GA66:57 – a experiência fundamental

Casanova

1) não é realizada por indivíduos quaisquer, mas por “singulares”, dis-tintos. Esses singulares, porém, pertencem como traçados ao seer, ainda menos do que toda e qualquer “comunidade” eles nunca são “por si” “de maneira ego-ísta”.

2) A experiência fundamental, por isto, também não é “realizada” no sentido de que seria ideada, imaginada e levada a termo a partir de fragmentos soltos pelo “singular”, mas

(135) 3) ela acontece apropriativamente, (é) e arrebata um singular para o interior do fundamento por ela aberto.

4) A experiência fundamental também é consequentemente diversa – sempre de acordo com a essenciação originária, inicial e não inicial do ser. Na era da metafísica, a experiência fundamental só pode se fazer valer como visão prévia do ente na totalidade e como projeto de sua entidade enquanto φύσις que se fixou.

Em termos modernos, essa experiência fundamental é dirigida expressamente pela visão voltada para o sujeito. Ela experimenta o ente na totalidade como “vida” – os idealistas, Schopenhauer, Nietzsche; (Leibniz).

Experiência fundamental é um acontecimento apropriativo do homem. O homem acontece apropriativamente e é desapropriado nela de sua essência em meio ao acontecimento.

Por isto, contudo, temos a aparência inevitável no interior do domínio do animal rationale, de que esse domínio seria um “modo de vivência” e uma “coisa” do homem – “antropologismo”.

Boutot

Emad & Kalary

Original

Excertos de

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

Twenty Twenty-Five

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