Giachini & Stein
O sentido pleno de um fenômeno abrange seu caráter intencional referencial, seu caráter intencional de conteúdo e seu caráter intencional performativo (“intencional” deve ser compreendido aqui de modo bem formal, deixando de lado seu sentido referencial teórico especialmente acentuado, significação especial esta que facilmente sugere a apreensão da intencionalidade como sendo “ter algo em mente”, ou correlativamente “ser intencionado como”). As características de sentido mencionadas não podem ser tomadas e ordenadas em uma composição ou sucessão somativa, mas têm seu sentido apenas e precisamente em um nexo estrutural a cada vez diverso de acordo com os níveis de experiência e os direcionamentos, onde o nexo e o devido deslocamento de sentido não devem ser compreendidos como “resultado” e nem como um “algo paralelo” momentâneo, mas como o elemento verdadeiro e próprio que se anuncia em articulações fenomenológicas das características de sentido. Esse elemento verdadeiro e próprio, por seu lado, só pode ser ele mesmo compreendido como a pré-estrucção (Praestruktion) da própria existência, levada a efeito na respectiva facticidade da vida, em uma apropriação de si, ou seja, na pré-estrucção de abrir (33) e manter aberto o horizonte de expectativa concreto, postado na preocupação, constituído por todo e qualquer contexto de atuação como tal.
Original
Der volle Sinn eines Phänomens umspannt seinen intentionalen Bezugs-, Gehalts- und Vollzugscharakter (»intentional« muß hier ganz formal verstanden werden unter Abstreifung eines besonders betonten theoretischen Bezugssinnes, welche besondere Bedeutung die Fassung der Intentionalität als »Meinen von« beziehungsweise korrelativ »Vermeint-sein als« besonders leicht suggeriert). Die genannten Sinncharaktere dürfen nicht in einem summativen Mit- oder Nacheinander genommen und geordnet werden, sondern sie haben ihren Sinn nur und gerade in einem jeweils nach den Erfahrungsstufen und Richtungen verschiedenen Strukturzusammenhang, wobei der Zusammenhang und die sinngemäße Verlagerung nicht als »Resultat« und nicht als ein momenthaftes »Daneben«, sondern als das Eigentliche zu verstehen sind, das sich in den phänomenologischen Artikulierungen der Sinncharaktere bekundet. Dieses Eigentliche selbst ist wiederum nur zu verstehen als die in der jeweiligen Faktizität des Lebens in selbstlicher Aneignung vollzogene Praestruktion der eigenen Existenz, das heißt des Auf-schließens und Offenhaltens des konkreten bekümmerungshaf-ten Erwartungshorizonts, den jeder Vollzugszusammenhang als solcher aujsbildet.