GA9 (EF) – ser-aí

Mundo como totalidade não “é” ente, mas aquilo a partir do qual o ser-aí se dá a entender a que ente pode dirigir-se seu comportamento e como se pode comportar com relação a ele. O ser-aí “se” dá a entender a partir de “seu” mundo quer então dizer: neste vir-ao-encontro-de-si a partir do mundo o ser-aí se temporaliza (zeitigt) como um mesmo, isto é, como um ente que foi entregue a si mesmo para ser. No ser deste ente se trata de seu poder-ser. O ser-aí é de modo tal que existe em-vista-de-si-mesmo. Se, porém, o mundo é aquilo em cuja ultrapassagem a mesmidade primeiramente se temporaliza, então ele se mostra como aquilo em-vista-de-que o ser-aí existe. O mundo tem o caráter fundamental do em-vista-de… e isto no sentido originário de que é ele que primeiramente oferece a possibilidade interna para cada “em-vista-de-ti”, “em-vista-dele”, “em-vista-disso” etc. Aquilo em-vista-de-que, porém, o ser-aí existe, é ele mesmo. À mesmidade pertence o mundo; ele está essencialmente referido ao ser-aí. (MHeidegger SOBRE A ESSÊNCIA DO FUNDAMENTO GA9)

Excertos de

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

Twenty Twenty-Five

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