Erfahrung (die). [GA56/57, pp. 62, 65 (vivencia de la pregunta), 66 (sentido de las vivencias), 69, 70, 73, 98 (vivencia del mundo circundante), 99-100, 110 (fenomenología); GA58, p. 161; GA59, pp. 13, 15 (vivencia, psicología), 23-29 (vivir como vivencia), 25-26 (sentido de vivencia), 87-91 (destrucción del problema de la vivencia), 92, 107-110, 113, 121 (vivencia originaria), 130, 136 (aprehensión de la vivencia), 147, 63, 166 (comprensión), 168-169, 172; GA60, pp. 307, 311 (religiosa), 322-324; GA61, pp. 35-36, 38; GA17, p. 55; GA20, pp. 36-40 (estructuras de las vivencias), 132 (corriente de vivencias), 135 (intencionalidad), 352.] [LHDF]