Bedeutung

Bedeutung, signification, significado, significación, meaning

“Meaning” refers to a distinctor delimited signification that is capable of being remarked by a linguistic or non-linguistic expression. Such meaning involves particular entities or features being picked out in some way against a less determinate background of sense that is basic to Dasein’s understanding of the world.

Bedeutung — the word translated here as “meaning” — is a common word in German, and Heidegger uses it frequently in standard ways both to refer to the meaning of a word and to highlight that something is of relevance or importance (von Bedeutung). The former is close to his own more technical use of the term to mark — as it is called in the following — delimited meaning. Heidegger also routinely refers to a particular meaning of a word as its sense (Sinn), another common term that German-speaking philosophers — most famously, Frege — have sometimes contrasted with Bedeutung. For Heidegger these terms differ in nuance (see below) but are not completely distinct. As he puts it, delimited “meanings” (Bedeutungen) are always “sense-like” (sinnhaft, SZ 161).

Meaning (Bedeutung) is one of several terms Heidegger uses in Being and Time to describe features of the transformation of indeterminate background meaning or sense (Sinn) into distinct or delimited meanings capable of being marked by an expression. Heidegger specifically thematizes meaning(s) only briefly in connection with his discussion of discourse and language in §34. There he defines “meanings” tersely as “the articulated of what is articulable” (das Artikulierte des Artikulierbaren, SZ 161). By “what is articulable” he means the kind of meaning — which Heidegger calls sense (Sinn) — that is inherent in Dasein’s background awareness of the world as a whole. As Heidegger conceives it, this background sense has a certain structure or form, but is yet to be broken down into constituent parts. As “the articulated,” meanings are arrived at by articulation, the process of imposing order by developing and dividing up that overall background sense of the world. This articulation process encompasses what Heidegger calls discourse (Rede) and interpretation (Auslegung), finally resulting in “articulated” meanings that can be marked by words. In this process, as Heidegger describes it, the “whole of meaning” is broken down or “dissolved” into meanings, words “grow onto meanings” (SZ 161). (CHL)


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Grundbedeutung, signification fondamentale, significado-fundamental, significación fundamental, base meaning

Na tentativa de sondar as significações fundamentais das palavras e das palavras fundamentais, frequentemente nos deixamos orientar por representações inadequadas acerca da linguagem em geral, o que contribui para os juízos correntes e equivocados sobre a pesquisa em relação aos significados fundamentais. Não devemos pensar que as palavras fundamentais de uma linguagem possuiríam, originariamente, um significado fundamental puro e este viria a se perder e desfigurar com o passar do tempo. O significado fundamental e proveniente da raiz permanece, nesta perspectiva, oculto, e aparece somente nas assim chamadas “derivações”. Mas esta teoria já nos conduz a uma errância, pois pressupõe, justamente, que existiría em si o “puro significado fundamental”, do qual, então, outros significados seriam “derivados”. Essas representações errôneas, que (40) dominam ainda hoje nas ciências da linguagem, têm sua origem no fato de que a primeira reflexão sobre a linguagem, sobre a gramática grega, tenha se desenvolvido sob a guia da “lógica”, isto é, da teoria das sentenças declarativas, como teoria de proposições. De acordo com essa teoria, proposições são formadas de palavras, e as palavras designam “conceitos”. Estes últimos indicam o que é representado “em geral” na palavra. Este “geral” do conceito é, portanto, considerado como “o significado fundamental”. As “derivações” são particularizações do geral.

