Categoria: Gesamtausgabe

Para um autor que, ao conceber o rumo da sua Edição integral (Gesamtausgabe), a caracterizou com o lema Wege, nicht Werke (caminhos, não obras) … (Irene Borges-Duarte)

  • Der Satz vom Grund (1955–1956), ed. P. Jaeger, 1997, VIII, 192p. / Le Principe de raison, trad. A. Préau, Paris, Gallimard, coll. « Tel », 1983. (GA10FR) / O Princípio do Fundamento. Tr. Jorge Telles Menezes. Lisboa: Instituto Piaget, 1999. (GA10PT) / La Proposición del Fundamento. Tr. Félix Duque y Jorge Pérez de Tudela. Barcelona:…

  • CartaHumanismo O acontecimiento do ser (Ereignis) é o que permite ao pensar pertencer ao ser e escutá-lo. O ser se apropria de sua essência de modo destinal, como um evento de doação e querer essencial. CartaPrologo Questiona-se como a “virada” (Kehre) no pensamento de Heidegger aconteceu e como deve ser pensado. TempoHistoria I O tempo histórico não é apenas uma…

  • As referências aos deuses em Heidegger e Hölderlin giram em torno de: Ausência e espera (no mundo moderno, os deuses fugiram). Poesia como mediação (os poetas nomeiam o divino). O “último deus” (uma figura pós-metafísica do sagrado). A morte de Deus (em Nietzsche, como fim da metafísica tradicional). Esses temas mostram uma transformação na relação com o divino, onde o sagrado não…

  • CartaHumanismo Nossos termos “possível” e “possibilidade” são pensados em oposição à “realidade”, baseados em uma interpretação metafísica do ser como actus e potentia. Essa distinção está ligada à diferença entre existentia e essentia. A “força silenciosa do possível” não se refere a uma possibilitas abstrata, mas ao próprio ser, que capacita o pensar e a essência humana. NiilismoEuropeu I Nietzsche questiona se o…

  • O “céu” em Heidegger está sempre vinculado à Quaternidade (Geviert) – terra, céu, divinos e mortais –, representando o espaço aberto, o clima, a luz e o tempo. Ele simboliza a dimensão do habitar humano, onde o homem mede sua existência entre a terra e o céu. Nas obras de arte e na linguagem, o céu aparece como…

  • Esses tópicos destacam a centralidade do conceito de “mortais”, especialmente em sua relação com o habitar, a morte, o cuidado e a Quaternidade (terra, céu, divinos e mortais). ConstruirHabitar I Definição e Essência dos Mortais: O habitar é a maneira como os mortais existem na terra. (ConstruirHabitar I) No habitar reside o ser do homem,…

  • FenoTeo A essência do homem é determinada pelo fato de ser um ser vivo que “tem a linguagem” (zoon logon echon). O homem age na medida em que “tem a linguagem”. A questão da existência do homem e sua definição está em jogo no debate entre concepções técnico-científicas e hermenêutico-especulativas da linguagem. CartaHumanismo A essência…

  • CartaHumanismo A essência extática do homem reside na ex-sistência, distinta da existentia metafísica. A essência do divino pode parecer mais próxima que a estranheza dos seres vivos, considerando uma proximidade que envolve distância essencial. O ser está mais próximo do homem que qualquer ente, mas essa proximidade permanece distante para o homem, que sempre se…

  • 1. Carta sobre o Humanismo O ser não é Deus nem fundamento do mundo, mas está mais próximo do homem que qualquer ente. O pensamento representa o ente como tal, mas nunca o ser como tal. A pergunta pelo ser ainda é uma pergunta pelo ente, mesmo na filosofia crítica de Descartes e Kant. 2.…

  • “A consciência natural provará ser apenas conceito do saber ou saber não-real” Revela-se como uma forma limitada e imediata de conhecimento Confunde seu saber aparente com a verdade filosófica Seu caminho é negativo porque desfaz suas certezas iniciais “Esta é a visão unilateral e limitada que a consciência natural tem” Compreensão parcial e distorcida do…

