GA89 (2021:443-444) – Dasein – Espaço e corporeidade

Segundo “Ser e tempo”, 108 e 56, 137; Carta sobre o humanismo, 13-18

O que significa “espacialização do Dasein em si já espacial em sua ‘corporeidade’”?

Como é que a espacialidade do Dasein — concede a corporeidade e se desdobra nela.

A espacial idade do Dasein desdobra-se em sua corporeidade vital. O que significa esse “desdobrar”?

láto não significa nem que o Dasein se localiza, nem que ele se encarna no corpo vivo — nem significa que a espacialidade só seria constituída pela corporeidade vital.

Atentemos para o seguinte: o corporar — não é nenhum mero sistema funcional de sensações!

Com o Dasein, o corpo não apenas é “transcendido” (Ströker, 202) — mas de antemão já retido na clareira (mas como?) — que guarda o Dasein — como “algo espacial” — e confere ao corpo vivo a sua espacialidade e o seu desdobramento.

“Espacialização” não pode significar em Ser e tempo, segundo os §§ 22-24, que o Dasein é primeiro “espacial” — o que ele enquanto Dasein de antemão não é

— mas —

X

Fatal: o ponto de partida junto ao sujeito, à consciência e ao sujeito corporal.

[Disposição — jogado —] “Facticidade do ser-assim corporal”, q73.

A espacialidade do Dasein — sua determinação não se reporta a uma “consciência espacial objetiva pura”.

Na espacialidade do Dasein | auto-inicial | jogado — no mesmo sentido — isto é, ekstaticamente ser-no-mundo — habitar.

[Nenhuma artimanha — mas — Dasein no uso do acontecimento apropriador].

“O espaço está onde o corpo vivo está”, “para lá próximo o corpo vivo como corpo, que move a si mesmo, constitui o espaço”, “além disto” “só na consciência dessa capacidade de movimento” o corpo vivo pode “ter em geral o espaço de maneira representacional, objetiva”, 181.

186 do início, cf. 4.

“Ficção do vaso” como “ficção da fenomenologia da consciência natural do espaço”, 188.

Pergunta acerca da relação entre corpo físico e espaço, “levando em conta aquilo que é encontrável de maneira efetivamente fenomenal na consciência natural do espaço”, 189 et seq.

É preciso diferenciar: coisa em coisa: água no copo — de coisa no espaço — | o continente mesmo no espaço — [espaço é como se apresentando na coisa!!], 191.

192 et seq.

O erro fundamental (determina-se por meio da prevalência da ligação sujeito-objeto, “consciência intencional”).

“O espaço é, na medida em que o corpo vivo é”.

“O corpo vivo é espacial sob o modo da constituição do espaço”, 192.

(Husserl, Hartmann)

“Buscar este sujeito lá, onde ele precisa ser encontra em sua ligação originária com o espaço — em sua corporeidade vital”, 195 et seq.

“Corporeidade vital do sujeito”!

“Sujeito corporal”!! / e Dasein??