Quando, porém, em nossa investigação buscamos pensar o significado fundamental, somos guiados por uma compreensão completamente diversa da palavra e da linguagem. Entender que operamos uma, assim chamada, “filosofia de palavras”, a qual elabora cada coisa a partir do mero significado verbal, é, certamente, não apenas uma opinião muito cômoda, mas, também, uma visão muito superficial, de tal modo que não pode ser caracterizada senão como opinião falsa. O que chamamos de significado fundamental das palavras é o seu originário, que não aparece primeiro, mas por último, e que, também, nunca se mostra como uma formação separada, um exemplar que poderíamos representar como algo em si mesmo. O assim chamado significado fundamental vige escondido em todos os modos de dizer da respectiva palavra fundamental. (GA54PT:40-41)


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signification
significance

VIDE Sinn

Sinn originalmente significava “viagem, caminho”, mas agora corresponde aproximadamente, mas não exatamente, a “sentido”. Bedeutung corresponde a “significado”. A distinção de Frege entre Sinn como “sentido” e Bedeutung como “referência” não é usual no alemão, mas explora a derivação de Bedeutung e bedeuten, “significar etc.”, de deuten (auf), “interpretar; apontar para, indicar”. Bedeutung também quer dizer “significação, importância”. Bedeutsam é “significativo, relevante, importante”. Heidegger também usa Bedeutsamkeit, “significação, expressividade”. Ele deve muito a Dilthey, que usava estas palavras tanto para o que um sinal significa ou exprime quanto para o “significado” de uma totalidade complexa tal como uma vida, um processo histórico etc. Dilthey utiliza com frequência Sinn para o significado da totalidade — uma vida, uma sentença — e Bedeutung ou Bedeutsamkeit para o significado de suas partes — acontecimentos, palavras. No Heidegger inicial, significados, Bedeutungen, são componentes do sentido (GA1, 290). (O alemão usa Sinn mais do que Bedeutung para o “significado” de uma vida.) Bedeutsamkeit era para Dilthey uma “categoria de vida” central em contraste com o mundo natural.

Husserl fez distinção entre ” significar como ato (das Bedeuten ais Akt)” e Bedeutung como a ” unidade ideal da diversidade de atos possíveis”. Os atos subjetivos, que dão significado a expressões, são variáveis. Bedeutungen objetivos, porém, não podem mudar. A mudança linguística vê-se entregue à esfera da psicologia. Em GA1, Heidegger assume a separação feita por Husserl entre significado e linguagem natural. Posteriormente, a rejeita por considerá-la um ” platonismo banal” (GA17, 94; cf. GA21, 58ss). Com os conceitos de Dasein, existência, história etc., ele rejeita a Cila do “psicologismo” e a Caribde dos significados extemporâneos. Usa por vezes Sinn e Bedeutung indistintamente (p.ex., GA21, 357), embora Sinn tenda a referir-se mais à totalidade do que às suas partes. Enquanto Bedeutung frequentemente ocorre no plural, o plural Sinne é raro, exceto quando significa os cinco “sentidos” ou na expressão “perder os sentidos”. Sinn também significa o “sentido”, por exemplo, da beleza (cf. SZ, 137). (DH:172)


NT: Meaning of being (Seinssinn, Sinn von Sein), 1-6, 7fn, 11, 14-15, 17-21, 24,26-27, 37, 39, 55, 86, 93 (Bedeutung), 115, 123, 145, 152, 183, 194, 196, 200-201, 209, 211-213, 226, 228, 230-231, 234-235, 286, 303-304, 310, 314, 316, 323-330, 332-333, 346, 357, 370-374, 392, 397, 406, 419-420, 435-437. See also Question of being (BTJS)


NT: Signify, signification (bedeuten, Bedeutung also “significance” and “meaning,” the latter usually in reference to terms and expressions), 31, 87 (as worldly), 93 (of being as analogous), 161 (its whole related to meaning), 165 (categories of), 166 (and language) 168 (as context), 369, et passim. See also Discourse; Language; Meaning (BTJS)