  • Nichts O “nada” não é um conceito negativo, mas o modo como o ser se retira, permitindo ao ente aparecer. O nada não é negação subjetiva, mas está ligado ao ser como desvelamento/ocultação. Niilismo em Nietzsche: o nada surge quando os valores supremos perdem sentido, mas não é “aniquilação”. Angústia (em Heidegger) revela o nada como o horizonte do ser,…

  • 1. Carta sobre o Humanismo (CartaHumanismo) A metafísica pensa o ser do ente, mas não a diferença entre ser e ente. O ser ainda aguarda ser digno de ser pensado pelo homem. A essência humana é reduzida à animalitas pela metafísica, sem considerar sua humanitas. O esquecimento do ser se manifesta no tratamento do ente como objeto, confundindo ser…

  • A metafísica esquece a verdade do ser ao focar apenas nos entes. A linguagem é a morada do ser, mas a modernidade a reduz a um instrumento. Técnica e niilismo surgem do abandono do ser. A tarefa do pensamento é retornar à questão do ser, não para resolvê-la, mas para nela habitar. Verdade (aletheia) não é correção, mas desvelamento—o claro…

  • Logos em Heidegger não é apenas “razão” ou “discurso”, mas o acontecimento originário que reúne e desvela o ser. Na tradição metafísica, o Logos foi reduzido a lógica (enunciado, juízo), perdendo sua conexão com a aletheia (desvelamento). Repensar o Logos significa retornar à sua essência como reunião (Versammlung) e fundamento do ser. 1. FenoTeo Logos e legein significam simultaneamente pensar e falar, mas essa identidade não foi suficientemente discutida. A interpretação grega…

  • NiilismoSer “Ser mesmo” oculta a diferença ontológica e a impensada Aletheia como desocultamento. CaminhoLinguagem A tradução interpreta os modos de mostrar (semeia, symbola, omoiomata) a partir do desocultamento (Aletheia), mas não considera sua diversidade. NiilismoEuropeu A sofística de Protágoras pressupõe o desvelamento do ente, baseado na interpretação grega do ser como presença e da verdade como Aletheia. EssenciaVerdade…

  • […] A preparação desse seminário resultaria frutífera sobretudo para mim. Foi aí que me daria conta — levado primeiro mais por um pressentimento do que por uma compreensão fundada da coisa — do único essencial, a saber, que aquilo realizado em relação à fenomenologia dos atos de consciência como o dar-se a ver dos fenômenos…

  • Os mortais são os homens. São assim chamados porque podem morrer. Morrer significa: saber a morte, como morte. Somente o homem morre. O animal finda. Pois não tem a morte nem diante de si, nem atrás de si. A morte é o escrínio do Nada, do que nunca, em nível algum, é algo que simplesmente…

  • Com certeza, surgiram com o tempo ponderações quanto a essa definição da verdade (Auffassung der Wahrheit) e, com efeito, isso aconteceu na medida em que se começou a duvidar de se, afinal, nossa representação (Vorstellen) alcançaria o ente mesmo e não permaneceria, antes, encerrada na esfera de sua própria atividade, ou seja, no âmbito da…

  • O conhecimento historiológico não nos leva para dentro da história dos pensamentos que guiam o mundo. O conhecimento historiológico representa o que foi pensado anteriormente como algo passado, oferece evidências sobre o passado, mas ainda não atesta nenhuma historicidade. Mesmo quando as representações sobre o passado são historiológica e filologicamente corretas, e portanto certas dentro…

  • A ideia de que o pensamento seguiu a natureza até chegar à energia atômica já é mais dominante [bartender] do que o poder da energia natural, assim como qualquer outro pensamento sobre a natureza, e tem sido assim desde o início. Tais pensamentos não são fabricados inicialmente pelo nosso pensamento mortal; ao contrário, este último…

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

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