Bedeutung (die), Bedeutsamkeit (die), bedeuten, bedeutsam: «significado», «significatividad», «significar», «significativo». Ya en las primeras lecciones de posguerra de 1919, La idea de la filosofía y el problema de la concepción del mundo, se afirma con rotundidad que «lo significativo es lo primario» (GA56/57, p. 73); una afirmación que, por su parte, contiene el germen de la llamada transformación hermenéutica de la fenomenología. La idea fundamental que atraviesa toda la obra de Heidegger y que, a su vez, constituye el núcleo de la hermenéutica filosófica en general es que nuestra relación con el mundo se basa primariamente en la comprensión de los nexos significativos que articulan la realidad y no en la percepción subjetiva de las propiedades de los objetos. Heidegger ilustra este nuevo y sugestivo modo de acceder al mundo a través de la «descripción» de una vivencia tan banal como la de ver la cátedra. «¿Qué vemos cuando miramos la cátedra?», pregunta provocativamente el joven profesor a sus atónitos estudiantes. «¿Superficies marrones que se cortan en ángulo recto? ¡De ninguna manera! (…) Esto es un cambio en la dirección de la mirada pura de la vivencia. Yo veo la cátedra de golpe, (…) en una orientación, en una iluminación, en un trasfondo» (GA56/57, pp. 70-71). Con este ejemplo se quiere llamar la atención sobre el hecho de que las cosas no se manifiestan primariamente según el esquema sujeto-objeto; éstas sólo nos resultan accesibles y comprensibles desde la pertinencia previa del sujeto a un mundo simbólicamente articulado, es decir, desde el horizonte de precomprensión del mundo inherente al ser humano. Así pues, la vivencia inmediata del mundo circundante no arranca de la esfera de objetos colocados ante mí y que percibo, sino del plexo de útiles de los que me cuido y comprendo. No es que primero veamos colores, superficies o formas de un objeto para posteriormente asignarle un significado; en realidad, de alguna manera ya comprendemos las cosas gracias a nuestra familiaridad con el mundo en que habitualmente vivimos. En resumen, formamos parte de un horizonte de sentido donde los significados se aglutinan como un todo estructurado holísticamente; en términos de Heidegger, en el estar-en-el-mundo el Dasein no percibe de manera aislada cosas singulares, objetos puros y entes ideales, sino que comprende significados que remiten los unos a los otros formando una compleja red de significados entrelazados; la totalidad de esos significados que articulan el estar-en-el-mundo en cuanto tal es lo que Heidegger denomina «significatividad», la cual constituye la condición ontológica de posibilidad de manifestación y descubrimiento de los entes. Con ello se consuma el paso del paradigma de la filosofía de la conciencia asentado en la percepción al paradigma de la hermenéutica basada en la comprensión. (GA56/57, pp. 70-73, 117; GA58, pp. 104, 106, 109, 113, 119; GA59, p. 33 (polisemia); GA60, pp. 13, 14 (≠ objeto), 16 (≠ valor); GA61, pp. 11, 90, 149; NB, p. 21 (mundo comparece en carácter de significatividad); GA63, pp. 11, 86, 89, 93-104 (significatividad como modo de comparecencia del mundo), 96, 101; GA20, pp. 74, 116, 196, 272, 274-278 (mundo), 291-293, 304 (cuidado), 360, 370, 375; GA21, pp. 14-15, 53-56 (Husserl), 135-161 (λόγος: estructura fundamental, significado), 144-148 (estructura del como = comportamiento primario = modo de ser = comportamiento significativo), 370, 375; GA24, pp. 280, 370, 419; SuZ, pp. 83-88, 110-11, 123, 129, 143 (comprensión), 161, 166 (doctrina del significado enraizada en la ontología del Dasein), 186-187, 192, 343, 366 (temporalidad), 414.) (LHDF)


Sinn.’ In view of the importance of the distinction between ‘Sinn’ and ‘Bedeutung’ in German writers as diverse as Dilthcy, Husserl, Frege and Schlick, we shall translate ‘Sinn’ by ‘meaning’ or ‘sense’, depending on the context, and keep ‘signification’ and ‘signify’ for ‘Bedeutung’ and ‘bedeuten’. (The verb ‘mean’ will occasionally be used to translate such verbs as ‘besagen’, ‘sagen’, ‘heissen’ and ‘meinen’, but the noun ‘meaning’ will be reserved for ‘Sinn’.) On ‘Sinn’, see H. 151, 324; on ‘Bedeutung’, etc., see H. 87, and our note 3, p. 120 below. (BTMR:1)